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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Sustentabilidade e Educação: Conscientização ou fazer por fazer?
Estamos em um momento muito complexo em relação ao mundo e seu processo de deterioração. O cuidar com nossas atitudes de consumo e cuidados pequenos com o meio ambiente fazem toda a diferença, apesar de não percebermos isso em curto prazo.
Acredito que devemos iniciar uma análise coletiva nas ações do cotidiano, pois nosso comportamento tende a mudar de acordo com o espaço que estamos. É como se o ambiente nos modificasse. Um exemplo são as crianças quando estão na escola. Elas são trabalhadas para reciclarem todo o lixo, desde o que usam em sala até o lixo orgânico gerado na hora do lanche.
Quando vão para a praia com os pais, elas deixam na areia o sabugo do milho e a lata de refrigerante. Deixam, é claro, porque os adultos também o fazem, inclusive, escondem na areia a bituca do cigarro. As crianças copiam as referências dadas pelos adultos que estão em torno dela.
Esse pequenos momentos, ao invés de serem construtivos, destroem muitas vezes o trabalho de um ano todo de uma escola ou de um grupo de escoteiros, que tentam educar para a sustentabilidade.
Iniciando um novo ano, vamos pensar nas referências do mundo que estamos formando para as próximas gerações, pois quando se vê desmoronar morros no meio de lixos e entulhos de obras antigas, vê-se também a mão humana, pois a mesma mão que joga o lixo seca a lágrima desesperada de quem perdeu suas coisas e seus entes queridos.
Afirma-se, portanto, que plantamos e colhemos o que plantamos. Se o lixo fosse reciclado de maneira inteligente e consciente, ele não estaria no meio de tudo aquilo e seria usado com qualidade, como é feito nos países mais desenvolvidos, onde se recicla tudo ou, se não for possível, queima-se virando energia para o uso da população.
Quem sabe neste ano que inicia com novo projeto de prefeitura, nós podemos pensar em agir nas escolas e nas empresas de forma pensada coletivamente. Que nossa cidade seja exemplo de sustentabilidade.
Precisamos pensar nisso, pois é tão fácil fazer, basta querer.
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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Livro usa cartuns para conscientizar crianças sobre meio ambiente
08:00, 16/01/2013 REDAÇÃO ÉPOCA GERAL TAGS: CARTUNS, MEIO AMBIENTE
Léo Valença – Desde 2008, quando tive a ideia de criar uma coletânea de cartuns com o tema ambiental, junto com outros cartunistas.
Léo Valença – O cartunista é um profissional que está sempre antenado do que acontece ao seu redor, e os problemas que temos hoje – de cunho social, político, econômico e agora a questão ambiental com o aquecimento global – nos afetam diariamente e têm sido fontes de constante inspiração para as minhas criações. Eu utilizo representações bem-humoradas, por meio do humor gráfico, para tratar um tema nada amistoso como este. Pinguins torrando no sol ou um urso polar solitário em cima de um pequeno pedaço de gelo são alguns dos exemplos desses cartuns irreverentes que provocam o público, faz pensar. O cartum como ferramenta de problematização de questões ambientais pode atuar como importante meio de conscientização social acerca dessa temática, principalmente no contexto atual, no qual o planeta carece de novos modelos de gestão dos seus recursos naturais.
Léo Valença – A proposta do livro Aquecimento Global em cartuns foi dar um alerta para a vida, no qual os cartunistas desta coletânea tiveram o desafio de mostrar o risco que o planeta e a humanidade correm. Desta forma, os autores participantes foram convidados a fazer um traçado sobre as consequências do aquecimento global, e assim despertar a sociedade para a seriedade do problema. Desenvolvi o projeto do livro em parceria com o portal Brazil Cartoon, que realizou um processo de seleção de cartunistas, onde foram selecionados 25 trabalhos inscritos para a publicação.
Léo Valença – Pensando na construção de uma comunidade global sustentável, surgiu a ideia de criar um personagem que trouxesse a importância da sensibilização e da reeducação, começando por nossas crianças. Idealizei um personagem que pudesse se dirigir diretamente às crianças e jovens e a partir daí, também chamar a atenção dos adultos. Esse personagem chama-se Lucas, e é um duende ecológico. Ele é um defensor da natureza, com um jeito irreverente, perspicaz e com ações totalmente voltadas para a ética, a consciência ecológica e a sustentabilidade. Lucas busca sensibilizar as crianças e jovens para que adotem atitudes corretas em relação às questões do meio ambiente, da sustentabilidade e uma vida mais saudável. Assim, pensei em criar um almanaque do personagem que pudesse ensinar e ao mesmo tempo divertir com textos fáceis, passatempos e desenhos.
