quarta-feira, 3 de junho de 2009

Jangadeiros discutem preservação ambiental

Secom - Maceió

A Secretaria Municipal de Promoção de Turismo, Indústria e Comércio (Semptur) encerrou o Seminário para os Jangadeiros, na Colônia dos Pescadores z-1. O evento, em parceria com a Capitania dos Portos, Corpo de Bombeiros, Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sempma), Vigilância Sanitária (Visa) e Instituto do Meio Ambiente (IMA), contou com a participação de 120 profissionais que realizam os passeios das piscinas naturais da Pajuçara.

A educação sanitária e a manipulação de alimentos foi o tema abordado pela bióloga Rita de Cássia, da Visa, que alertou aos profissionais sobre a importância de trabalhar de maneira adequada, com o uso de boné ou touca e de camiseta, de preferência de cor clara; e de como manipular os alimentos de forma correta, trazendo o peixe tratado de casa, e mantendo a lixeira longe dos alimentos, entre outras ações.

“Saúde é, também, aparência, tanto do profissional como do ambiente. O trabalho correto passa credibilidade junto ao cliente. Ninguém vai querer consumir uma comida se a pessoa estiver com a roupa suja. A lixeira deve estar limpa e com saco plástico”, informou a bióloga Rita.

Ainda na palestra, a bióloga Rita de Cássia sugeriu que o óleo utilizado nos alimentos não seja jogado fora, mas colocado numa garrafa pet para ser doado a instituições que transformam o produto na fabricação de sabão.

“Se cada pescador assumir o compromisso com o meio ambiente, estará preservando o ecossistema onde ele próprio trabalha. O passeio às piscinas naturais é um dos roteiros turístico mais bonitos e também deve ser ecologicamente correto. Por exemplo, a colônia pode orientar os jangadeiros a trazer o óleo de cozinha usado para a sede, porque as próprias instituições coletam para dar o destino certo ao produto”, sugeriu Rita de Cássia.

“Atualmente existe uma escassez de peixes, e o passeio às piscinas naturais é uma alternativa econômica para os pescadores. Mas é preciso zelar pelo patrimônio natural, como não jogar âncora nos corais, não jogar lixo e não alimentar os peixes, porque isso acaba interferindo na cadeia alimentar da fauna”, afirmou Carlos Soares, diretor e pesquisador do Instituto do Meio Ambiente. “O jangadeiro deve dar exemplo, porque além de preservar o seu local de trabalho, ajuda na preservação do meio ambiente para futuras gerações”.

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