sexta-feira, 5 de junho de 2009


O dia 5 de junho é lembrado em todos os países como o dia mundial do meio ambiente, desde que a Organização das Nações Unidas - ONU, em 1972, realizou a sua primeira conferência sobre o tema: a Conferência sobre o Ambiente Humano, conhecida como Conferência de Estocolmo. O dia ou a semana em torno de 5 de junho é usada por muitas pessoas e organizações para celebrar o milagre da Vida, a beleza da Natureza, e ao mesmo tempo alertar sobre os riscos à própria sobrevivência do ser humano se o ambiente continuar a ser degradado, poluído, desrespeitado, visto como obstáculo aos nossos desejos.

Naquela conferência, a ONU estabeleceu uma Declaração sobre o Ambiente Humano, com 26 princípios, e um Plano de Ações que deveriam orientar as atitudes humanas, as atividades econômicas e as políticas de forma a garantir maior proteção ambiental. A realização da Conferência da ONU foi motivada pelos problemas ambientais que ganhavam cada vez mais destaque nos anos 60, mas que continuam a afetar a integridade das pessoas e dos demais seres vivos.

De fato, nosso querido planeta Terra anda passando por maus pedaços... Rios poluídos, fumaças e substâncias tóxicas sendo jogadas no ar, devastação de florestas, alimentos contaminados por agrotóxicos, extinção de espécies animais e vegetais, aquecimento global em função da emissão de gases resultantes do uso excessivo de combustíveis fósseis e do desmatamento... Associado a tudo isso existem milhões de seres humanos passando fome, sem ter moradias ou saneamento em condições adequadas, sofrendo com as injustas situações do “desenvolvimento”. Os processos associados a tanta degradação ambiental e social, formas “discretas” de guerra, insegurança e violência, acentuaram-se nas últimas décadas na medida em que limites ecológicos, culturais e éticos foram menosprezados em favor da materialização e da mercantilização da Vida. É, a Vida nesse planeta que ESTÁ EM PERIGO!

Tais problemas estavam e estão vinculados às características com que diferentes países e grupos humanos buscam para atender suas necessidades e desejos, sua busca por sobrevivência e qualidade de vida. É comum denominar essa busca como desenvolvimento ou busca pelo progresso. Entretanto, a continuidade e o agravamento dos problemas ambientais, da pobreza, da violência, entre outros desafios mundiais estão vinculados a estilos, tecnologias e sistemas econômicos de desenvolvimento que privilegiaram o uso ilimitado de recursos naturais, a concentração de renda, o acumulo material. O mundo globalizado caminha no sentido de “padronizar” formas de consumo que demandam alto uso de energia e recursos naturais, que vão sendo esgotados na medida em que se “consome” tudo que a diversidade da natureza apresenta.

Em 1992, foi realizada a Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro, conhecida como Rio-92. Foi uma tentativa de analisar porque o plano e a declaração de Estocolmo não tinham surtido o efeito de proteção do meio ambiente como se esperava. Uma conclusão de consenso entre os representantes de mais de 170 países e vinte mil participantes dos eventos, inclusive do Fórum Global-92, conjunto de eventos paralelos que reuniram 20.000 pessoas de todo o mundo: é preciso rever o conceito de progresso, de desenvolvimento. Desde então disseminou-se a noção do desenvolvimento sustentável, ou seja processos que permitam a sociedade humana atender suas necessidades de alimentação, habitação, saúde, educação, etc sem prejudicar a integridade e o funcionamento do ambiente. Isso exige também a visão de que o ambiente não é obstáculo ou meramente a “fonte” de recursos naturais; enfim, exige uma atitude de cuidar do ambiente por ser esse fonte de bens (água, madeira, fibras, plantas medicinais ),mas também por abrigar outras espécies vivas, e que tudo isso depende também do funcionamento adequado dos serviços ambientais (por exemplo a circulação de águas, o sistema climático e a produção de oxigênio, para os quais a presença de vegetação é fundamental; a biodiversidade, etc).

