domingo, 31 de outubro de 2010

Céu Azul...

Perfeição.
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Paisagem


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Lindos Lugares.

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sábado, 30 de outubro de 2010

Pintura de Deus

Pode se juntar os maiores nomes da pintura Su-realista, entre milhões de outras obras e pintores. Mas Nada chegará perto do que é ver um céu assim. Magnífico não se tem outras palavras para dizer a perfeição da natureza.
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A beleza das Flores

Num dia de chuva onde muitos se escondem, outros pensam no feriado, muitos estão indo viajar.
Onde um País que pensa em quem irão votar amanhã, outros que irão justificar, muitos que Ainda nem sabem em quem, entre muitos que nem sabem escrever seu próprio nome, não sabem o que é ter que escolher um presidente e que nem sabem o que dizer ferido muito menos o que é viajar. Essas pessoas de uma forma bem simples sabem o que é a natureza a Beleza das flores, das florestas, seus pássaros...
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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Harrison Ford luta a favor do meio ambiente no Japão.

O ator e ambientalista Harrison Ford pediu que os EUA aumentem o seu papel na proteção da natureza e assinem uma convenção global datada de 1993 para combater a extinção de espécies animais e vegetais. Em entrevista em encontro da ONU no Japão com representantes de quase 200 países, o ator afirmou que é necessária maior pressão sobre as lideranças políticas para salvar florestas, oceanos e rios
foto: Reuters
Ford viu a espécie de formiga Pheidole harrisonfordi receber seu nome devido a sua luta
"Temos de criar um tipo de corrente indiscutível de opinião pública, um tipo de efeito de movimento, algo como o Movimento dos Direitos Humanos", afirmou Ford, vice-presidente do grupo  Conservação Internacional.




















  

ONU garante novo acordo para proteção da biodiversidade.

 


Os quase 200 participantes na Convenção sobre Diversidade Biológica, que decorreu no Japão, chegaram a um acordo de 10 anos que fixa várias metas estratégicas para a protecção da biodiversidade no planeta.

«Este acordo reafirma a necessidade fundamental de conservar a natureza, enquanto a própria base das nossas economias e das nossas sociedades», disse à BBC Jim Leape, director geral do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês). «Os Governos enviaram uma forte mensagem de que a protecção da saúde do planeta tem um lugar nas políticas internacionais e que as nações estão prontas para juntar esforços para salvar a Terra», concluiu.

Entre as metas agora definidas está a garantia de que 17 por cento da superfície terrestre do planeta e 20 por cento dos oceanos estarão protegidos até 2020. Além disso, foi acordada uma nova estratégia de mobilização de recursos para os próximos dez anos e um protocolo para a partilha de acesso aos benefícios de recursos genéticos.

Por:

Acordo mundial sobre recursos genéticos pode ser alcançado hoje...

A organização japonesa da Convenção sobre a Diversidade Biológica acredita que se poderá chegar ainda hoje a um acordo sobre a divisão dos lucros procedentes dos recursos genéticos do planeta.
“A proposta foi aceite pelos representantes dos grupos regionais. Queremos examinar a adopção deste acordo mais tarde”, explicou Ryu Matsumoto, ministro do Ambiente japonês.
O protocolo sobre o Acesso e a Divisão das Vantagens (ABS) tem como objectivo fazer com que os lucros gerados pelas empresas (sobretudo laboratórios farmacêuticos e de cosmética, entre outros) de genes provenientes da reserva de biodiversidade dos países do hemisfério sul (animais, plantas e microrganismos) sejam partilhados com estes.
De acordo com um delegado europeu presente na convenção, as consultas para garantir o apoio de todos os países dentro de cada grupo regional estavam a ser feitas e a votação poderá acontecer ainda hoje.
Acordo mundial sobre recursos genéticos pode ser alcançado hoje
Ontem, porém, as negociações estavam paradas. União Europeia e Canadá seriam as regiões que mais se opunham ao acordo – e os países em desenvolvimento os que mais o desejam.
Na altura, um responsável japonês tinha inclusive referido que a União Europeia estaria a “empatar” a negociação, opondo-se a pequenos detalhes para adiar uma proposta.
Como já adiantámos durante a semana passada no Green Savers, a reunião de Nagoya começou a 18 de Outubro e tem como objectivo fixar 20 metas estratégicas para 2020, que visam proteger a biodiversidade e conter o alarmante ritmo de desaparecimento das espécies.
Outro dos objectivos é estender as áreas protegidas dos actuais 13% (superfície do planeta) e menos de 1% (oceanos).

Estado do Acre aprova política inédita de incentivos ambientais.

Estado do Acre aprova política inédita de incentivos ambientais
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Na quinta-feira, 21 de outubro, o Acre deu um importante passo no sentido de consolidar uma economia de base florestal no estado. Foi aprovada, com ampla maioria na Assembleia Legislativa acreana, a criação do Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais do Acre (Sisa). O objetivo da lei é organizar um marco legal, inédito no Brasil, para o incentivo aos serviços ambientais, com remuneração adequada a proprietários, populações tradicionais e projetos que contribuam para conservar as florestas.
O novo sistema organiza as estratégias que vêm sendo implementadas nos últimos anos para valorizar os ativos florestais, por meio de incentivos econômicos fiscais e de oferta de crédito para cadeias produtivas sustentáveis. Além disso, a política prevê a criação de uma agência estatal que receberá diversos projetos de produção sustentável e de pagamento por serviços ambientais, assegurando que estejam em conformidade com o novo modelo e viabilizando-os técnica e financeiramente.
O governador do Acre, Arnóbio (Binho) Marques, ressalta que a lei resulta de contribuições colhidas junto à sociedade civil acreana, parceiros, instituições do Acre, de outros estados do Brasil e até internacionais. “Trata-se de um importante passo para a consolidação do projeto de desenvolvimento sustentável do Acre, que vem sendo praticado há 12 anos”, avalia.
Segundo a secretária-geral do WWF-Brasil, Denise Hamú, o sistema servirá de modelo não só para outros estados da Amazônia brasileira, como também para a formulação de políticas públicas relacionadas ao desenvolvimento sustentável em outras partes do mundo. “Esse novo marco legal dá significativa contribuição para que o Acre tenha um ambiente cada vez mais adequado para a adoção de iniciativas da economia de baixo carbono e assim inovar e ser um exemplo”, salienta.
Outro importante papel do Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais do Acre é unificar diversas leis e iniciativas. A política integra estratégias nas áreas de produção e meio ambiente, criando um robusto sistema que possa lidar, de maneira integrada e simultânea, com o combate ao desmatamento, a promoção do desenvolvimento sustentável e a inclusão social de milhares de famílias. 

O governador Binho Marques recorda que esteve na Dinamarca em 2009, durante a COP-15, apresentando a concepção geral do Projeto de Pagamentos de Incentivos Ambientais do estado, como sequência de outras iniciativas como a Política de Valorização do Ativo Ambiental (2008) e o pagamento de prêmios pela produção extrativista sustentável e produção familiar certificada.
“A aprovação da política na Assembleia Legislativa foi o coroamento de um processo de construção coletiva já incorporado às políticas do estado. Foram feitas reuniões setoriais, consultas públicas e debates”, informa o governador.
O WWF-Brasil participou da elaboração da política apoiando técnica e financeiramente a realização de estudos, consultas públicas e oficinas que subsidiaram o processo. Segundo Denise Hamú, é importante que se tenha um sistema estadual que aborde de forma integrada as iniciativas de conservação, evitando a prática usual de tratar cada projeto de maneira isolada
“Temos muito orgulho de nossa participação na concepção do Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais e de sermos parceiros do Governo do Acre em iniciativas que vêm construindo um novo modelo de desenvolvimento para aquele estado, com base em sólidos princípios de sustentabilidade e participação da sociedade”, concluiu a secretária-geral do WWF-Brasil.
Envolverde/WWF-Brasil

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Ministra defende recursos para áreas protegidas na Amazônia

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse, nesta quarta-feira (27), durante encontro na 10ª Conferência das Partes sobre Diversidade Biológica(COP 10) em Nagoya, no Japão, que a comunidade internacional precisa reconhecer a importância do trabalho dos países amazônicos na criação de áreas protegidas e forneça apoio financeiro necessário para dar continuidade.
De acordo com a ministra, os países amazônicos já investem recursos da ordem de 100 milhões de dólares anuais na manutenção das áreas protegidas. No entanto, dizem os representantes dos governos regionais, ainda há uma lacuna de no mínimo US$ 150 milhões anuais. “Há ainda a necessidade de investir cerca de 500 milhões de dólares em infraestrutura para que essas áreas possam ter níveis básicos de consolidação”, explicou Izabella.
“Dada a importância global do bioma amazônico, uma parte significativa destas lacunas financeiras, para além do que nossos países estão fazendo, devem ser cobertos, em uma forma adequada e previsível, com investimentos de outros governos e instituições financeiras internacionais”, disse.
No evento, diretores de áreas protegidas dos nove países amazônicos apresentaram o primeiro relatório regional de implementação do Programa de Trabalho de Áreas Protegidas da CDB na Amazônia.
“O bioma amazônico tem um papel fundamental no sistema climático global, contribuindo com a circulação atmosféricas tropical e com a manutenção das chuvas no continente americano. Além disso, o bioma tem quase 10% das reservas globais em ecossistemas terrestres”, ressaltou Izabella.
De acordo com ela, 78% de todas as áreas protegidas criadas no mundo entre 2003 e 2009 estão na Amazônia. No total da Amazônia, 21% de áreas protegidas e outros 26% de terras indígenas ou outras modalidades para a conservação. Isso representa 2,16% de todas as áreas protegidas do mundo.
“Estes resultados são fundamentais para o resultado positivo do indicador de áreas protegidas do último Panorama Global de Biodiversidade”, disse. “Com seus sete milhões de quilômetros quadrados, a Amazônia abriga mais da metade das florestas tropicais do mundo, tem a maior bacia hidrográfica, com cerca de 15% a 20% da água doce do mundo, e uma das áreas com maior biodiversidade do planeta”, avaliou a ministra.
Ministros e representantes dos países amazônicos confirmaram o interesse em trabalharem em conjunto para a conservação da região. Eles divulgaram um plano de ação para a região no período de 2011 a 2020.
“Esperamos poder trabalhar juntos nessa iniciativa de conservação regional da Amazônia e também contribuir para o sucesso dessa COP 10″, afirmou a ministra Izabella Teixeira. “Precisamos reconhecer o trabalho que já foi feito nesse sentido até agora, com resultados impressionantes, mas também fornecer um aparato técnico e político para que esse trabalho continue a ser feito . (Fonte: MMA)

Navegação no rio Madeira é retomada com as chuvas.


