quinta-feira, 4 de junho de 2009

Pilotos da PGA dizem que as suas propostas não têm impacto económico

Os pilotos da Portugália, em reacção às declarações do presidente da TAP, Fernando Pinto, dizem que as suas propostas não têm impacto económico, pelo que "não afectam, por isso, a sustentabilidade da PGA", adiantou hoje o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil, em comunicado.

Ana Torres Pereira
atp@negocios.pt


Os pilotos da Portugália, em reacção às declarações do presidente da TAP, Fernando Pinto, dizem que as suas propostas não têm impacto económico, pelo que “não afectam, por isso, a sustentabilidade da PGA”, adiantou hoje o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil, em comunicado.

O SPAC, em comunicado enviado hoje às redacções, diz que os “os Pilotos de Linha Aérea são profissionais ponderados que não podem, nunca, perder a paciência”.

Os pilotos dizem que ao fazerem uma greve de 10 dias “estão a deixar claro que as actuais condições em que exercem a sua profissão não são adequadas e podem pôr em causa a segurança da operação da companhia. Os pilotos da PGA não aceitam ser corresponsáveis com um regime de utilização que é objectivamente inseguro e insustentável”.

Quanto ao impacto económico, o SPAC diz que as medidas propostas já estão reflectidas no orçamento do Grupo TAP e “não afectam, por isso, a sustentabilidade da PGA”.

O SPAC diz que durante as três rondas negociais realizadas após o cancelamento das greves ainda previstas, “a administração reconheceu a sua incapacidade técnica para planear e gerir de forma eficiente a utilização dos Pilotos, razão pela qual não aceitou, até agora, as propostas”.

Os pilotos acusam o presidente da TAP a estar “apenas preocupado com os prejuízos de imagem que esta greve possa induzir ao seu modelo de gestão. Os pilotos estão preocupados com a segurança da operação a qual é, sem dúvida, crucial para garantir a sustentabilidade da PGA e a sua imagem no médio longo prazo”.

No mesmo comunicado, o SPAC refere que “os pilotos estão, vão estar e sempre estiveram disponíveis para negociar com a administração da PGA/TAP, sendo certo que este e outros períodos de paralisação serão para cumprir até haver um compromisso formal entre as partes”.

“Os pilotos não aceitam ser enganados de novo e não se deixam intimidar com ameaças não credíveis”, concluem.

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