Apelo ao relançamento de negociações para achegar a acordo sobre alterações climáticas
Por: Redação/VG
A primeira reunião internacional sobre Meio Ambiente, depois da conferência de Copenhaga, terminou esta sexta-feira com um apelo ao relançamento das negociações para chegar a um acordo sobre alterações climáticas na cimeira de Dezembro, no México, avança a Lusa.
No encontro ministerial sobre Meio Ambiente, que decorreu esta semana na ilha de Bali, mais de 100 países defenderam a necessidade de progredir durante os próximos meses para garantir o êxito da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, em Cancún.
«Todos temos sentido a urgência de realizar progressos substantivos nas conversações sobre alterações climáticas», salientou o ministro dos Negócios Estrangeiros indonésio, Marty Natalegawa.
Para dar um novo «impulso» às negociações, as delegações participantes na reunião subscreveram a necessidade de estabelecer um sistema de conversações entre países «mais inclusivo, transparente e aberto», no âmbito das Nações Unidas, para que não se repita o que aconteceu em Copenhaga, em que não se chegou a acordo.
As delegações participantes apostam na realização de «acções rápidas» que impulsionem o processo de negociações, como a implementação dos sistemas de financiamento propostos até agora a nível internacional.
Economia verde
Os países reunidos em Bali concordaram na necessidade de reformar o sistema ambiental das Nações Unidas, para conseguir uma melhor governação global do ambiente, e defenderam que a recuperação económica deve basear-se numa «economia verde».
Da reunião do programa das Nações Unidas sobre Ambiente, «a primeira desde há 10 anos com esta envergadura», resultou uma declaração que «cobre a necessidade de uma reforma do sistema ambiental das Nações Unidas, para uma melhor governação global do ambiente e a necessidade da recuperação económica ser no sentido de uma economia verde, sustentável», sustentou o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.
É também assinalada «a importância económica da biodiversidade e dos serviços que os ecossistemas naturais prestam, no contexto do Ano Internacional da Biodiversidade em curso», e referida a «necessidade de progresso na sequência do pós-Copenhaga
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