Festival reuniu música, arte e sustentabilidade.
Renan Pereira / www.itu.com.br | |
No total, o festival recebeu pouco mais de 160 mil pessoas |
“Acredito que cumprimos com o nosso objetivo de começar a conscientizar as pessoas e, para mim, que estou a trinta anos no mercado de comunicação, esta é uma experiência incrível. Vamos encontrar o equilíbrio para melhorar ainda mais no ano que vem. O SWU já está entre os maiores festivais do mundo em sua primeira edição”, afirmou o empresário Eduardo Fischer - organizador do evento.
Em um espaço de aproximadamente 200.000 m2, foram construídos 70 mil m2 de área coberta, entre áreas de alimentação, palcos, tendas e camarotes. Mil banheiros químicos foram distribuídos no local. “Estamos tentando construir um projeto do bem, mas não adianta ter milhares de lixeira, por exemplo, se não houver conscientização e cooperação na utilização de todos. Esse é um processo”, reforça o empresário.
Foram aproximadamente nove mil funcionários trabalhando nos três dias, entre eles 1600 seguranças e 380 policiais. De acordo com a organização, até o início da tarde do terceiro dia haviam sido registradas pouco mais de setenta ocorrências. Os motivos mais comuns foram por perda de celulares e documentos. Quanto a ocorrências relacionadas ao consumo de drogas, 76 pessoas foram detidas - sendo 69 já liberadas.
Fórum Global de Sustentabilidade
No ultimo dia de SWU, o cantor Ilo Ferreira, com a música “One Love”, abriu o Fórum Global de Sustentabilidade, que abordou o tema “O Jovem e o Meio Ambiente”. Convidados nacionais e internacionais debateram o assunto em três painéis.
No primeiro painel, foram discutidas as “atitudes que os jovens devem tomar para minimizar o impacto de suas ações no meio ambiente”. A primeira palestrante foi Gillian Caldwell, diretora de Campanha da 1Sky.org, organização dedicada às questões do aquecimento global. Em seguida, foi a vez do jornalista Washington Novaes, que focou a discussão na conscientização de que todas as ações repercutem na natureza. Por fim, Johnny Lagenheim apresentou a Coral Triangle Communications Platform, projeto global que visa tornar esta região marinha ameaçada.
O segundo painel tratou do comportamento dos jovens e foi aberto pelos criadores do Projeto Basurama, Miguel Mister e Benjamin Castro, que propõe o reuso do lixo. O idealizador e diretor do Projeto Compensar, Gustavo Salles Nappo, fechou o bloco de discussão, debatendo sobre seu trabalho com a capacitação e organização de jovens em bacias hidrográficas.
O último painel apresentou alguns elementos que devem ser utilizados para aproximar o público jovem dos problemas ambientais. Quem abriu a discussão foi Jeff Corwin, produtor e apresentador de séries de televisão Discovery Network e Animal Planet. Em seguida, Lynn Corwin, que dirige a divisão editorial da produtora independente Participant Media, apresentou a entidade Girls Gone Green, que fornece ferramentas e soluções a jovens de 18 a 20 anos. Tom Gueterbock, produtor de games, finalizou o bloco recomendando o uso de games em comunidades sociais para a conscientização dos jovens.
Finalizando as discussões do Fórum Global de Sustentabilidade, a produção do SWU preparou uma apresentação do Light Energy Show (LES), grupo formado por dez bailarinos que usam um figurino especial, com LEDs abastecidos por energia solar.
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