MARCONDES MACIEL
Da Reportagem
Diário de Cuiabá


A navegação pelo rio Madeira, prejudicada no segundo semestre devido à estiagem prolongada deste ano, está sendo retomada em uma escala maior com o início das chuvas e a melhora no nível do leito. Com isso, duas das grandes tradings do agronegócio – Amaggi e Cargill – já não estão sendo obrigadas mais a desviar rotas para evitar trechos que se encontravam com níveis muito baixos, oferecendo risco de encalhamento às embarcações. No mês de agosto, as duas companhias tiveram dificuldades e uma delas – a Hermasa Navegação da Amazônia, do grupo André Maggi – chegou a suspender temporariamente os embarques temendo problemas como o encalhe das barcaças em alguns trechos do rio Madeira.

Segundo técnicos da Hermasa, o nível do Madeira costuma baixar todos os anos no período da seca, porém em 2010 o nível ficou bem abaixo do previsto.

De acordo com informações da Assessoria de Comunicação do Grupo André Maggi, a navegabilidade está estabilizada e o nível do rio Madeira está subindo lentamente. Lembrou, contudo, que ainda existem alguns pontos onde o nível está muito baixo e exige atenção maior dos operadores.

“O escoamento está fluindo com as dificuldades naturais, porém não chega a comprometer o cronograma de escoamento e entrega dos grãos. Os contratos estão sendo cumpridos normalmente junto aos importadores”, garantiu a fonte.

O grupo André Maggi prevê originar 4,5 milhões de toneladas de soja até o encerramento da temporada 09/10. A empresa realiza 60% de suas exportações pelo rio Madeira, mas parte do total originado pela companhia é consumida no mercado interno.

No ano passado, as exportações do Grupo – um das maiores produtores de soja e milho do Brasil - somaram US$ 1,4 bilhão, de um total faturado pelo grupo de US$ 2,3 bilhões no período, novo recorde de faturamento.

Técnicos da Hermasa avaliam que 2010 está sendo o segundo pior ano de seca na região amazônica. O ano mais crítico, em um período de quatro décadas, foi 2005.

Os produtos agrícolas do Grupo são transportados de caminhão da região noroeste de Mato Grosso (Sapezal, a 480 quilômetros de Cuiabá), é o principal pólo de produção da companhia), onde está boa parte das propriedades do Grupo, até Porto Velho (RO). Ali as barcaças são carregadas e seguem até o porto de Itacoatiara, no Amazonas, de onde o produto é embarcado em grandes navios que seguem em direção ao Atlântico.

A Cargill, com forte participação no transporte de grãos mato-grossenses, também teve dificuldades para escoar seus produtos em barcaças pela hidrovia que permite que a soja produzida no Centro-Oeste chegue até o terminal de exportação, em Santarém (PA). Este ano, a trading chegou a ser obrigada a remanejar, para os portos do Sul do país, parte da soja que seria exportada por Santarém, cujo terminal realiza embarques para o exterior de aproximadamente 1 milhão de toneladas de grãos por safra.

A exportação da soja de Mato Grosso pelo terminal de Santarém tem vantagens logísticas. Além do menor custo de transporte pela hidrovia, a região Norte está mais próxima de destinos europeus, daí o interesse das grandes companhias em escoar seus produtos via rio Madeira.

Cerca de 95% do total exportado pela Cargill por Santarém chega ao terminal pela hidrovia. No terminal de Santarém, a Companhia conta com um silo de 60 mil toneladas.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Brasil quer o fim da biopirataria para preservar biodiversidade

NAGOYA, Japão — A ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, disse nesta terça-feira em uma conferência da ONU que a preservação da biodiversidade depende da negociação de um acordo para acabar com a biopirataria nos países em desenvolvimento.
Para Teixeira, garantir um acordo vinculante que acabe com a "biopirataria" é indispensável para que se alcance um pacto mais amplo nas negociações, que acontecem esta semana na cidade japonesa de Nagoya.
Precisamos de um acordo para um protocolo ABS", disse a ministra à AFP, referindo-se ao Acordo de Acesso e Compartilhamento de Lucros (ABS, na sigla em inglês).
"É muito importante que consigamos ainda este ano. Para nós, é inaceitável que ainda não tenhamos uma legislação formal" (para o ABS).
Delegados de mais de 190 países participam na conferência de Nagoya, cuja função é discutir o 'modus vivendi' da raça humana, a destruição da natureza e quem está liderando a corrida da extinção.
Um rascunho do texto proposto lista 20 metas a serem alcançadas nos próximos 10 anos, como a proteção de florestas e mares, a redução dos níveis de poluição e recuperar ecossistemas degradados.
O Brasil, no entanto, insistiu que nenhum objetivo será estabelecido até que os países ricos assinem um acordo BDS.
Por quase duas décadas, os países ricos resistiram à consolidação de um pacto como este.
"É preciso entender a necessidade de compartilhar os lucros", disse a ministra à AFP em Nagoya.
"Para haver um acordo sobre a biodiversidade, é importante proteger, é importante ter um uso sustentável, mas também é importante dividir os lucros", indicou.
Questionada sobre a possibilidade de que as negociações terminem em fracasso na sexta-feira, Teixeira disse que "sempre há um risco".
Ela disse, no entanto, que é otimista.
"Acho que conseguiremos alcançar um acordo", afirmou.
"Sou uma otimista, então... espero que sim. Trabalhei duro para isso".
Copyright © 2010 AFP. Todos os direitos reservados.

Preservar mananciais é mais barato que solucionar problemas da degradação .


Por:Vinicius Sassine



A preservação do que resta das florestas brasileiras é decisiva para o fornecimento de água potável às médias e grandes cidades e para a geração de energia elétrica em todo o país. Os maiores municípios brasileiros são dependentes de mananciais protegidos por unidades de conservação. Além disso, essas áreas protegidas garantem 79% da água utilizada como fonte da energia gerada pelas usinas hidrelétricas, conforme um estudo divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) na 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-10), que vai até sexta-feira em Nagoya, no Japão.

A garantia de água para o consumo e como matéria-prima da geração de energia — as usinas hidrelétricas geram metade da energia consumida no país — dá a dimensão do valor econômico da biodiversidade brasileira. O Correio mostrou ontem que a preservação dos biomas é lucrativa (os ganhos vão bem além dos dividendos do agronegócio e do desmatamento). Pesquisas recentes — como o próprio estudo do MMA apresentado na COP-10 — tentam detalhar quanto vale a biodiversidade, em uma forma de legitimar economicamente a preservação e forçar os governos a desenvolverem políticas públicas de conservação.

A manutenção das áreas protegidas, fundamentais para garantir o abastecimento de água no país, depende de um investimento de quase R$ 1,7 bilhão, como concluiu o levantamento do MMA. Em 2008, os recursos previstos no Orçamento da União às unidades de conservação federais somaram R$ 316 milhões, cinco vezes menos do que o montante necessário para assegurar a preservação.

O Parque Nacional de Brasília, principal reserva de Cerrado do Distrito Federal, é exemplo de como a preservação de um patrimônio natural garante o fornecimento de água potável. Segundo um estudo da WWF, organização não governamental que analisou a importância de reservas naturais para o abastecimento das grandes cidades, 40% da água fornecida no DF sofre influência direta do parque. A reserva é tão importante para o abastecimento que as queimadas no período mais seco no DF, no mês passado, ameaçaram o parque e, consequentemente, o fornecimento de água a Brasília e às cidades vizinhas.

A água que chega às torneiras do DF é proveniente principalmente das barragens de Santa Maria e do Torto, ao lado do Parque Nacional, e da área de proteção ambiental (APA) do Rio Descoberto. Como a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) capta água numa área de conservação, para distribuir à população, é necessário que a estatal pague uma contribuição financeira para compensar eventuais danos.

É o que prevê a lei que criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc). O valor dessa contribuição — e, logo, o valor econômico da reserva para o fornecimento de água — pode ser medido pela disposição da população em pagar pela preservação do parque, para que não falte água em casa. Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) fez esse cálculo. Os resultados serviram de base para a cobrança da contribuição financeira paga pela Caesb.