Cuidar do ambiente implica tanto em preservar (evitar qualquer interferência humana) como conservar (ter uma atitude responsável, ao usar o ambiente de forma que o mesmo mantenha a capacidade de se “regenerar” e sem perder a sua vitalidade e diversidade de espécies). Cuidar das áreas de mananciais ou de Mata Atlântica, por exemplo, é importante tanto para garantir águas para todos como para proporcionar, para a população local condições dignas de qualidade de vida e emprego em atividades de ecoturismo, de usos sustentáveis de bens florestais (flores, plantas medicinais, aromáticas, apicultura, por exemplo). Significa encontrar formas e áreas de preservação, conservação e desenvolvimento sustentável.

A Constituição brasileira, em seu artigo 225, diz que todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, cabendo a todos e ao Poder Público o dever de preserva-lo e defendê-lo para as presentes e futuras gerações.

Nossos direitos e nossos deveres são importantes demais para que sejam lembrados ou celebrados somente em determinado dia do ano. Cuidar da vida e exercer nossas obrigações e direitos, zelando para que os ambientes naturais, rurais e urbanos possam ser fonte de saúde, de emprego, de qualidade de vida são questões para os 365 dias de cada ano de nossas vidas.

Nós do Vitae Civilis – Instituto para o Desenvolvimento, Meio Ambiente e Paz, uma organização não-governamental (ONG), sem fins lucrativos com sede em São Lourenço da Serra, nos dedicamos à sensibilização de pessoas e associações e ao seu engajamento, por meio de ações participativas, na construção de sociedades sustentáveis, ou seja, sociedades que conciliam o desenvolvimento humano, em todas as suas dimensões (econômica, cultural, social etc.), associado à conservação ambiental, tendo democracia e justiça social como base.





Cuidar é a melhor forma de preservar


No dia 05 de junho comemora-se o dia do meio ambiente.

A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.

A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, onde a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, onde a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.

Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.

A importância da data é devido às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.

A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da secretaria especial do meio ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.

Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies animais.

A política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.

É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.

E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.




HC-SP promove ações com pacientes para marcar Dia do Meio Ambiente

São Paulo - O Instituto Central do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), realiza amanhã uma exposição para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente e chamar a atenção sobre os problemas ambientais. Funcionários do instituto confeccionaram animais e objetos decorativos com embalagens de medicamentos e de produtos alimentícios recicláveis utilizados na assistência ao paciente internado. Pacientes e pessoas que circulam pelo Prédio dos Ambulatório terão acesso a materiais informativos.

As atividades também incluem a exibição de vídeo educativo, apresentação de pôsteres intitulada Água na palavra da mulher, de trabalhos de Origami realizados por pacientes e palestra. A Caravana da Alimentação, criada pela Divisão de Nutrição, vai visitar as unidades de internação e contar histórias sobre reciclagem, aquecimento global e escassez de água para os pacientes. A exposição de animais feitos com embalagens de medicamentos acontecerá das 11h às 12 horas e será acompanhada de palestra que retratará os prejuízos decorrentes da destruição da formação vegetal no Brasil.


ÁGUA: SE NÃO RACIONALIZAR, VAI FALTAR


Neste 5 de junho, dia do Meio Ambiente, é importante lembrarmos alguns dados que refletem a difícil situação mundial em relação ao uso dos 2,5% de água doce disponíveis no planeta. Segundo relatório da Unesco, órgão da ONU para a educação e responsável pelo Programa Mundial de Avaliação Hídrica, mais de um sexto da população mundial, ou o equivalente a 1,1 bilhão de pessoas, não tem acesso ao fornecimento de água doce.

