O episódio deste domingo (10) da série especial Vozes do Clima traz um tema indispensável para o futuro do planeta e das relações entre a humanidade e os ambientes naturais: o tão falado desenvolvimento sustentável.
A expressão ganhou espaço no cenário mundial desde a década de 1980, quando a primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, chefiou a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas que lançou, em 1987, o relatório Nosso Futuro Comum. Lá, especialistas de vários pontos do globo chegaram à conclusão de que o desenvolvimento sustentável é “aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas necessidades”.
O conceito pode soar difuso, mas eles tentaram mostrar que há um limite para o uso dos recursos naturais, preservando o próprio meio ambiente e o bem estar de populações rurais e urbanas, no presente e no futuro.
Da teoria à prática, ainda há muito caminho a ser percorrido. Afinal, se observado apenas o Brasil, ainda são raros os exemplos de atividades produtivas que realmente conseguiram reduzir o consumo de energia, reaproveitar materiais, reciclar água, cortar o lançamento de poluentes e assim por diante. Sem contar o desmatamento irrefreável da Amazônia, do Cerrado, da Mata Atlântica e de outras formações únicas do país.
Investir em sustentabilidade também ajudará no enfrentamento das mudanças climáticas. Um meio ambiente equilibrado e uma economia que uso recursos naturais de forma racional são mais fortes frente a um clima de mau humor.
Confira no programa de domingo as relações entre consumo, economia e sustentabilidade, iniciativas privadas, de governos e de consumidores no ramo da sustentabilidade. Também como o interesse empresarial pode alterar uma cadeia produtiva em direção à sustentabilidade. E ainda a demanda crescente por produtos “verdes”.
Aldem Bourscheit
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