Conforme a pesquisa, os moradores entrevistados concordaram em pagar para não enfrentar um desabastecimento decorrente de problemas ambientais. Ao todo, 407 mil habitantes dependem da água da barragem próxima ao parque. A soma das contribuições chegaria a R$ 162 mil por mês, dinheiro equivalente à contribuição financeira que a Caesb é obrigada a pagar por extrair água de uma unidade de conservação.

“O Lago Santa Maria se encontra em processo de degradação, devido principalmente às fundações clandestinas de casas e barracos”, concluem os pesquisadores do Ipea no levantamento. Quanto maior o nível de consumo da população, maior a disposição dos moradores em pagar pela conservação da água.

“No Distrito Federal, a unidade de conservação não ajuda apenas no abastecimento de água, mas também na regulação microclimática, em que se atenuam eventos extremos de seca e de inundação”, como explica o coordenador do programa Água Viva, da WWF, Samuel Barreto. Um estudo da ONG com as 105 maiores cidades no mundo, entre elas as capitais Brasília, Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), constatou a estreita dependência entre áreas protegidas e abastecimento de água potável.

Redução

Economicamente, os custos com a preservação dessas unidades de conservação são menores do que os custos com o tratamento da água ou com a busca de novas fontes de abastecimento, diante da degradação de um manancial. “Em Nova York, já se paga para manter preservadas as florestas. Fica seis vezes mais barato do que tratar a água fornecida à população”, compara Samuel Barreto. “Áreas que deveriam estar protegidas estão sendo ocupadas. Estamos perdendo serviços que a natureza oferece de graça.”

O pagamento por serviços ambientais passou a ser defendido como uma das principais formas de se garantir o aproveitamento de serviços ofertados pela natureza. O proprietário de uma área de florestas recebe um pagamento equivalente à renda que seria obtida do desmatamento e da exploração da agropecuária no local. O mecanismo é chamado de Redução de Emissões do Desmatamento e Degradação de Florestas (Redd) e ganhou força na discussão sobre as mudanças climáticas, desde o ano passado.

A preservação evitaria novas emissões de CO2, garantiria uma remuneração aos produtores rurais e levaria a um aproveitamento mais eficiente de áreas já desmatadas. Faltam, porém, recursos para a consolidação do Redd, o que vem levando o governo brasileiro a buscar fundos internacionais.

Soluções "Verdes" para Um Planeta "Azul"



Ecodesign, a nova investida empresarial


 
Através de visão empreendedora aliada à preservação ambiental, empresas brasileiras têm investido pesadamente em altíssima tecnologia na construção de novos conceitos para melhor posicionamento dos seus serviços e produtos. Exemplo-chave deste processo é a Braskem e o seu plástico “verde”, que do investimento inicial de R$ 500 milhões obteve lucro estimado anual bilhonário. Pensadas esteticamente e sem perder em funcionalidade, as embalagens de diversos produtos têm ganhado o valor agregado do desenvolvimento sustentável. O que antes era visto apenas como papel da natureza – reaproveitar e otimizar o que já existe – já é parte integrante da realidade de outras grandes empresas brasileiras e estrangeiras. Boeing, General Electric, Procter & Gamble, Natura e Walmart são exemplos consolidados de instituições que viram no ecodesign uma excelente saída para posicionamento de marca no mundo atual. A saída é lógica e satisfaz o consumidor: produtos que durante o seu ciclo de existência não tragam danos ao meio ambiente, ou seja, a nós mesmos.

Sabe o que é um Eco Urinol?


 
Através de arrojado design, o Eco Urinol é uma prova concreta na qual desenvolvimento tecnológico inteligente é aquele que minimiza todas as formas de impactos possíveis em relação ao meio ambiente e seus recursos naturais. Desenvolvido pelo designer de produtos Yeongwoo Kim, funcionário da empresa Yanko Design, o mictório reutiliza instantaneamente toda a água usada na lavagem das mãos para a função de descarga, otimizando o tempo do usuário e poupando os recursos hídricos do planeta.


Coca-cola “verde”


Parece estranho, mas a proposta de alterar as já tradicionais formas das garrafas de Coca-Cola para modelos sustentáveis é mais real do que se imagina. Com os mesmos padrões de tamanho, mas em formato de caixa tetra-pak feita 100% à base de cana-de-açúcar, as futuras embalagens do produto foram criadas e desenvolvidas a partir de um trabalho de faculdade do designer Andrew Seunghyun Kim.

Vestida para casar, biodegradável

Se o casamento for em local fechado ou ao abrigo das águas de São Pedro, este é o vestido ideal para a noiva do futuro. Após intensa pesquisa de estudantes de moda e engenharia da universidade inglesa Shaffield Hallam, eis a novidade: o primeiro vestido de noiva solúvel. Formado por tecido criado a partir de álcool de polivinil (PVA), substância biodegradável muito utilizada em detergentes e demais materiais de limpeza, o vestido se dissolve toda vez que em contato com água. O interessante é que composto de cinco camadas, a cada lavagem a peça ganha novas formas.


Carro elétrico feito com fibra natural



Após anunciar que sua mais nova invenção, o carro batizado de Kestrel, seria feita à base de fibra natural, a empresa canadense Motive trouxe ao público - no lançamento oficial do veículo em Vancouver - detalhes sobre o automóvel: além de elétrico, sua carroceria é à base de fibra de cânhamo. Batizado de Kestrel, a empresa fabricante afirma que tal escolha foi devido ao material ser mais leve que as latarias habituais e não enferrujar. Para Nathan Armstrong, presidente da Motive, a medida foi uma forma de promover os grandes progressos da indústria automotiva nos dias atuais (nos quais a palavra de ordem é sustentabilidade). O veículo, que atinge a velocidade máxima de 135 km/h, faz parte da galeria de modelos do Project Ave – uma espécie de consórcio das empresas automotivas do Canadá que visa à propagação da eletromobilidade no país – e a previsão de venda é para o ano de 2012 no Canadá.



Bicicleta sustentável
Acordo assinado entre o Instituto Via Viva e a Caloi vai permitir que as bicicletas da marca se tornem 100% recicláveis. O instituto fará a coleta e o reaproveitamento de pneus usados (único item que ainda não era reciclado), entregues por clientes da Caloi. Em troca eles receberão um "selo verde".





Carro sustentável
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Na corrida pelo carro mais sustentável do Brasil, a Renault, ao que parece, está levando a melhor. Isso porque seu modelo Sandero, fabricado em São José dos Pinhais (PR), possui um índice de 91% de itens recicláveis. Montante 39,7 pontos percentuais acima do registrado pela filial em 2006. Conseguiu isso graças à utilização de componentes feitos de fibra de PET reciclado em peças como o forro do assoalho, o forro do porta-mala e o tampão que separa o compartimento de bagagem. Cada Sandero "consome" o equivalente a 60 garrafas plásticas de dois litros.


HOTEL OFERECE REFEIÇÕES DE GRAÇA PARA QUEM ESTIVER DISPOSTO A GERAR ELETRICIDADE



O Crown Plaza Hotel, em Copenhague, Dinamarca, oferece uma chance para quem quer fazer uma boa refeição sem deixar de cuidar do planeta. O hotel disponibiliza bicicletas ligadas a um gerador de eletricidade para os hóspedes voluntários. Cada um deles deve produzir pelo menos 10 Watts/hora de eletricidade ? aproximadamente 15 minutos de pedalada para um adulto saudável. Após o exercício, o hóspede recebe um generoso vale-refeição: 26 euros, aproximadamente 60 reais.





BAR CAPTA ENERGIA PRODUZIDA PELA DANÇA DE SEUS FREQUENTADORES



Todas as luzes e os sons de uma ?balada? gastam uma quantia considerável de eletricidade. Pensando nisso, o dono do Bar Surya, em Londres, refez o chão da pista de dança de seu estabelecimento e o revestiu com placas que, ao serem pressionadas pelos frequentadores do lugar, produzem corrente elétrica. Essa energia é então usada para ajudar na carga elétrica necessária à casa. Andrew Charalambous, o visionário dono do bar, diz que a eletricidade produzida pela pista modificada representa 60% da necessidade energética do lugar.



3 ? BORDEL OFERECE DESCONTO AOS CLIENTES QUE FOREM DE BICICLETA


Uma casa de diversão adulta encontrou uma maneira de atrair mais frequentadores, espantando a crise econômica, e ainda ajudar a frear as mudanças climáticas globais. Quem chega de bicicleta, ganha desconto. Segundo Thomas Goetz, dono do bordel ?Maison D?envie?, a recessão atingiu em cheio os negócios. Consumidores que foram ao bordel pedalando, ou que provarem ter utilizado um meio de transporte público, recebem 5 euros de desconto sobre os tabelados 70 euros (mais de 150 reais) para 45 minutos.



EMPRESA CRIA IMPRESSORA QUE NÃO USA TINTA NEM PAPEL


Quem disse que uma impressora precisa de tinta ou papel para existir? Conheça a Impressora PrePean. Diferente das convencionais, ela utiliza uma peça térmica para fazer as impressões em folhas plásticas feitas especialmente para isso. Além de serem à prova d?água, elas podem ser facilmente apagadas. É só colocá-las novamente na impressora que, através de outra temperatura, a próxima impressão ficará no lugar da anterior. A mágica faz com que apenas uma dessas folhas possa ser utilizada mil vezes.