Dos exíguos 2,5% de água doce existentes no mundo, porém, apenas 0,4% estão disponíveis em rios, lagos e aqüíferos subterrâneos – a Terra possui cerca de 1,39 bilhões de km 3 de água, distribuídos em mares, lagos, rios aqüíferos, gelo, neve e vapor. A situação tende a piorar, com o desmatamento, a poluição ambiental e as alterações climáticas dela decorrente: estima-se que será reduzido em um terço o total de água doce disponível no mundo. Enquanto isso, ações que poderiam reduzir o desperdício desse líquido cada vez mais raro e, portanto, precioso, demoram a ser tomadas pelas diferentes esferas governamentais.

Sabe-se que o maior consumo de água doce é na agricultura, responsável por 69% do uso, e que as grandes metrópoles têm edificações com sistemas hidrossanitários (bacias e válvulas sanitárias, torneiras, chuveiros, entre outros) gastadores.

Ações globais e estruturais, como a irrigação por gotejamento, em vez da usual por aspersão, e o incentivo à implantação de programas de uso racional da água economizariam milhões de metros cúbicos, evitando assim a necessidade de novos reservatórios de água, caros e que prejudicam o meio ambiente, ao derrubar matas ciliares com o alagamento.

As medidas de incentivo à troca de equipamentos gastadores por outros, economizadores – como bacias e válvulas que consomem 6 litros por acionamento, em vez dos 12 ou até mais de 20 litros por acionamento consumidos pelos equipamentos defasados, a instalação de arejadores e restritores de vazão em torneiras e chuveiros, entre outros, são instrumentos bem-sucedidos de diminuição do consumo.

Os equipamentos economizadores estão disponíveis – e obrigatórios, por norma da ABNT - em nosso país desde 2003. Programas racionalizadores já foram adotados em Nova York e Austin, nos EUA, e Cidade do México. Nova York instalou, entre 1994 e 1996, mais de um milhão de bacias sanitárias economizadoras, com incentivo aos moradores e empresários para as trocas, e passou a poupar 216 milhões de litros de água por dia.

Enquanto isso, no Brasil temos campanhas esporádicas para diminuir o consumo de água, rapidamente abandonadas assim que acaba a eventual seca e os reservatórios estão cheios. Isto foi o que aconteceu em São Paulo , em 2004, quando os cidadão foram premiados com desconto de 20% em suas contas de água se atingissem as metas de redução. Alguns prédios públicos também trocaram suas instalações hidrossanitárias gastadoras por outras, economizadoras. Há, porém, a necessidade de implementarmos programas duradouros e permanentes de incentivo à redução do consumo de água.

A concessionária Sabesp, que atende a maior parte dos municípios paulistas, por exemplo, desenvolve atualmente um projeto que custará cerca de R$ 100 milhões para trocar dutos antigos, cuja deterioração provoca vazamentos e perdas de água estimados em 34% do total produzido. Embora louvável, a preocupação da concessionária paulista em diminuir suas perdas e, portanto, aumentar o lucro de seus acionistas, deveria se traduzir também em ações que beneficiassem o consumidor final e o contribuinte diretamente, como os programas de uso racional da água e o incentivo à troca de equipamentos obsoletos por outros, economizadores.

O governo federal, por sua vez, poderia desenvolver programas de educação e incentivo aos agricultores que adotassem o método de gotejamento na irrigação, poupando outros essenciais milhões de metros cúbicos de água. Assim, projetos como o da transposição das águas do rio São Francisco, com investimento estimado em cerca de R$ 4,5 bilhões pelo governo federal, poderiam ser melhor aproveitados. A implementação desses programas, de racionalização do uso da água e da irrigação por gotejamento, resultaria em benefícios econômicos, sociais e ambientais para a sociedade como um todo.



ÁGUA CRISTALINA

Água Cristalina, água cristalina
Nascendo do veio da pedra
Forma as cachoeiras
Água cristalina!

Água cristalina, água cristalina
Nascendo do seio da terra
Vai formando os rios
Água cristalina!

Ao caír na terra
Chuva boa encerra
A forma de amor

Engrossando os mares
Em tantos lugares
É nosso fervor!

