sexta-feira, 12 de junho de 2009

CBA atenta ao meio ambiente e à sustentabilidade



A partir de dezenas de projetos, a empresa reaproveita materiais, preserva a natureza e compartilha os benefícios com toda a população

Giuliana Reverete

Pensar em meio ambiente, projetos de educação e cultura, e integração com a sociedade é pensar CBA – Companhia Brasileira de Alumínio. A empresa é uma das que mais investe e desenvolve projetos de reaproveitamento de materiais e se preocupa com ações de sustentabilidade em seu sentido real – usufruir do presente sem desperdiçar ou esgotar o que será preciso no futuro.
Na unidade CBA de Alumínio, há cerca de 15 quilômetros de São Roque, um Centro de Convivência é um dos protagonistas de tantos projetos. A começar pelo auditório e biblioteca que recepcionam visitantes – na maioria alunos de toda a região. Na semana em comemoração ao Dia do Meio Ambiente não faltaram atividades. Alunos puderam conhecer a empresa, o processo de limpeza da água, assistir palestras, teatro, simulações de processos da fábrica e exposições. De acordo com o coordenador de meio ambiente da CBA, Antonio Carlos Raposo, o aproveitamento já começa por aqui: “Tudo é desenvolvido e apresentado pelos próprios funcionários. São eles que fazem as palestras, monitoram visitas, colhem informações para divulgá-las aos nossos públicos”, afirmou. Na biblioteca, logo a frente, estão mais de trezentos livros relacionados ao meio ambiente disponibilizados para consultas. “As mesas são feitas com material das nossas próprias embalagens, nada é descartado. Quando os móveis estiverem bem gastos, a madeira é novamente triturada e servirá de matéria prima para outros produtos”, acrescentou.
Mensalmente, uma programação atrai diversos públicos. No dia 22 de maio para comemorar o dia do apicultor, a empresa abriu as portas para estudantes conhecerem os processos de fabricação natural do mel. “Temos um apiário próximo a empresa para onde levamos as abelhas que ficam na região da fábrica. Lá, todo o processo de fabricação do mel é acompanhado. Os alunos entendem como funciona, podem ver a abelha rainha e experimentam o mel direto do favo. É a união de aprendizagem juntamente da natureza”, destacou Raposo.
Outras atividades podem estar ou não relacionadas a datas comemorativas. “Tivemos a semana da mulher, no qual a nutricionista da empresa ensinou como reaproveitar alimentos e preparar comidas ecológicas. Geralmente os grupos passam o dia aqui, compartilham das nossas refeições e desfrutam do espaço”. Segundo Raposo, a maior preocupação da CBA é aliar o meio ambiente à educação e cultura. “É uma forma diferente, divertida e muito proveitosa - as crianças aprenderem brincando, repassam os conhecimentos e entendem a natureza de forma lúdica”, destacou. Mais de 116 mil pessoas já passaram pela empresa em apenas 1 ano e meio. “Isso tudo é muito positivo e interativo, é uma troca entre colaboradores e público”.
Além dos projetos, há diversas curiosidades que embelezam e também ensinam. Há uma piscina em forma de mapa do Brasil, com a divisão de estados e uma ponte para atravessá-la que representa a exata localização do trópico de capricórnio que passa entre São Roque e Sorocaba. “É uma representação da realidade”, enfatiza Raposo.
A fábrica possui ainda um relógio de sol, uma rosa dos ventos feita em mármore, viveiro de mudas nativas, que depois são plantadas nas áreas ao redor, pertencentes à CBA, folhas e hortaliças, frutas nativas ou exóticas e horta educativa que ao estar pronta para consumo são doadas para instituições. “Tudo é feito naturalmente. É uma forma de mostrar que podemos ter nossos produtos cultivados naturalmente, sem agrotóxicos. Temos que visar a sustentabilidade. A horta urbana, por exemplo é uma forma de quem não tem quintal ainda assim não ficar de fora. Nela, utilizamos as embalagens de produtos para plantar. Não tem desculpa, qualquer pessoa pode ter sua horta em casa”, incentivou.
E de tudo isso a população pode usufruir. “Os eucaliptos plantados, por exemplo, são excelentes captadores de CO2 que tanto polui e corrompe a atmosfera. Tudo aqui tem um fundamento, uma comprovação científica”, reforçou.
Nesta área, de cerca de 50 mil metros quadrados, também se reaproveita cada folha, literalmente. “Isso desde a varredura. As folhas viram adubo, através da compostagem, e da areia será feito cimento. A fábrica tem uma infinidade de processos de preservação. Temos equipamentos que medem a qualidade do ar na região, temos represa de captação de águas pluviais que são tratadas e reaproveitadas, temos tratamento de água potável, entre tantas outras coisas”.
O Centro de Convivência fica aberto à visitação do público em horário comercial, onde os visitantes podem desfrutar de uma bela aula de geografia, história, cultura e meio ambiente, além de degustar frutas ou serem beneficiados com hortaliças e plantas nativas. Um convite à reflexão e aprendizado, pensando sempre no hoje e preservando o futuro. “E para cada visita que recebemos dos grupos uma nova árvore é plantada no nosso jardim”, finalizou.

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