UNIVERSIDADE CONSTROI TELHADO VERDE


O Design Verde é uma tendência da arquitetura moderna, e não estamos falando apenas da cor, mas sim de locais como o prédio de cinco andares da Escola de Arte, Design e Comunicação da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura. A construção conta com uma cobertura vegetal e sua forma orgânica se mistura com a natureza onde está inserida. Os telhados revestidos de grama servem como ponto de encontro informal, além de ajudar no equilíbrio térmico do edifício e na absorção da água da chuva.



DESIGNER CRIA PIA QUE UTILIZA ÁGUA DESPERDIÇADA PARA REGAR PLANTAFeita de concreto polido, a Pia batizada de Jardim Zen possui um canal que aproveita a água utilizada na lavagem das mãos para molhar uma planta. Criado pelo jovem designer Jean-Michel Montreal Gauvreau, a pia vem em bacia dupla ou modelo simples. Se você está preocupado eu ensaboar toda a sua plantinha, relaxe. Uma peça no início do canal drena o liquido e só deixa água sem sabão escorrer até a planta.



DESIGNER CRIA CHUVEIRO QUE O OBRIGA A SAIR QUANDO JÁ DESPERDIÇOU MUITA ÁGUA




O designer Tommaso Colia criou uma solução para aqueles que adoram passar um tempão tomando uma ducha relaxante (é, você mesmo!). O chuveiro Eco Drop possui círculos concêntricos como tapetes no chão, que vão crescendo enquanto o chuveiro está ligado. Após um tempo, a sensação fica tão incômoda que te força a sair do banho e, consequentemente, economizar água. Cerca de 20% de toda energia gasta no lar vem da água quente utilizada no banho ? seis vezes mais do que a iluminação doméstica, por exemplo.



 DESIGNER CRIA INTERRUPTOR QUE MUDA DE COR PARA ENSINAR CRIANÇAS A ECONOMIZAR ENERGIA






Tio é o nome do interruptor em forma de fantasma que avisa, através de sutis luzes, há quanto tempo a lâmpada está acesa. Até uma hora, a expressão do fantasminha é feliz e a luz do interruptor permanece verde. Se a luz é deixada ligada por mais de quatro horas, ele se assusta e fica amarelo. Já se o morador da casa se atreve a deixar a luz acesa por mais de oito horas, o até então amigável fantasma se zanga e fica vermelho. Com o auxílio visual e tátil, espera-se que as crianças comecem a tomar consciência do desperdício de energia logo cedo, e de uma maneira divertida.


EMPRESA CRIA GRAMPEADOR SEM GRAMPOS PARA EVITAR POLUIÇÃO

Grampos de grampeador são tão poluentes que uma empresa decidiu criar um novo modelo do produto, sem grampos! Em vez dos grampos a que todos estamos acostumados, ele ?recorta pequenas tiras de papel e as usa para costurar até cinco folhas de papel juntas?. Se você se empolgou com a ideia, pode encomendar esses grampeadores personalizados para que sua empresa se vanglorie de contribuir para um mundo livre grampeadores com grampos.



DESIGNER CRIA CARREGADOR DE IPHONE ALIMENTADO POR APERTO DE MÃO

Eis uma invenção que dará uma mão na economia de energia. Carregue seu iPhone com um aperto de mão! O conceito foi chamado de ?You can work it out? ? uma brincadeira entre encontrar uma solução (work it out) e exercitar-se (to work out) ? e foi pensado por Mac Funamizu.

ONG documenta os registros de 1,2 mil novos animais e plantas em dez anos.

Celeiro de espécies

O cálculo é da organização não-governamental WWF Brasil: mais de 1,2 mil espécies novas de plantas e de animais vertebrados foram descobertas no bioma Amazônia entre 1999 e 2009. Significa uma nova espécie a cada três dias e confirma a Amazônia como um dos lugares mais diversos do planeta, segundo o relatório Amazônia Viva, divulgado pela rede.

As novas espécies compreendem 637 plantas, 257 peixes, 216 anfíbios, 55 répteis, 16 aves e 39 mamíferos. A Amazônia abrange um território de nove países, mas mais da metade dela está em oito Estados do Brasil, o país com o maior número de espécies descobertas na década (cerca de 280). Seis das sete espécies de primatas estão no Brasil.

Entre as descobertas, a ONG destacou a serpente Eunectes beniensis, a primeira espécie nova de sucuri desde 1936, que pode medir quatro metros. A rã Ranitomeya amazonica é natural da floresta úmida da Amazônia peruana. O peixe Phreatobius dracunculus, espécie de bagre cego e minúsculo que vive em águas subterrâneas, foi encontrado em Rondônia. Alguns deles ficaram presos no balde que buscava água num poço. Certas espécies eram desconhecidas apenas dos cientistas. O sagui-do-rio-acari (Mico acariensis), registrado em 2000 no Brasil, é animal de estimação de moradores de um povoado perto do rio Acari.

No relatório, a WWF compara a biodiversidade da Amazônia à devastação da floresta tropical. Pelo menos 17% da floresta úmida foram destruídos nos últimos 50 anos, área maior que a Venezuela. A ONG culpa a pecuária: estima que 80% das áreas desmatadas na Amazônia estejam hoje ocupados por pastagens para gado.

Decreto regulamenta Fundo Nacional do Clima.

Por: Só Noticia
Autor: Assessoria

O presidente Lula assinou ontem, o decreto que regulamenta o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC ou Fundo Clima), o primeiro no mundo a utilizar recursos oriundos da participação especial dos lucros da cadeia produtiva do petróleo para financiar ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e seus efeitos.

A partir de agora, o Comitê Gestor do Fundo – instituído pelo decreto e coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, composto por representantes governamentais, comunidade científica, empresários, trabalhadores e organizações não governamentais – terá condições de administrar, acompanhar e avaliar a aplicação dos recursos em projetos, estudos e empreendimentos de mitigação e adaptação da mudança do clima e seus efeitos.

“O Ministério do Meio Ambiente está consciente do papel estratégico que esse Fundo desempenhará na promoção do modelo de desenvolvimento sustentável de baixo carbono que consolidará o Brasil numa grande potência do século 21”, enfatizou o ministro interino do Meio Ambiente José Machado durante a cerimônia.

O Fundo Clima deverá apoiar atividades voltadas para o combate à desertificação, à adaptação à mudança do clima, ações de educação e capacitação, projetos de REDD+, desenvolvimento de inclusão de tecnologias, formulação de políticas públicas, apoio a cadeias produtivas sustentáveis, pagamento por serviços ambientais, entre outras atividades.

Para 2011, o Comitê dispõe de um orçamento de R$226 milhões, sendo R$ 200 milhões reembolsáveis para empréstimos e financiamentos voltados para a área produtiva, cujo agente financeiro será o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os outros R$ 26 milhões serão administrados pelo MMA para investir em projetos de pesquisa, mobilização e avaliações de impacto das mudanças do clima, podendo ser repassados para estados e municípios por meio de convênios e termos de cooperação. Trata-se do orçamento inicial, podendo o Fundo ainda receber recursos de outras fontes, inclusive doações internacionais, que venham a ser estabelecidos no âmbito da Convenção do Clima.

“O Fundo Clima não onera a população brasileira, já que os recursos financeiros são oriundos da participação especial dos lucros da cadeia produtiva do petróleo, podendo ainda recepcionar outras fontes de recursos”, explicou Zé Machado.
A assinatura do decreto aconteceu durante a reunião anual do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas com o Presidente da República, ocasião na qual o Governo Brasileiro, desde 2004, antecipa à sociedade seu posicionamento em relação às negociações internacionais e apresenta os seus resultados e proposições para o futuro na temática da mudança do clima.

O presidente Lula destacou que a reunião serviu para mostrar que “o Brasil pode se orgulhar muito das políticas ambientais que vem adotando nos últimos anos e a agenda voltada para as mudanças climáticas sintetiza os esforços e os resultados de uma série de ações que vêm sendo conduzidas com sucesso pelo nosso Governo em parceria com vários setores da sociedade brasileira”.

No ano passado, após a Conferência do Clima em Copenhague (COP 15), o Brasil aprovou a Política Nacional sobre a Mudança do Clima e assumiu voluntariamente o compromisso em reduzir, até 2020, as emissões projetadas de gases do efeito estufa, entre 36% e 39%. De acordo com o presidente Lula, desde que o Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm) foi instituído em 2003, o Brasil evitou a emissão e 2,9 bilhões de tCO2eq (toneladas de carbono equivalente) e o País tem o menor índice de desmatamento dos últimos 21 anos. “Se mantivermos esse ritmo, a meta anunciada na COP 15 será antecipada em quatro anos. Teremos reduzidos em 80% o desmatamento ainda em 2016 e não em 2020 como nós estávamos prevendo”, garantiu o presidente lembrando que a meta deverá ser superada mesmo o Brasil vivendo um momento de grande crescimento econômico.

“A operacionalização do Fundo Clima será mais uma grande conquista do Brasil a se juntar a tantas outras no combate às mudanças do clima, das quais a queda consistente e radical das taxas de desmatamento na Amazônia e no Cerrado”, reforçou José Machado.

