sábado, 20 de junho de 2009

O verde que valoriza.

Inauguração do Taguaparque, com investimento do GDF da ordem de R$ 13,4 milhões só na primeira etapa do projeto, vai se refletir no preço dos imóveis da região de Taguatinga e de Vicente Pires

Taís Calado
tcalado@jornaldacomunidade.com.br
Redação Jornal da Comunidade

Depois de muita especulação, o Taguaparque sai do papel. Com 89 hectares, o equivalente a cerca de 107 gramados do Maracanã, a primeira etapa do parque de Taguatinga já está aberta aos moradores. O secretário de Administração de Parques e Unidades de Conservação (Comparques), professor Ênio Dutra, começou a trabalhar no projeto em 2007. “Quando o governador assumiu o mandato, colocou em sua campanha a implantação do parque. Outro ponto a favor foi a vinda da sede do GDF para Taguatinga, conhecida hoje como Buritinga”, destaca o professor.


No dia 6 de junho o governador participou da cerimônia de inauguração. A estrutura do parque conta com três estacionamentos, cinco quadras de futebol de areia e cinco de vôlei de praia, três conjuntos com aparelhos de ginástica, circuitos inteligentes, playground para as crianças, churrasqueiras, dentre outros itens.


O GDF investiu R$ 13,4 milhões nessa primeira etapa do projeto, buscando a sustentabilidade. Para a próxima etapa está previsto o Centro Cultural e Anfiteatro Natural, um teatro ao ar livre que difundirá a cultura no parque. Além de ciclovias e pista de caminhada.

A nutricionista Gilvânia Nunes passou a fazer exercícios no Taguaparque, onde caminha quatro quilômetrosFoto: Mary LealA nutricionista Gilvânia Nunes passou a fazer exercícios no Taguaparque, onde caminha quatro quilômetros
Valorização
Taguatinga ganhou o parque ao completar 51 anos, mas a vitória também é comemorada pelos moradores de Vicente Pires, que por muito tempo reivindicaram a criação desse espaço. Outra boa nova é que os imóveis da região serão valorizados. “Quem não quer morar perto de um parque?”, questiona o professor.


Fabrício Garzon, diretor da MGarzon Empreendimentos, diz que Taguatinga é uma cidade consolidada. Por ter poucas ofertas de terrenos, os empreendimentos lançados na região têm boa valorização. “O morador de Taguatinga é muito fiel. Tudo que é lançado vende muito bem”, conta Fabrício. Ele aposta na valorização dos imóveis pelo fato de as cidades não terem muita área verde. “Os imóveis mais valorizados hoje são aqueles próximos aos parques. Além de dar uma atenção especial, espero desenvolver grandes projetos próximo ao Taguaparque”, completa Fabrício.


Gilvânia Nunes, moradora de Vicente Pires, ressalta que Taguatinga precisava de uma área de lazer. “Uma cidade com tanta movimentação requer um parque. E para Vicente Pires, que está começando agora, o parque vai trazer valorização e qualidade de vida para os moradores”, aposta. Gilvânia, que comprou sua casa há oito anos, acredita que o imóvel valorize devido à proximidade com o parque, já que lazer é um atrativo para os compradores da residência.


Gilvânia é nutricionista e caminha quatro quilômetros de segunda a sexta-feira. Antes da construção do Taguaparque ela utilizava o espaço do condomínio onde mora. Agora passou a fazer seus exercícios no parque. “Só o que me preocupa nos parques de Brasília é a segurança. Tem de haver segurança para que os moradores caminhem tranquilos”, afirma.

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