sábado, 6 de novembro de 2010

SAIBA UM POUCO MAIS SOBRE MATERIAIS RECICLÁVEIS

Nós nos habituamos a ouvir que a internet tem muita porcaria, o que não deixa de ser verdade. Talvez por causa disso nos acostumamos a criticar o que aos nossos olhos é inútil e muitas vezes nos esquecemos de elogiar o que é certo, útil e construtivo. A grande rede, todo mundo sabe, é livre, e quem aqui vem escreve o que achar melhor. Nós preferimos falar de utilidades, por isso hoje nos lembramos da Recicloteca.

A Recicloteca é um Centro de Informações sobre Reciclagem e Meio Ambiente criado pela ONG Ecomarapendi. Foi planejada com o objetivo de difundir informações sobre as questões ambientais, com ênfase na redução, reaproveitamento e reciclagem de resíduos e seu acervo é composto pelos mais diversos tipos de materiais incluindo livros, vídeos, revistas, periódicos técnico-científicos, cartilhas, teses, produtos reciclados e outros materiais que, somados à experiência de sua equipe, transformaram a ONG numa referência sobre a temática de resíduos sólidos no Brasil.

Fundada em 1991 e patrocinado pela AmBev desde 1993, a Recicloteca recebe visitantes em sua sede e atende gratuitamente a consultas por carta, fax, telefone e correio eletrônico. Realiza palestras em empresas e universidades, seminários, cursos e oficinas, além de manter este site que oferece dezenas de páginas com conteúdo de autoria de sua equipe. Publica também um informativo trimestral sobre temas relacionados ao meio ambiente.

Achei muito interessante o trabalho desenvolvido pela instituição, por isso dei uma passadinha pelo seu portal e lá colhi as informações abaixo:



MATERIAL RECICLÁVEL – METAL

O primeiro metal descoberto foi o cobre, ainda na pré-história, no oriente médio. Com a descoberta deste material e posteriormente de outros metais foi possível desenvolver ferramentas mais eficientes que as de pedra. Com o uso do metal também foi possível fabricar a roda. 

Hoje em dia ele é encontrado em nossa casa (ex: panelas, armários, talheres), nos automóveis, nas embalagens de alimentos, etc. 

Ele é sólido, não deixa passar luz (é opaco) e conduz bem a eletricidade e o calor, possuindo um brilho especial chamado de metálico. Quando aquecido é maleável, podendo ser moldado em várias formas, desde fios até chapas e barras. Os metais podem ser encontrados misturados no solo e nas rochas, sendo chamados de minérios.



MATERIAL RECICLÁVEL – MATÉRIA ORGÂNICA

A matéria orgânica é definida biologicamente como matéria de origem animal ou vegetal e geologicamente como compostos de origem orgânica, encontrados sob a superfície do solo. Os papéis, que são feitos com fibra vegetal, também são considerados matéria orgânica, porém, trataremos dele separadamente.



MATERIAL RECICLÁVEL – VIDRO

O vidro é feito de uma mistura de matérias-primas naturais. Conta-se que ele foi descoberto por acaso, quando, ao fazerem fogueiras na praia, os navegadores perceberam que a areia e o calcário (conchas) se combinaram através da ação da alta temperatura. Há registros de sua utilização desde 7.000 a.C. por sírios, fenícios e babilônios. 

Hoje o vidro está muito presente em nossa civilização e pode ser moldado de qualquer maneira: nos pára-brisas e janelas dos automóveis, lâmpadas, garrafas, compotas, garrafões, frascos, recipientes, copos, janelas, lentes, tela de televisores e monitores, fibra ótica e etc.

As matérias-primas do vidro sempre foram as mesmas há milhares de anos.

Somente a tecnologia é que mudou, acelerando o processo e possibilitando maior diversidade para seu uso.



MATERIAL RECICLÁVEL – PLÁSTICO

O primeiro plástico sintético foi desenvolvido no início do século XX, e registrou um desenvolvimento acelerado a partir de 1920. Este material, relativamente novo se comparado a outros como o vidro e o papel, passou a estar presente em grande parte dos nossos utensílios.



MATERIAL RECICLÁVEL – PAPEL

Os registros pré-históricos de desenhos e sinais nas pedras e cavernas foram o início de uma história contínua que retrata a cultura e os hábitos de cada sociedade. Na Antiguidade, o povo egípcio desenvolveu uma forma de utilizar o junco (papiro), ensopando-o com água e sovando até obter uma forma de pergaminho, com espessura semelhante a um tecido. 

Mas o papel, tal como o conhecemos hoje, teve origem na China: misturando cascas de árvores e trapos de tecidos. Depois de molhados, eram batidos até formarem uma pasta.

Esta pasta, depositada em peneiras para escorrer a água, depois de seca tornava-se uma folha de papel. 

Ainda hoje os trapos de algodão e linho são utilizados por alguns países na fabricação de papéis resistentes, como o papel-moeda. 

Os árabes assimilaram a técnica e a espalharam na Península Ibérica, quando a conquistaram (isto se iniciou lá por 1300). Os demais países europeus só a conheceram por volta dos séculos XIII e XIV. 

Graças ao trabalho de copiar manuscritos, na Idade Média, em formas artesanais de papel, foi possível conservar os mais importantes registros da história da humanidade até então. Com a invenção da "imprensa", permitindo a impressão por linotipos em papel, a disseminação da informação passou a ser muito mais veloz e acessível a todos, e a Revolução Industrial impulsionou ainda mais essas mudanças; hoje o papel talvez seja o produto mais utilizado e corriqueiro.



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