Planos – Na mesma cerimônia, o secretário-executivo do Fórum, Luiz Pinguelli, recebeu os sumários executivos dos cinco planos de ação que reúnem diretrizes e ações estratégicas voltadas para a redução voluntária da emissão de gases previstos na Política Nacional sobre Mudança do Clima, aprovada em 2009, correspondentes aos compromissos assumidos em Copenhague (COP 15). Dois planos trazem as ações para prevenção e controle do desmatamento - Amazônia e Cerrado – e os outros três são específicos para os setores de energia, agricultura e siderurgia.

“O Fundo certamente terá papel preponderante para apoiar muitas das ações estratégicas de combate às mudanças do clima identificadas nos planos setoriais recebidos pelo Fórum”, afirmou o ministro interino do Meio Ambiente.

A elaboração desses planos contou com a participação de diversos segmentos da sociedade representativos dos setores e no Fórum serão discutidos e aprofundados em uma reunião específica, prevista para ocorrer em 5 de novembro deste ano.
A próxima reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas vai ainda preparar a estratégia do Brasil na 16ª Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP16), que se realizará entre 29 de novembro e 10 de dezembro em Cancún, no México.

Inventário – Durante a reunião do Fórum, o Ministério da Ciência e Tecnologia também apresentou o segundo Inventário Nacional de Emissões Antrópicas por Fontes e Remoções por Sumidouros de Gases de Efeito Estufa, para o período de 1990 a 2005.

De acordo com o documento, o pico de emissões líquidas de 2,675 Gt de CO2eq aconteceu em 2004, quando ainda era alto o índice de desmatamento de florestas, principalmente na Amazônia. No entanto, com as políticas de redução de desmatamento e o monitoramento constante, as taxas caíram radicalmente, de forma que em 2009 as emissões líquidas caíram para 1,775 Gt de CO2eq, uma redução de 33,6% em cinco anos.

O inventário faz parte da Segunda Comunicação Nacional sobre o status da implementação da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima no Brasil. Ele reúne informações sobre as emissões nos diversos setores da atividade econômica e avança em cinco anos o período estabelecido pelas diretrizes da Convenção que era de 1990 a 2000. O documento atualiza os dados de 1990 a 1994 e apresenta novas informações para o período de 1995 a 2005. Mais de 600 instituições e cerca de 1.200 especialistas de diversos setores - energético, industrial, florestal, agropecuário, de tratamento de resíduos - foram mobilizados para sua elaboração.

MMA apresenta dados de conservação na COP-10

Por: Só Notícias
Autor: Assessoria

Os resultados do programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), considerado a experiência que mais contribuiu para a criação de áreas protegidas em todo o planeta nos últimos oito anos, foram apresentados nesta terça-feira (26), em Nagoya, durante a COP-10, pelo Ministério do Meio Ambiente.

A principal conclusão do estudo preliminar apresentado pelo MMA, que será lançado em sua versão integral em dezembro, indica que a criação de áreas protegidas tem impacto direto e positivo não somente na conservação da biodiversidade, mas também nas economias locais e regionais.

Criado em 2003 com o objetivo de garantir a proteção da biodiversidade da Amazônia a longo prazo, o Arpa tornou-se o maior programa de proteção de florestas tropicais do mundo.

Em sua primeira fase, finalizada em 2009, o programa contribuiu para a criação de 44 unidades de conservação na região amazônica brasileira, além da implementação de outras 62 áreas protegidas.

Também foi instituído nesta etapa um Fundo para Áreas Protegidas, que contabilizou US$ 25 milhões. Parte deste recurso será direcionada à populações e comunidades tradicionais da região.

As novas áreas criadas totalizam 24 milhões de hectares. Com isso, o País criou três quartos das áreas de conservação em todo mundo nos últimos oito anos. O estabelecimento dessas áreas protegidas contribuiu, ainda, para uma redução expressiva na emissão de gases de efeito estufa, e há a perspectiva de que as ações do Arpa previstas para até 2050 possam significar uma redução de emissões de 70% de tudo o que foi estabelecido pelo Protocolo de Kyoto.

Prêmio - O reconhecimento da importância do programa na conservação da Amazônia brasileira fez com que a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, recebesse um prêmio da instituição WWF Internacional, no dia 19 de outubro, nos Estados Unidos. A instituição participa do projeto Arpa desde a sua primeira fase, em parceria com a agência de cooperação técnica alemã GTZ e o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, em inglês).

Novas metas - Na segunda e terceira fases do programa, previstas para os próximos sete anos, existe a meta de criação de outros 20 milhões de hectares na região, sendo que metade será de unidades de conservação de proteção integral. Os outros 10 milhões, de hectares de uso sustentável.

Os recursos para as novas etapas do programa são provenientes de organismos internacionais e do governo brasileiro: US$ 16 milhões do GEF; US$ 60 milhões provenientes do governo alemão, por meio do Banco Alemão (KFW); US$ 15 milhões do WWF Internacional (Fundo Mundial para a Natureza), e US$ 40 milhões do Fundo Amazônia. A contrapartida do governo brasileiro é de aproximadamente US$ 25 milhões.

Assim que atingir a nova meta, o Brasil será responsável pela criação de 60 milhões de hectares de florestas protegidas na Amazônia, até 2017, o que abrange a consolidação de áreas já protegidas e a criação e consolidação de novas unidades de conservação.

Desta forma, os resultados do Arpa contribuirão para atingir as metas brasileiras assumidas nas negociações internacionais sobre mudanças climáticas e na Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB).

Proteção - Para o diretor do Departamento de Áreas Protegidas do MMA, Fábio França, os maiores benefícios das áreas protegidas para a economia se concentram principalmente em cinco itens: turismo, produtos florestais, água, transferência fiscal e carbono. Dos 67 parques nacionais, apenas 18 podem receber visitantes atualmente, em decorrência da falta de investimento na infraestrutura e na contratação de funcionários para atuar nessas áreas de conservação. Mesmo com o baixo índice, a visitas promovem um impacto na economia estimado entre US$ 213 milhões e 284 milhões de dólares por ano.

Amazônia Viva - De acordo com o relatório “Amazônia Viva”, apresentado nesta terça-feira na COP-10 pela World Wildlife Fund (WWF), uma nova espécie é descoberta a cada três dias, em média, na região. Entre 1999 e 2009 foram descobertas cerca de 1,2 mil novas espécies. As recentes descobertas na floresta amazônica, que abrange vários países da América do Sul, abrangem 637 plantas, 257 peixes, 216 anfíbios, 55 répteis, 16 pássaros e 39 mamíferos.

O estudo da WWF comprova que grande parte da biodiversidade amazônica é ainda desconhecida pelos cientistas, e que nos últimos 50 anos a pressão antrópica sobre a região ocasionou a perda de 17% da área de floresta tropical, uma área duas vezes maior que o tamanho da Espanha.

Entre as raras espécies encontradas destacam-se a formiga marciana, o papagaio-de-cabeça-laranja, a rã-camaleônica, e um pequeno peixe que vive em águas subterrâneas (Phreatobius dracunculus).

A WWF indica o avanço na criação de áreas protegidas, parques naturais e reservas que permitam a conservação do meio ambiente.

Fundo Amazônia tem de atender comunidades e pequenas organizações, diz sociedade civil.


Postado por Oswaldo Braga de Souza
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Foi unânime o diagnóstico feito na quinta-feira passada, último dia da reunião entre sociedade civil e movimentos sociais sobre o Fundo Amazônia: os procedimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tornam impossível o acesso de pequenas organizações e comunidades aos recursos do fundo, criado em 2008 pelo governo e gerido pelo banco para captar recursos de doações e investi-los em prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, conservação e uso sustentável da biodiversidade.


Realizada em Brasília, a reunião apresentou um panorama de análises e relatos de organizações que monitoram as operações do BNDES ou negociaram projetos com o fundo. De acordo com essas organizações, a avaliação de propostas do Fundo Amazônia é semelhante àquela usada pelo banco para financiar grandes empresas. O resultado é que até agora apenas grandes ONGs e órgãos públicos, que dispõem de boa assessoria técnica, conseguiram aprovar projetos. O custo administrativo para elaborar e negociar projetos foi apontado como um dos principais obstáculos para acessar os recursos.


Ao final do evento, foram elaboradas recomendações que serão encaminhadas ao Conselho Orientador (Cofa) do fundo pela representação da sociedade civil. Para os participantes, o banco precisa tornar mais transparente o processo de avaliação de projetos e diminuir as exigências burocráticas para a assinatura de contratos sob pena de excluir de sua clientela populações indígenas e tradicionais, quem sempre protegeu a floresta amazônica.


Outra proposta foi definir regras especiais para fundos de pequenas iniciativas que possam descentralizar a distribuição de recursos. A ideia é reunir e sistematizar experiências que possam servir de exemplos a ser apresentados ao Fundo Amazônia, como o programa Projetos Demonstrativos (PDA), do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Organizações e redes que participaram do evento também pretendem buscar outros fóruns e interlocutores dentro do governo para discutir alterações nos procedimentos do fundo.


Cerca de 70 pessoas estiveram na reunião, entre representantes de ONGs ambientalistas, do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Conselho Nacional de Populações Extrativistas (CNS) e Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura (Contag). O evento ocorreu de terça a quinta-feira e foi organizado pelo ISA, GTA e WWF, com apoio dessas redes e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). Na terça-feira, os participaram discutiram propostas para o regime nacional de redução de emissões por desmatamento e degradação (saiba mais).


