AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - Os custos da poluição, pela primeira vez, foram mapeados fora das fronteiras de São Paulo. Estudo obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que são R$ 14 gastos por segundo (R$ 459,2 milhões anuais) para tratar sequelas respiratórias e cardiovasculares de vítimas do excesso de partícula fina - poluente da fumaça do óleo diesel. O valor é dispensado por unidades de saúde públicas e privadas de seis regiões metropolitanas do País.
A mesma pesquisa, produzida pelo Laboratório de Poluição da USP e seis universidades federais, mostra que, além dos paulistas, respiram ar reprovado pelos padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS) as regiões do Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Recife. ?A poluição não é mais privilégio de São Paulo e os impactos são diretos na saúde cardiovascular do brasileiro?, diz Antônio Carlos Chagas, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Pelo ensaio científico, 8.169 pessoas são internadas anualmente com problemas cardíacos atribuídos à partícula fina.
As pesquisas em São Paulo incentivaram a produção em outras metrópoles. O cardiologista Evandro Mesquita, da Universidade Federal Fluminense, começou a cruzar os dados de arritmia e enfarte em dias marcados pelo excesso de poluentes. Quando o Instituto do Coração de SP (Incor) fez teste parecido no ano passado, encontrou aumento de 11% de morte por ocorrência cardíaca. No Rio, a pesquisa da USP mostra que são 1.434 pacientes do coração internados por ano.
A reportagem teve acesso ao estudo na ação civil pública que o Ministério Público de São Paulo move contra a Petrobras e 13 montadoras de veículos pedindo indenização para vítimas da poluição. Segundo o promotor do Meio Ambiente do MP, José Isamel Lutti, o valor indenizatório terá ?como parâmetro? a pesquisa. Além das internações, também foram calculadas as mortes nas regiões: 11.559 pessoas com mais de 40 anos (31 vidas por dia). A Petrobrás, por meio de assessoria de imprensa, informou que não foi notificada sobre a ação, ajuizada em março deste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A mesma pesquisa, produzida pelo Laboratório de Poluição da USP e seis universidades federais, mostra que, além dos paulistas, respiram ar reprovado pelos padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS) as regiões do Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Recife. ?A poluição não é mais privilégio de São Paulo e os impactos são diretos na saúde cardiovascular do brasileiro?, diz Antônio Carlos Chagas, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Pelo ensaio científico, 8.169 pessoas são internadas anualmente com problemas cardíacos atribuídos à partícula fina.
As pesquisas em São Paulo incentivaram a produção em outras metrópoles. O cardiologista Evandro Mesquita, da Universidade Federal Fluminense, começou a cruzar os dados de arritmia e enfarte em dias marcados pelo excesso de poluentes. Quando o Instituto do Coração de SP (Incor) fez teste parecido no ano passado, encontrou aumento de 11% de morte por ocorrência cardíaca. No Rio, a pesquisa da USP mostra que são 1.434 pacientes do coração internados por ano.
A reportagem teve acesso ao estudo na ação civil pública que o Ministério Público de São Paulo move contra a Petrobras e 13 montadoras de veículos pedindo indenização para vítimas da poluição. Segundo o promotor do Meio Ambiente do MP, José Isamel Lutti, o valor indenizatório terá ?como parâmetro? a pesquisa. Além das internações, também foram calculadas as mortes nas regiões: 11.559 pessoas com mais de 40 anos (31 vidas por dia). A Petrobrás, por meio de assessoria de imprensa, informou que não foi notificada sobre a ação, ajuizada em março deste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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