Nossa água benta
Fonte que alimenta
E fortalece a fé!

É fonte da vida
Linda, assim, nascida,
Nossa água é:

Presença Divina
Água cristalina...
Presença Divina
Água cristalina...



HISTÓRICO SOBRE O DIA DO MEIO AMBIENTE E DA ECOLOGIA

O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 5 de junho. A data foi recomendada pela Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em 1972, em Estocolmo, na Suécia. Por meio do decreto 86.028, de 27 de maio de 1981, o governo brasileiro também decretou no território nacional a Semana Nacional do Meio Ambiente.

O QUE NÃO FAZER

A esposa de um fazendeiro detestava cobras. Um dia, suplicou ao marido que desse um fim às peçonhentas. O homem, não querendo contrariá-la, prontamente determinou o extermínio de todo e qualquer vestígio de ofídios na fazenda. O que foi feito.

A colheita seguinte não rendeu um décimo da anterior. Em sonho, desesperado, suplicou a Deus que o perdoasse. Imaginava que aquela miséria de safra era castigo divino por ter dado fim aos animais. Também em sonho, o Criador lhe respondia:
- “Não o castiguei, nem perdoei. Apenas, deixei que a natureza seguisse seu curso”.

Ora, o curso natural é simples: cobras engolem sapos. Sem elas, os sapos aumentam em número. E, sapos engolem insetos. Assim, quanto mais sapos, menos insetos. Diversos insetos são polinizadores e, sem eles, há plantas que não se reproduzem.

Moral da história: menos cobra, menos safra! Assim funciona o mundo natural.

O que tem a ver cobra com safra? Tudo! Em verdade, tudo tem a ver com tudo. Entretanto, a humanidade não pensa dessa forma. Primeiro, acredita que a natureza é infinita, com recursos inesgotáveis. Segundo, imagina que existem espécies úteis e outras completamente inúteis. Terceiro, conclui que, entre as espécies úteis, os humanos são mais úteis que as outras.

O século XX foi saudado como a era em que a tecnologia e o progresso industrial seriam capazes de satisfazer as necessidades materiais, restabelecer a paz social, reduzir as desigualdades.

Nos últimos 50 anos, a produção mundial de grãos triplicou, a quantidade de terras irrigadas para a agricultura duplicou, o número de automóveis passou de 500 milhões, o mesmo acontecendo a televisores, geladeiras, chuveiros elétricos, lavadoras, secadoras, computadores, celulares, microondas, fax, videocassetes, CDs, parabólicas, isopor, descartáveis, transgênicos e outras invenções. As riquezas produzidas, nesse período, quintuplicaram.

Mas, também nos últimos 50 anos, o mundo perdeu 20% de suas terras férteis e 20% de suas florestas tropicais, com milhares de espécies ainda nem conhecidas. O nível de gás carbônico aumentou 13%, foram destruídas 3% da camada de ozônio, toneladas de materiais radioativos foram despejadas na atmosfera e nos solos, os desertos aumentaram, rios e lagos morreram por causa da chuva ácida ou de esgotos domésticos e industriais.

Maravilha-nos esse progresso, mas as gerações futuras talvez lamentem o quanto se destruiu para isso. Enquanto hoje o ser humano tem mais bens, é mais pobre em recursos naturais. A tecnologia nos dá a falsa impressão de que estamos no controle. Por isso, é bonito ser moderno. Feio é ser natural.

Porém, a tecnologia é ruim quando nos afasta da natureza. Só mudaremos isso quando nos reaproximarmos do mundo natural. Afinal, embora uns ainda não aceitem, o homem é natureza.

Hoje é o Dia Mundial do Meio Ambiente. Não há data melhor para começar aquilo que o resto das espécies vivas esperam que façamos. Afinal, o que não fazer, já sabemos desde há muito. Vamos começar! O mundo será, com certeza, melhor.








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