Exclusão


“A discussão foi importante para esclarecer dúvidas das organizações e apontar alternativa para aprimorar o tratamento do BNDES ao público que deve ser beneficiado pelo fundo”, diz Adriana Ramos, secretaria executiva adjunta do ISA e representante da sociedade civil no Cofa pelo Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais pelo Meio Ambiente e Desenvolvimento (FBOMS). Ela explica que as recomendações feitas durante a reunião serão encaminhadas ao conselho com o objetivo de se definir uma agenda de debates sobre esses temas.


“A resistência do BNDES em mudar o tratamento aos pequenos continua muito grande. Os valores apresentados por eles como teto de financiamento para cada projeto estão muito distantes do novo universo”, informou Fani Mamede, representante no Cofa e assessora de Meio Ambiente da Contag. Ela coordenou o grupo formado durante a reunião para elaborar propostas para facilitar o acesso de pequenas organizações ao Fundo Amazônia. Entre elas, está o estabelecimento de prazos e a diminuição do número de etapas na avaliação dos projetos.


“A análise de propostas feita pelo fundo é muito mais contábil e financeira do que conceitual. Em certo nível, os projetos não estão sendo analisados por seu mérito”, criticou Osvaldo Stela, coordenador de projetos do Ipam. A organização negocia há quase dois anos financiamento para uma iniciativa e, segundo Stela, já gastou pelo menos R$ 15 mil para elaborá-la e discuti-la com a equipe do fundo. “Se todas essas exigências feitas na avaliação estivessem conseguindo levar o dinheiro até as comunidades, eu concordaria. Mas têm servido apenas para beneficiar quem tem recursos excedentes e excluir quem não tem financiamento externo e estrutura.”


Os participantes destacaram a necessidade dos custos administrativos de elaboração e gestão dos projetos serem cobertos pelo Fundo Amazônia. Outra proposta feita na reunião foi instituir uma linha de financiamento para fortalecimento institucional das organizações de base para treinar seus funcionários e capacitá-los a tocar suas iniciativas.


“Deveríamos avaliar a compatibilização da atuação do Poder Público com os objetivos do Fundo Amazônia. Isso é a referência para avaliarmos sua eficácia. A política de desenvolvimento vigente hoje para a Amazônia está devastando a região”, ponderou Mateus Otterloo, representante do Fundo Dema. De acordo com ele, o número e o tipo de qualificação dos funcionários do Fundo Amazônia são claramente insuficientes. O Fundo Dema foi formado em 2005 a partir da doação de três mil árvores de mogno derrubadas ilegalmente a título de indenização por impactos ambiental. Em quatro anos, financiou 208 projetos com o teto de R$ 20 mil no sudoeste do Pará.


Repetidas falas durante a reunião lembraram que o BNDES é hoje o principal financiador de grandes projetos de infraestrutura, mineração e agropecuária na Amazônia, considerados promotores do desmatamento e concentradores de renda. Para a maioria dos participantes, o banco precisa mudar sua estratégia para a região ou o Fundo Amazônia acabará servindo para tentar mitigar os impactos que os próprios investimentos do BNDES provocam. Numa nova estratégia para a região, deveria estar incluída a avaliação dos impactos conjuntos, negativos e positivos, dos projetos financiados pelo banco, incluindo aqueles custeados pelo Fundo Amazônia, de modo a aferir se ele de fato cumpre com seu objetivo: combater o desmatamento e estimular o desenvolvimento sustentável.

Ambientação analisa geração de resíduos da Cidade Administrativa.

Durante dois dias 26 e 27/10, a equipe de técnicos e voluntários do Programa Ambientação separou e pesou os resíduos gerados pelos 9.590 atuais servidores públicos que já estão na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves. O trabalho foi desenvolvido no andar térreo do prédio Minas, em meio a brancura do piso e paredes, os resíduos recicláveis foram separados por tipos de materiais (papel, plástico, metal e vidro). Os resultados foram: papel corresponde a 83% dos resíduos gerados, plástico 15%, 1% é de embalagem longa vida e 1% de metal e vidro. Considerando os cinco dias em que os resíduos foram armazenados foram obtidos os seguintes resultados: 5,5 toneladas de resíduos, deste total 2,3 toneladas de materiais recicláveis e 3,2 toneladas de materiais não recicláveis.

Atualmente no prédio Minas trabalham 3.516 pessoas, no Gerais são 5.700 e no Palácio Tiradentes outros 374 funcionários. A meta do Ambientação para o ano de 2011 é destinar à reciclagem 50% dos resíduos gerados na Cidade Administrativa. Atualmente 41% dos resíduos está tendo esta destinação.

"O que estamos fazendo aqui com esta ação de caracterização dos resíduos é um trabalho de educação ambiental, demonstrar a importância da separação e destinação correta dos resíduos. Todos nós geramos resíduos, como geradores precisamos repensar nossos hábitos de consumo e entender o resíduo como matéria prima passível de valorização", explica a gestora ambiental do programa, Ana Maria Santiago.

A coleta seletiva implica na separação correta dos resíduos, para que os materiais estejam em condições de serem reutilizados e ou reciclados. Uma das coordenadoras da Associação dos Trabalhadores em Material Reciclável da Pampulha (Astermap), Maria do Socorro Figueiredo, acompanhou a caracterização dos resíduos e observou que muito papel descartado não está sendo aproveitado. "Os copos de café e as colherzinhas estão misturados com o papel, que fica contaminado e inutilizável para reciclagem. Tem que sair da fonte já separado", ensina a catadora.

A Astermap foi fundada há oito anos. "Comecei em um pequeno depósito, 3m x 3m, em um canteiro de obra e ganhava R$ 7 por mês", lembra Socorro. Hoje, funciona em um galpão de 240 metros quadrados e após estabelecer parceria com o Programa Ambientação, em março deste ano, quando passou a coletar os resíduos na Cidade Administrativa, teve que aumentar de 8 para 12 o número de funcionários, que tiveram sua renda mensal acrescida em pelo menos R$ 150,00. Passou de R$ 300,00 para R$ 450,00, por pessoa.

A caracterização, além de avaliar quantitativamente os resíduos, também faz uma análise qualitativa, ou seja, que tipo de resíduo existe e qual pode ser reaproveitado. E mais importante, também proporciona estratégias para diminuir a geração de resíduos.

"Estamos encontrando folhas de papel impressas em um lado só, poderia ser destinada às caixas de papelão, dispostas nos armários, em todos os andares dos prédios. Este material vira blocos que será distribuído aos servidores", avalia Miriam Dias Baggio, coordenadora da comissão gestora do programa.

O primeiro passo da reciclagem é segregar, separar os resíduos e o que faz um material ser reciclável é a composição do produto, a demanda de mercado, a logística para que o material chegue à indústria recicladora, a coleta seletiva e a tecnologia existente e disponível para transformação do material em um novo produto.

Praticante da coleta seletiva em sua residência, a servidora da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Marcionília Torres, conhecida como Anita, visitou o espaço do Ambientação. Moradora do Centro de Belo Horizonte, ela não conta com o caminhão da coleta seletiva, mas deposita seus resíduos, devidamente separados nos containers da Praça Afonso Arinos, também no Centro.

"Um dia quando fui levar, percebi a sujeira toda em volta, despejada ali pelos restaurantes que funcionam na área, e dormindo, ou desmaiado, em cima daquele monturo, tinha um ser humano. Filmei e estou fazendo um curta sobre isto." E conclui: "o ser humano é mais nocivo e ele mesmo não é reciclável."

Números do Ambientação

O Programa Ambietação foi criado em 2004 e atualmente está presente em 73 instituições públicas, sendo 84 edificações, dentre elas o complexo da Cidade Administrativa, contemplando cerca de 25 mil servidores públicos. As linhas de ação do Programa são o "Consumo Consciente" e a "Gestão de Resíduos", com enfoque na redução dos desperdícios, utilização racional dos recursos e a coleta seletiva.

Relatório mensura as novas espécies da Amazônia.






Uma nova espécie a cada três dias. Essa foi uma das informações adquiridas através do balanço divulgado pelo relatório Amazônia Viva: uma década de descobertas 1999-2009, da Rede WWF, para refletir o tamanho da biodiversidade amazônica. Mais de 1.200 espécies novas de plantas e de animais vertebrados foram descobertas no bioma Amazônia entre 1999 e 2009 e isso confirma a Amazônia como um dos lugares mais diversos do planeta.


“O relatório demonstra claramente a incrível diversidade de vida na Amazônia”, afirmou Francisco Ruiz, coordenador da Iniciativa Amazônia Viva da Rede WWF. “O relatório nos faz lembrar quanto ainda temos que aprender sobre essa região única e o que pode se perder se não promovermos a conservação ambiental, garantindo o fornecimento de benefícios econômicos, sociais e ambientais para a população amazônica e também para aquelas que vivem na zona de influência climática da Amazônia, que é muito ampla”, acrescentou.

O superintendente de conservação do WWF-Brasil, Cláudio Maretti, lembra que o relatório é um grande incentivo para o trabalho de conservação da biodiversidade no país. “O Brasil é o país com o maior número de espécies descobertas nessa década. Foram 280 novas espécies. Seis das sete espécies de primatas descobertas estão no Brasil.

As novas espécies descritas no relatório Amazônia Viva: uma década de descobertas 1999-2009 compreendem 637 plantas, 257 peixes, 216 anfíbios, 55 répteis, 16 aves e 39 mamíferos. (DOL, com informações da WWF Brasil)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

As 5 cidades mais ecológicas do mundo...

