No Dia Mundial do Meio Ambiente, são várias atividades para conscientizar as pessoas sobre a importância de conservar a natureza, que está sendo tão destruída nesses tempos de hoje. A proteção do mundo onde a gente vive tem que ser feita todo dia, o tempo todo, não é só hoje, só essa semana, só quando tem data comemorativa.
Um dos problemas sérios que a gente enfrenta é a poluição do ar e na avenida Paulista no início da tarde acontece uma ação para chamar a atenção para esse problema.
O meio ambiente entrou na pauta de quem trata da nossa saúde. A Sociedade Brasileira de Cardiologia montou um estande no vão central do Masp para falar dos males da poluição para o nosso coração. Um equipamento que mede o nível de poluição no ar registrava 15.1, que é uma média boa. Acima de 50 quer dizer que o ar já está comprometido.
Mais adiante, as pessoas fazem um teste que é uma espécie de teste do bafômetro para medir a quantidade de monóxido de carbono, CO2, que sai dos nossos pulmões. Os cardiologistas dizem que viver em uma cidade como São Paulo é o equivalente a fumar dois cigarros por dia. E quem trabalha no trânsito mesmo, é o equivalente a fumar quatro cigarros por dia.
Na manhã desta sexta-feira, a repórter Natália Ariede acompanhou as crianças que estiveram na represa Billings para dar o exemplo de como preservar a natureza.
Em ônibus híbridos, movidos a bateria, alunos de dez escolas de Diadema se reuniram no parque ecológico Vitor de Araujo Alves. A área antes, era tomada pelas águas da represa Billings. Fotos mostram como era o lugar há 40 anos. “Onde nós estamos hoje era um braço, o braço da Billings chegava até aqui. O assoreamento da ocupação do solo nas últimas décadas fez com que a gente tivesse que caminhar 1.500 metros do ponto onde estamos hoje para chegar até a represa”, diz Rogério Menezes, secretário do Meio Ambiente.
Os estudantes tomaram as ruas do Jardim Eldorado, levando balões e cartazes. A ideia não é apenas deixar o céu mais colorido. Os balões são biodegradáveis, e dentro deles, há sementes de árvores da mata atlântica. Soltos aqui, eles levam a esperança de um mundo mais verde. “A bexiga vai estourar e a semente vai cair na terra e vai nascer as raízes e depois vai nascer um pé de ipê”, diz menina.
A manhã ao sol foi divertida, mas para essas meninas, também é um momento de pensar nas pequenas atitudes do dia-a-dia. “Quando a gente vê alguém jogando papel no chão a gente fala para ele pegar porque quando a gente crescer os nossos filhos não vão ter isso que a gente tem hoje”, diz criança.
Hoje a tarde tem uma programação especial por causa do Dia do Meio Ambiente. Às 14h, na Sé, tem o evento da ONG Educa São Paulo. Ela vai distribuir vassouras para a população ajudar a varrer o chão e a recolher o lixo. E também a aprender a não jogar nada no chão. É o projeto “Gari por um dia”.
Uma bicicleta que carrega passageiros, é um eco-táxi. Já existe em alguns países e agora aqui em São Paulo. É para rodar no centro da cidade, uma iniciativa da SOS Mata Atlântica, para carregar pessoas gestantes e idosas. Detalhe: o rapaz que dirige carrega uma máscara para não sofrer os males da poluição.
edição: SPTV
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