quinta-feira, 25 de junho de 2009

Sorocaba quer sistema de coleta de Londrina

(*) Assessoria de Comunicação

Sorocaba - O secretário Roberto Juliano, acompanhado de técnicos da Secretaria de Parcerias, visitou na última terça-feira (23) a cidade de Londrina, no Paraná. O objetivo foi a troca de experiências sobre os sistemas de coleta seletiva adotados pelas cidades.

Londrina, que é indicada como cidade referência no Brasil em coleta seletiva, está passando por um momento de reorganização em seu sistema. "Londrina precisa reorganizar seu modelo da coleta. O nosso objetivo agora é transformar as nossas ONGs - que são as responsáveis pela nossa coleta - em cooperativas, assim como o que acontece hoje em Sorocaba”, explicou o presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Lindomar Mota dos Santos. A CMTU é a responsável pelo programa de coleta seletiva daquele município.

Juliano e Lindomar conversaram também sobre a importância da conscientização da população para que a separação do material reciclável seja feita. "Saber que os catadores têm importância primordial para o meio ambiente é fundamental", concluiu Lindomar, explicando que em Londrina a Prefeitura ajuda as ONGs com o aluguel dos barracões e a doação dos chamados "sacos verdes", (usados na coleta) e a Cepeve - Central de Pesagem e Venda de Material Reciclável.

Para Juliano um bom caminho para expandir a coleta em Sorocaba é a utilização de tecnologias para a otimização das ações das cooperativas, assim como a mecanização da coleta e a realização de parcerias com as empresas que possam comprar este tipo de material diretamente. "Já vimos que o nosso modelo de trabalho junto às cooperativas funciona e é o mais adequado. Agora queremos expandir o número de cooperados e de coleta com qualidade", destaca.

Em Sorocaba, as quatro cooperativas de reciclagem da cidade recebem apoio e infraestrutura da Prefeitura. Elas contam com aproximadamente 220 agentes ambientais e, juntas, coletam uma média 320 ton/mês de material reciclável. No entanto, o potencial de geração é bastante superior a essa capacidade, chegando à média de 420 toneladas de lixo recolhido por dia, sendo que cerca de 70% do volume representa material reciclável.

A Prefeitura fornece infraestrutura como prensas, caminhões, bags, elevador de fardos, geladeira, fogão, computadores, impressoras, uniformes, equipamento de proteção individual e outros. Esse apoio logístico representa uma ajuda de custo de aproximadamente R$ 150 mil por cooperativa.

O óleo de cozinha também faz parte da coleta, sendo encaminhado para a fábrica de sabão Iesa - Instituto de Educação Sócio Ambiental.

A Prefeitura de Sorocaba também já coordena uma parceria entre a Cooperativa Reviver e uma empresa de São Paulo que, juntas, coletam e dão a destinação correta para o chamado REE - resíduo eletroeletrônico. Até junho deste ano cerca de 30 toneladas deste produto foram encaminhados para reciclagem em Sorocaba.

(*) Prefeitura de Sorocaba

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