sábado, 23 de maio de 2009

Lazer e consciência ambiental

Começam em junho, com vários eventos, as comemorações do Mês do Meio Ambiente nos parques municipais de Belo Horizonte: uma boa chance para aqueles moradores da capital que, muitas vezes, reclamam da escassez de opções de lazer na cidade poderem conhecer melhor as áreas verdes. São 70 espaços de convivência que estão mais perto de casa do que a gente imagina.

Qualidade de vida. O dentista Bruno Barbosa passeia com seu cão no parque Rosinha Cadar

FOTO: Charles Silva Duarte
Qualidade de vida. O dentista Bruno Barbosa passeia com seu cão no parque Rosinha Cadar


No mês que vem, os frequentadores dos parques terão acesso a várias exposições de arte e fotografia, peças de teatro, danças, caminhadas ecológicas, brincadeiras para as crianças, enfim, muitas atrações para todos os gostos (ver programação ao lado).

Pouca gente sabe, mas Belo Horizonte tem 70 parques com brinquedos, equipamentos de ginástica, sanitários, bebedouros, pistas de caminhada, quadras poliesportivas e diversas outras atrações. Os espaços administrados pela Fundação Municipal de Parques (o Parque Ecológico da Pampulha e o Zoológico são geridos pela Fundação Zoo-botânica) têm classificações diferentes. Alguns são considerados reservas ambientais, e somente pesquisadores têm acesso. No entanto, a maioria é aberta à população.

De acordo com Robson Machado, coordenador de Eventos da Fundação de Parques Municipais, a população pode ser parceira para ajudar na preservação do meio ambiente. "Convidamos todos a frequentar os parques e aproveitar um espaço que é deles. Queremos a população em contato com a natureza e nos ajudando a administrar os parques. Se a população não for, os vândalos ocupam o espaço que é destinado à ela", afirma.

Segundo Machado, alguns parques ainda são pouco visitados. "Não são todos, mas há aqueles que têm frequência muito pequena", lamenta. Ainda com pouco movimento, o parque Rosinha Cadar, na rua Rodrigues Caldas, na região da Assembleia Legislativa, tem guardas municipais, grande área verde e é adotado por um banco da iniciativa privada. O lugar é o preferido do dentista Bruno César Gonçalves Barbosa, 28, para levar o seu cão para passear e ter contato com a natureza. "No horário que eu tenho livre, costumo levar meu cachorro lá. Encontro com amigos e deixamos os animais soltos. Ali eles têm espaço para correr, já que não podem ficar presos em apartamentos. Eu acho que é muito bom ter um parque ali, pois fica perto de casa. É bom também para nos socializarmos com o pessoal do bairro", disse.



Multidões
Shows que já viraram tradição
Os eventos mais conhecidos costumam levar pequenas multidões aos parques da capital. O primeiro show da série Concertos no Parque, realizada em março, com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, levou ao parque municipal 4.500 pessoas. O evento ocorre um domingo por mês no local.

No dia 31 de maio, a orquestra sinfônica volta a se apresentar, sempre pela manhã. Já o Seresta ao Pé da Serra, no Parque das Mangabeiras, ocorre quinzenalmente, sempre às sextas-feiras, às 21h, mas só entre os meses de março e outubro.

Aumentar o número de eventos pode ser uma solução para atrair mais frequentadores. O calendário de eventos da Fundação de Parques procura dar destaque para datas ambientais significativas.

Além do Mês do Meio Ambiente, que tem o maior número de eventos no dia 5 de junho, também há comemorações na Semana Internacional das Águas, com início em 22 de março.
No dia 19 de setembro, vários eventos marcam o Dia da Árvore e a entrada da primavera. A semana da criança, em outubro, também sempre recebe atenção especial. (AN)

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