Muito além da Belo Monte
As cinco usinas do Complexo Tapajós, já disponíveis no sistema de licenciamento ambiental do Ibama, mostram uma realidade preocupante na Amazônia Legal: juntas elas terão potência de 10,5 mil MW e somarão1.980 km² de áreas inundadas (a Belo Monte produzirá 11,2 mil MW com um reservatório de 516 km²).Para efeitos comparativos, a área será 30% maior que a cidade de São Paulo. Detalhe: essas usinas deverão entrar em operação até 2019 (segundo o Plano Decenal de Energia).
No plano da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que lançou o complexo à consulta pública na semana passada, o Complexo Tapajós aparece como responsável por quase a terça parte do aumento da oferta de energia no País na próxima década.
"Acho muito pouco. O que estamos propondo é um mínimo de devastação", defende Luiz Fernando Rufato, superintendente da Eletronorte, referindo-se à área a ser alagada. A estatal bancou os estudos de viabilidade dos empreendimentos ao lado das empreiteiras Camargo Corrêa e CNEC Engenharia.
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