Fonte: http://hypescience.com/as-5-cidades-mais-ecologicas-do-mundo/

Você já ouviu falar que Curitiba, capital do Paraná, é a “Capital Ecológica” do Brasil? Pode até ser verdade! Confira uma lista que preparamos com as cidades mais verdes e sustentáveis no mundo e escolha sua preferida:

5 - Vancouver, Canadá



A cidade que recentemente foi sede das Olimpíadas de Inverno tem como lema a sustentabilidade – e levou isso a sério até mesmo nos jogos olímpicos. As medalhas que eram entregues aos atletas eram feitas de restos de metal, jogados fora (lixo eletrônico). Mas o conceito de sustentabilidade está presente em Vancouver há muito tempo – 90% de sua energia é produzida através de ondas, vento, painéis solares e hidrelétricas.

4 - Malmo, Suécia



Ela tem muito espaço verde, mas não é famosa apenas por seus jardins e parques, mas também pelo desenvolvimento urbano sustentável. É uma das maiores cidades do país e, mesmo assim, não há congestionamentos, já que várias ciclovias cortam todo o território. Além disso, 20% dos habitantes de Malmo são estrangeiros, o que contribuiu para um ambiente muito rico culturalmente.

3 - Curitiba, Brasil



E eis a nossa representante nacional. Curitiba é a capital do estado do Paraná desde 1854 e foi fundada em 1654, como um campo de mineração. A lenda é que um cacique indígena indicou o lugar para os tropeiros, exploradores da região, dizendo “Curi-Etuba” que, em tupi, significa “muito pinhão” ou “muitos pinheiros”. Atualmente a cidade tem 1,8 milhão de habitantes e possui vários espaços verdes (bosques e parques). É considerada a capital ecológica do Brasil e, por ter um transporte coletivo que também é considerado eficiente, os curitibanos são aconselhados a deixar os carros (e o monóxido de carbono) em casa.

2 - Portland, Estados Unidos



Mesmo com muitas grandes cidades dos Estados Unidos usarem grandes avenidas, carros e táxis, Portland investe em alternativas mais ecológicas, como ciclovias e ferrovias. Ela também se comprometeu a reduzir a emissão de gases nocivos na atmosfera e passou a construir seus edifícios apenas com materiais sustentáveis.

1 - Reykjavik, Islândia



A capital da Islândia é considerada a cidade mais sustentável do mundo. Sua energia é produzida através de hidrelétricas e de usinas geotermais. O sistema de transporte coletivo trabalha com hidrogênio como combustível. O ar de lá é tão puro que alguns turistas visitam a cidade para conhecer apenas o seu sistema de sustentabilidade.

Desenvolvimento versus biodiversidade

COP 10 destaca a economia dos ecossistemas

Ontem (25), iníciou a segunda semana da COP, um dos assuntos que se destacaram em Nagoia foi o TEEB, sigla em inglês para A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade. Na verdade, o TEEB é um estudo que avalia o benefício econômico global da diversidade biológica, os custos da perda dessa biodiversidade e a relação entre a falta de investimento em ações preventivas e os custos da conservação efetiva da biodiversidade.

Durante plenária que debateu o TEEB, Pavan Sukhdev, líder do estudo, falou sobre a necessidade de os líderes mundiais assumirem responsabilidade pela perda da biodiversidade e incluírem os valores econômicos da biodiversidade na formulação de políticas públicas em seus países e em suas contas.

Para Sukhdev, contabilizar os gastos gerados pela degradação do meio ambiente é importante porque a destruição atingiu níveis muito altos e tendem a subir ainda mais. Ele acredita que os custos sociais e econômicos consequentes da degradação ambiental serão ainda mais sérios se nada for feito de fato.

Cláudio Maretti, superintendente de conservação do WWF-Brasil, concorda com Sukhdev. Para ele, considerar o valor da biodiversidade na formulação de políticas públicas, a inclusão desse valor na contabilidade pública, nas contas nacionais e nos cálculos dos planos de desenvolvimento é fundamental para a conservação.

Maretti explica que os governantes precisam, antes de investir em uma obra de infraestrutura como uma estrada, por exemplo, estudar o que a degradação da área para a construção da estrada irá representar futuramente em termos econômicos para o país. Ou seja, devem-se levar em conta os serviços que a biodiversidade deixará de fornecer à região, quais serão os impactos dessa obra e quais serão os custos para lidar com tais impactos. “É uma questão de valorizar a biodiversidade pelos benefícios diretos que nos gera”, completa Moretti.

Porém, alguns países já demonstram preocupação com o assunto. A Índia, por exemplo, foi o primeiro país a anunciar que irá seguir as recomendações do TEEB. A Noruega manifestou o mesmo interesse e, segundo Bráulio Dias, secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, o Brasil também pretende implantar o estudo no país. “Como um dos países com maior biodiversidade do mundo e que enfrenta grandes ameaças, o governo do Brasil e o setor privado estão levando as recomendações do estudo a sério. Em nível nacional estamos discutindo a aplicação do estudo TEBB do nosso capital natural”, explica Dias.

Para Dias, o Brasil possui grande potencial para liderar uma nova economia e aderir à uma economia verde no país. “Para isso, é preciso que todos os setores da sociedade estejam engajados em incorporar os valores da nossa biodiversidade em suas contabilidades”, conclui.

domingo, 24 de outubro de 2010

Tratamento de resíduos sólidos é desafio para governantes e sociedade

Por: Agência Brasil

Acabar com os grandes depósitos de lixo que existem no país, os chamados lixões, e promover o tratamento dos resíduos sólidos de forma adequada é o grande desafio do país e uma das prioridades da agenda ambiental. O problema - a destinação dos resíduos sólidos - voltou aos grandes debates nacionais com a aprovação, em agosto, da Política Nacional sobre Tratamento de Resíduos Sólidos, que estava em tramitação há 19 anos no Congresso Nacional.

O diretor do Departamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente, Geraldo Abreu, deu destaque à importância da conscientização de gestores e da sociedade sobre o tema em palestra, na semana passada, no 1º Fórum sobre Resíduos Sólidos da Universidade de Brasília (UnB), na Faculdade de Educação.

O encontro marcou o início da implantação do sistema de coleta seletiva da instituição, que criou o Programa Recicla UnB. "O Brasil deve fazer a sua parte no sentido de garantir melhor qualidade de vida para as gerações futuras e dar a sua contribuição para a sobrevivência do planeta", disse Abreu.

Ele recomenda, para que haja bons resultados numa política que trata da destinação do lixo, o compartilhamento de ações entre os gestores e a sociedade. Segundo Abreu, o governo federal vem abrindo linhas de financiamento e incentivando os estados e municípios a trabalharem de forma integrada na área da reciclagem de resíduos. Ele observou que, na construção civil, 80% das sobras podem ser recicladas, evitando que os aterros fiquem sobrecarregados recebendo apenas os rejeitos, ou seja, o que realmente for considerado inutilizável.

O diretor apontou a área de resíduos biológicos como uma das mais preocupantes, porque envolve necessidade de um tratamento mais delicado por causa do grau de toxicidade. "São resíduos perigosos, que podem contaminar lençóis freáticos e cursos d'água".

Abreu enfatizou que, na política de resíduos sólidos, o objetivo não é %u201Cconter o consumo por parte da população, mas educar para consumir sem poluir o meio ambiente". Segundo ele, o país passou "dezenas de anos tratando mal o meio ambiente%u201D. O cenário mudou, na sua opinião, com a aprovação da legislação sobre a gestão de resíduos, em 2005, a aprovação da lei de saneamento, em 2007, e agora, com a lei que fixa regras para tratamento dos resíduos sólidos.

Prefeitura lança programa de destinação de óleo de cozinha.

De acordo com a Semadur, há previsão de ampliação dos pontos de recolhimento, que deverão ser divulgados posteriormente.


Nos últimos meses, diversas ações da Prefeitura de Campo Grande aproximaram a cidade em direção à conservação do meio ambiente. Agora, por exemplo, os campo-grandenses já contam com um serviço de destinação do óleo de cozinha: foi lançado no último sábado (23/10), no Mercado Municipal, o Programa de Coleta e Reciclagem de Óleos Residuais de Cozinha (Recol). O programa é uma das ações previstas para a coleta seletiva da cidade, que deverá ser plenamente implementada até o fim de 2011.

O óleo de cozinha usado é um resíduo que não pode ser misturado com outros tipos de lixo, mas pode ser reaproveitado para outros fins e ainda trazer retorno financeiro. Com o Recol, o óleo deixa de ser um problema ambiental e passa a ser oportunidade de renda para empresários locais. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), pasta responsável pela execução do projeto, destinará o óleo arrecadado nos postos de coleta às empresas parceiras, que deverão reutilizar o material e transformá-lo em outros produtos, tais como biodiesel, ração animal, sabão, detergentes e outros derivados, além de dar a destinação correta aos subprodutos resultantes do processamento do óleo.

