sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Atitude pelo meio ambiente

Empresas deixam de utilizar área da mata ciliar do córrego do Enxofre

ADRIANA FEREZIM
Especial para a Gazeta

Empresas localizadas na avenida Abel Francisco Pereira, na região do Jaraguá, deixaram de utilizar a mata ciliar do córrego do Enxofre para estacionar carros e caminhões. Ontem, a Gazeta esteve no local e confirmou que após a publicação na terça-feira (8), da reportagem sobre o uso da Área de Preservação Permanente (APP) do ribeirão Piracicamirim, os empresários deixaram de parar o CRO sobre às margens do córrego.

A reclamação de que o local era utilizado como estacionamento foi feita por um leitor da Gazeta, que leu a reportagem sobre o Piracicamirim. Ele disse que o local era utilizado também por caminhões para carga e descarga.

Na avenida, no trecho entre as ruas Frederico Krahenbuhl e Mem de Sá, pessoas que se identificaram como seguranças das empresas contaram que foi a reportagem da Gazeta que informou a todos que não era permitido estacionar na área verde do córrego.

Nessa semana, os funcionários da empresa passaram a estacionar os carros em outros locais, inclusive ao longo da avenida e os caminhões foram colocados em espaço próximo das empresas.

No entanto, eles reclamaram da falta de sinalização da avenida, principalmente de placas que orientam a permissão ou a proibição de estacionar.

O espaço continua sendo utilizado para paradas rápidas de veículos, segundo os seguranças. Eles disseram que é um risco deixar o carro parado ao longo da avenida, por causa do intenso movimento.

SUJEIRA. De passagem pelo local, o oficial de Justiça Eduardo Abdala, 39, reclamou da sujeira do córrego do Enxofre. Ele disse que as pessoas jogam de tudo no manancial. Cadeira, sofá, entulho e lixo de todo tipo. "Deve ter até ligação de esgoto clandestina. A gente vê falar da preservação dos rios, da mata ciliar, esse córrego merecia ser limpo e mais cuidado".

Segundo ele, uma árvore caiu da margem no leito do córrego há 45 dias. O tronco está servindo de barreira para o lixo. Diversas sacolas plásticas estão enroscadas nos galhos.

Ontem, no final da tarde, a Gazeta não conseguiu contato com a Secretaria de Defesa do Meio Ambiente (Sedema) para saber sobre as propostas de limpeza e de preservação do córrego.

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