Léo Valença – Sim. O livro é destinado para professores, alunos e escolas de todo o Brasil. Com o objetivo de dar suporte aos professores que buscam conteúdo e atividades de apoio à educação ambiental, o Almanaque Ecológico do Lucas visa contribuir ainda mais com a disseminação de valores para construção de um mundo mais sustentável entre o público infantil. Nós vivemos em um país ainda com grande déficit educacional, muitas crianças estão fora das escolas, o ensino está sucateado por governos incompetentes, professores mal-pagos e mal-preparados, enfim, há muito por se fazer pela educação brasileira. Ela é a chave para um futuro melhor, com gerações mais esclarecidas, politizadas e capazes de cuidar melhor do planeta do que cuidamos até agora. Precisamos colocar a matéria “Consciência Ecológica” em todas as escolas desde o ensino fundamental. Todo mundo tem que entender a importância da reciclagem, coleta seletiva, usinas de tratamento de lixo orgânico e de despoluição de água. Todo mundo tem que aprender a não jogar lixo na rua, não desperdiçar água, não desmatar, não construir em áreas de mananciais e beiras de morros e rios. Precisam também ser mais politizados e combativos pra lutarem contra governos que não querem cumprir tratados e protocolos internacionais pela defesa do meio ambiente.
Léo Valença – A editora PoD (Print On Demand) imprime sob demanda cada exemplar do livro através da encomenda pelo site da editora. O PoD é um recurso de alta tecnologia de preservação do planeta, disponível há alguns anos e de eficiência comprovada. Mais do que um recurso tecnológico em si, é uma ferramenta de administração de recursos: em vez de produzir estoques de livros impressos, estes são impressos à necessidade em que são requeridos. Desta forma, evita-se o desperdício financeiro e ambiental.
Léo Valença – A Terra é a Nossa Casa. Satisfazer as próprias necessidades sem reduzir as oportunidades das próximas gerações é prover o melhor para as pessoas e para o ambiente, tanto agora como no futuro. Devemos retribuir o carinho com que a Mãe Terra nos acolhe e ajudar neste processo de preservação do Meio Ambiente.
Polícia do Quênia faz apreensão recorde de marfim
Autoridades do país africano apreenderam duas toneladas do material, avaliado em R$2,3 milhões
Criminosos fortemente armados matam elefantes e rinocerontes por causa das suas presas, que são usadas como ornamentos e em alguns remédios populares. A maioria das presas de elefante contrabandeadas a partir da África vai parar em países asiáticos, segundo a polícia.
Secretaria do Meio Ambiente apreende uma tonelada de pescado irregular
- Detalhes
- Categoria: Geral
- Publicado em quarta, 16 janeiro 2013
Na manhã de terça-feira (15) a equipe de Fiscalização da Sema já havia apreendido cerca de 120 quilos de pintados já limpos, além de cacharas e jaú. O resultado da operação foi apresentado à tarde. Depois de uma denuncia, a equipe da Coordenadoria de Fiscalização de Pesca foi a uma região localizada entre as comunidades de Valo Verde e Engenho Velho, também em Várzea Grande, onde localizou o pescado e os apetrechos utilizados na pesca irregular, 13 redes, um barco a motor, varas de pesca, uma caixa térmica e quatro canoas que foram destruídas no local.
O superintendente de Fiscalização, Paulo Ferreira Serbija, alertou que a Sema continuará a fiscalizar os rios, um trabalho que será intensificado com a aproximação do fim do período de defeso da piracema, no próximo dia 28 de fevereiro. “O objetivo do órgão é evitar os crimes ambientais e impedir que os peixes sejam capturados no período de defeso”.
