quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Polícia do Quênia faz apreensão recorde de marfim


Autoridades do país africano apreenderam duas toneladas do material, avaliado em R$2,3 milhões

Reuters

AP
Gabão queimou 5 toneladas de marfim ilegal em junho de 2012

A polícia do Quênia apreendeu duas toneladas de marfim, avaliadas em 1,15 milhão de dólares (cerca de R$ 2,3 milhões), na maior carga desse tipo já confiscada no país africano, disseram autoridades nesta terça-feira (15).
"Não entendemos de onde a pessoa tira coragem de juntar quantidades tão enormes de marfim, na esperança de passar por nossos sistemas de segurança", comentou Kibereng Seroney, agente da polícia portuária da cidade de Mombasa encarregado de investigações criminais.
A caça ilegal é um crescente problema em países africanos que apostam na sua riqueza natural para atrair turistas estrangeiros a seus parques.

Criminosos fortemente armados matam elefantes e rinocerontes por causa das suas presas, que são usadas como ornamentos e em alguns remédios populares. A maioria das presas de elefante contrabandeadas a partir da África vai parar em países asiáticos, segundo a polícia.
Em 5 de janeiro, caçadores mataram uma família de 11 elefantes, no maior massacre de animais já registrado no Quênia, segundo autoridades.
O comissário-assistente da Autoridade de Arrecadação do Quênia, Gitau Gitau, disse que a documentação que acompanhava a carga apreendida no porto de Mombasa dizia se tratar de pedras decorativas.
Segundo o funcionário, o marfim apreendido era originário de Ruanda e Tanzânia e seria exportado para a Indonésia.

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