O Recol também ajuda a promover a consciência ambiental não só entre os habitantes da cidade, mas, também, entre os grandes geradores do resíduo, tais como restaurantes, escolas, mercados e outros empreendimentos. Para o responsável pela Semadur, secretário Marcos Antonio Moura Cristaldo, esta é uma grande oportunidade da cidade agir em prol do meio ambiente. “Estamos executando um projeto sério de coleta seletiva, mas tanto o cidadão como os estabelecimentos que geram determinados tipos de resíduos precisam cada qual fazer sua parte. Com esse projeto, o objetivo é fazer a destinação correta do óleo, evitando que o solo e o lençol freático sejam contaminados. Para tanto, já fizemos parcerias na cidade com três empresas que atuam no ramo e que agem conforme o que pedem as normas ambientais”, explica.

Ainda de acordo com o secretário, a divulgação do programa para a população e parcerias fechadas com empreendimentos e condomínios podem resultar no recolhimento de até 200 mil litros de óleo a cada mês, quando o programa estiver em pleno funcionamento. Somente no Mercado Municipal, local onde o projeto foi lançado, a arrecadação será de cerca de 200 litros de óleo por dia.

O prefeito Nelson Trad Filho revelou estar empolgado com o programa. "Essa ação nos coloca indiscutivelmente numa posição avançada no que se refere às políticas ambientais. Ainda temos muito a fazer, mas este é um passo importante. Tanto o cidadão como os empreendimentos agora precisam cooperar para que o óleo tenha a destinação correta", alerta.

Consciência ambiental
Ronald Kanashiro, presidente da Associação de Comerciantes do Mercado Municipal, relata que o programa de destinação de óleo faz com que os comerciantes reafirmem o compromisso com o meio ambiente. “Já havia um mercado informal desse óleo, mas com o programa da prefeitura, passamos a ter a certeza de que a destinação será a mais adequada”, revela. O Mercadão Municipal foi o primeiro estabelecimento da cidade a fechar acordo para a destinação do óleo. “Estamos satisfeitos e comemorando por sermos uma extensão dos projetos desenvolvidos pela prefeitura”, conclui Ronald.

No mesmo sentido, quem também comemora esse avanço da cidade é o empresário Elias Alves, proprietário da Kardol, parceira da prefeitura no programa. Especializada em recursos renováveis, o processamento do óleo executado pela empresa de Elias é amparado nas normas da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e seguem mecanismos de desenvolvimento limpo. “Todo o nosso trabalho será focado em reduzir o consumo de derivados de petróleo e tentará produzir o mínimo possível de resíduos, pois cada subproduto ganhará uma destinação. No final, vamos ter matéria-prima tanto para a construção de sabão como para biodiesel e biogás, explica Elias.

Passo a passo
Para fazer a destinação correta do óleo, o campo-grandense precisa alojar o matérial já frio em garrafas pet e se deslocar a um dos pontos de coleta - que ficam no Mercadão Municipal, na Feira Central e nos Ecopontos Bálsamo e São Conrado - e despejar o óleo nos galões destinados especialmente para o programa. De acordo com a Semadur, há previsão de ampliação dos pontos de recolhimento, que deverão ser divulgados posteriormente.

Assim como o óleo residual de cozinha, o recolhimento de outros materiais poluentes, tais como lâmpadas florescentes e incandescentes, pilhas, baterias e até sucatas de aparelhos eletrônicos (como televisores, monitores, computadores e outros), também farão parte do programa de coleta seletiva em implantação. Em breve, locais específicos para destinação serão divulgados pela prefeitura.



Fonte: CG Notícias

sábado, 23 de outubro de 2010

Seca na Amazônia pode se tornar a mais grave das últimas décadas.

Marengo diz que o aquecimento anormal do Atlântico tropical norte pode explicar parte da seca.

A seca de 2010 ainda não terminou na Amazônia e pode ultrapassar a de 2005 como a mais grave da região nas últimas quatro décadas.

O nível do rio Solimões atingiu sua maior baixa histórica no oeste do Amazonas. Em Manaus, o Negro se aproxima do nível de 1963, o mais baixo em um século.

Mesmo que a previsão não se confirme, a floresta já terá registrado três estiagens extremas em 12 anos, duas delas nos últimos cinco anos: 1998, 2005 e 2010.

E isso se ninguém incluir na estatística a seca de 2007, que só atingiu o sudeste amazônico e deixou 10 mil quilômetros quadrados de floresta calcinados na região.

Cientistas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) estão coletando dados de chuva e vazão de rios para tentar descrever o fenômeno deste ano. O que eles sabem, por enquanto, é que esta é uma estiagem diferente de tudo o que já se viu.

"Esta seca não foi anunciada", diz José Marengo, climatologista do Inpe.

Segundo ele, nos eventos extremos de 1998 e 2005, a região começou a secar já no fim dos anos anteriores. "Neste ano, tivemos reduções muito pronunciadas em maio, 40% menos de chuva. Na de 2005, chegou a 50% de redução já no início do verão", afirma ele.

Rodrigo Baleia/Folhapress  
Barcos encalham com a seca no município de Tefé; cientistas do Inpe coletam dados para descrever fenômeno
Barcos encalham com a seca no município de Tefé; cientistas do Inpe coletam dados para descrever fenômeno

El NIÑOS

Em comum, ambas as secas têm o fato de não terem sido causadas por El Niños, como foi o caso de 1998. Naquele ano, apesar de a redução de precipitação ter batido o recorde, os rios amazônicos não sofreram tanto.

"Achava-se que El Niños fortes explicassem as secas, mas não é isso o que está acontecendo agora", diz Marengo. "O El Niño deste ano foi fraco", continua.

Segundo Javier Tomasella, também do Inpe, a vazante anormal do Negro pode ser explicada pela redução do volume dos afluentes da margem sul do Amazonas.

Como o Negro é "represado" pelo Solimões em Manaus, a baixa deste automaticamente faz aquele vazar.

Marengo diz que o aquecimento anormal do Atlântico tropical norte pode explicar parte da seca.

O transporte de umidade para dentro da Amazônia é influenciado por ventos que sopram do oceano. Quando o Atlântico esquenta demais, ele concentra as chuvas sobre a água mais quente e afasta a umidade da região.

Essa também é a explicação provável da seca de 2005, que coincidiu com uma temporada de furacões anormal na região do Caribe.

Alguns estudos detectaram a influência do aquecimento global no fenômeno de 2005. "Mas a incerteza é grande", diz Marengo. Para ele, a chance de influência humana nesses extremos climáticos é "50% a 60%".

Seja como for, o cenário atual parece uma "avant-première" do futuro clima da região amazônica.

"Aquela Amazônia que tinha estações chuvosas tão bem definidas que você podia ajustar seu calendário por elas acabou", afirma o ecólogo Daniel Nepstad, do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia).

Segundo Nepstad, outro fator por trás das secas pode ser a grande quantidade de queimadas na região --a fumaça inibe a chuva, como já comprovaram diversos estudos na última década.

"A meu ver, é uma mistura de agropecuária e gases-estufa, é difícil destrinchar quanto é um ou outro", afirma o pesquisador. "Não sou climatologista, mas o tempo tem mudado nestes meus 25 anos de Amazônia."

Os 10 animais mais ameaçados de extinção.


O relatório Planeta Vivo 2010, da WWF, alertou: em cerca de 40 anos, o mundo perdeu 30% de toda a sua biodiversidade (para saber mais, leia a reportagem Biodiversidade nas regiões tropicais cai 60% em 4 décadas). As estatísticas, baseadas em profundos estudos científicos, deixam claro que a fauna e flora do planeta estão desaparecendo, pouco a pouco. No entanto, algumas espécies estão muito mais próximas da extinção do que outras e, por isso, merecem ser priorizadas nas discussões a respeito da preservação ambiental.

A WWF compartilha dessa ideia e, no Ano Internacional da Biodiversidade, divulgou a lista “10 to Watch in 2010”, que aponta as 10 espécies de animais que correm maior risco de desaparecer, para sempre, do planeta e, portanto, merecem maior atenção dos representantes de mais de 190 países que participam da COP-10 – 10ª Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, na cidade de Nagoya, no Japão, até o dia 29 de outubro.

A lista conta com espécies conhecidas – como os tigres e ursos polares – e outras nem tão famosas assim – as morsas, por exemplo –, que segundo os pesquisadores da WWF estão correndo sério risco de extinção por conta de três fatores: caça ilegal, desmatamento e mudanças climáticas.

São elas:

1. Tigre (Panthera tigris);

2. Urso Polar (Ursus maritimus);

3. Morsa (Odobenus rosmarus divergens);

4. Pingüim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus);

5. Tartaruga-de-couro (Dermochelys coriaceathe);

6. Atum-azul (Thunnus thynnus);

7. Gorila-das-montanhas (Gorilla beringei beringei);

8. Borboleta-monarca (Danaus plexippus);

9. Rinoceronte de java (Rhinoceros sondaicus);

10. Panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca).

WWF define estratégia de alívio à pobreza nas comunidades.

Uma equipa do WWF Moçambique composta por executores de projectos ligados ao alívio da pobreza nas comunidades, está reunida desde esta quarta-feira, 20 de Outubro na cidade do Maputo, com o objectivo de avaliar os níveis da pobreza e fazer o respectivo diagnóstico, nos locais de implementação dos projectos.
A reunião, que terá a duração de três dias e que conta com a participação de alguns parceiros do WWF, deverá terminar com a elaboração duma estratégia central da forma de actuação e envolvimento dos projectos do WWF, com vista ao alívio da pobreza nas comunidades.

Mais informações acerca desta reunião serão fornecidas oportunamente.