No fim de semana, outra ocorrência foi registrada em Porto Cercado, no município de Poconé, a 104 quilômetros de Cuiabá. Na operação foi apreendido um barco a motor (15HP) que estava ocupado por quatro homens e equipamentos como molinetes e varas. Cerca de dez quilos de pescado, entre espécies menores como piranha e bagres foi apreendido com o grupo e doado para uma instituição da cidade. O barco e apetrechos foram trazidos para Cuiabá nessa terça-feira.
PERÍODO DE DEFESO
O período de defeso da piracema começou em Mato Grosso no dia 1º de novembro nos rios da bacia hidrográfica do Araguaia e no dia 05 de novembro, nos rios das bacias hidrográficas do Paraguai e Amazonas. Nesse período, que vai até 28 de fevereiro de 2013, fica proibida a pesca no estado, inclusive na modalidade pesque e solte.
A piracema é um processo natural, que ocorre em ciclos anuais e coincide com a estação das chuvas. Os peixes migratórios (peixes reofílicos), se deslocam rumo à cabeceira dos rios, onde buscam alimentos e condições adequadas para o desenvolvimento das larvas e dos ovos. A desova também pode ocorrer após grandes chuvas, com o aumento do nível da água nos rios, que ficam oxigenadas e turvas.
Para os infratores pegos desrespeitando o período de defeso da piracema, as penalidades previstas vão desde multa até a detenção estabelecidas na Lei Estadual nº 9.096, de 16 de janeiro de 2009 e na Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, regulamentada pelo Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008 e legislações pertinentes. A multa para quem for pego sem aDeclaração de Estoque de Pescado ou praticando a pesca depredatória está definida na Lei 9096, e varia de R$ 1 mil a R$ 100 mil.
Satélite da Nasa fotografa nuvem de poluição sobre Pequim
08:00, 16/01/2013 REDAÇÃO ÉPOCA GERAL TAGS: AR, CHINA, NASA
Países fizeram mais leis contra aquecimento global em 2012
As legislações nacionais na luta contra o aquecimento global progrediram mais nos países do sul em 2012, conforme um relatório da ONG Globe International, elaborado em parceria com o Grantham Research Institute e a London School of Economics. A organização observou que houve avanços em 18 dos 33 países estudados e destaca que o México foi o que mais desenvolveu a legislação ambiental.
Este foi o terceiro relatório da ONG sobre estas questões. O texto observa que o Canadá é o primeiro país “regredir”, ao se retirar do protocolo de Kyoto no final de 2011, o único tratado internacional que obriga os países industrializados signatários a se comprometerem a lutar contra as emissões de gases.
Os principais avanços verificados dizem respeito à eficiência energética, a luta contra o desmatamento, os mercados de carbono (caso da Austrália e da China) e as taxas sobre emissões de carbono (no Japão e na Índia). A ONG ressalta, entretanto, que “a soma das legislações nacionais não está à altura do que seria preciso fazer para evitar mudanças climáticas, com conseqüências perigosas”.
Considerando a situação atual, o mundo caminha em uma trajetória de elevação de 3 a 5º C da temperatura global, em relação aos níveis pré-industriais, e não de 2º C, como se esperava.
O próximo grande objetivo destas negociações promovidas pelas Nações Unidas é a assinatura de um acordo ambicioso de redução de emissões de gases, pelos países da ONU, que entraria em vigor 2020.
"As legislações nacionais são cruciais", declarou a secretária-executiva da ONU para o clima, Christiana Figueres, citada pela ONG. "Em nível nacional, uma lei sobre as energias limpas abre a porta para os investimentos. Em nível internacional, abre um espaço político para um acordo", acrescentou.
Até o momento, a União Europeia é a que legislou sobre a mudança climática, com 25 leis.
Djalba Lima
A avaliação do presidente da CMA baseia-se em estudo sobre 33 países, realizado pelo Grantham Institute, vinculada à London School of Economics, e pela própria Globe International. Segundo Rollemberg, também a secretária-executiva da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climáticas, Christiana Figueres, reconheceu o papel dos parlamentares no avanço de uma agenda de enfrentamento do aquecimento global.Apesar da falta de acordo nas cúpulas internacionais sobre a redução de gases de efeito estufa, há avanços significativos em muitos países com a criação de leis próprias de combate às mudanças climáticas. A avaliação é do presidente da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), que participou em Londres, na segunda e terça-feira (14 e 15), de reunião da Globe International, rede mundial de parlamentares que discute ações legislativas em relação ao meio ambiente.