sexta-feira, 22 de maio de 2009

Poluição das águas e desmatamento são motivos de preocupações



Discutido em Lages o plano para gerenciar os recursos hídricos no Estado

Serra Catarinense - Embora não se tenha um diagnóstico exato das condições da Bacia Hidrográfica do Rio Canoas, a poluição das águas da região pelo esgoto doméstico e desmatamento da mata ciliar são os principais problemas. A afirmação é do presidente do Comitê Canoas, Julio Bernardo da Silva Filho. O órgão foi criado para gerenciar os recursos hídricos de Santa Catarina.

Julio fez essa declaração em reunião sexta-feira (15) na Secretaria do Desenvolvimento Regional. O encontro serviu para discutir o “Plano de Bacia” que tem por objetivo criar condições de gerenciamento, proteção e recuperação dos recursos hídricos do Estado. O Comitê Canoas é composto por entidades da Bacia - representantes da sociedade civil e poder público. A Bacia do Canoas, por sua vez, abrange 29 municípios da Serra, incluindo Lages. Julio explicou que o plano já foi encaminhado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável. Agora está sendo aguardado parecer do governo. Segundo ele, o projeto está orçado em R$ 500 mil. Os recursos serão do Fundo Nacional de Recursos Hídricos. A primeira fase do projeto consiste em realizar um diagnóstico das condições da bacia. Num segundo momento será ouvida a sociedade em audiências para traçar as ações a serem colocadas em prática. O secretário regional Osvaldo Uncini destacou que é importante preservar os recursos hídricos. Falou que a Serra é uma região privilegiada no que tange a preservação. Afirmou que nos 12 municípios da regional existe 1,068 milhão de hectares. Desta área, 140 mil é de mata ciliar, 230 mil de florestas, 553 mil de campos nativos e 53 hectares de banhados e áreas impróprias para o cultivo.

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