USP cria curso de sustentabilidade para construção civil

Em 17/06/2009

Curso é dirigido a engenheiros, arquitetos e outros profissionais do setor público e privado A Escola Politécnica, da Universidade de São Paulo - USP, abriu inscrições para o curso de aperfeiçoamento "Construção Sustentável - Teoria & Prática". O objetivo é para preparar profissionais qualificados, com pleno domínio dos procedimentos técnicos e econômicos para atuar em empreendimentos com reduzido impacto sobre o meio ambiente. As inscrições poderão ser feitas no site www.poli.usp.br/construcao.sustentavel/index.html, até o dia 8 de julho. São 40 vagas destinadas a engenheiros, arquitetos e outros profissionais de empresas públicas e privadas, que atuam na área de construção e operação de edificações e negócios imobiliários. As vagas serão preenchidas por avaliação de currículo. O curso será realizado no período de 21 de julho a 22 de dezembro de 2009, com aulas às terças e quintas-feiras, das 13h às 17h. A carga horária é de 180 horas. O programa terá as seguintes disciplinas: Gestão sustentável da água; Fundamentos da construção sustentável; Seleção de local, impactos urbanos e sociais; Canteiro Sustentável; Materiais, durabilidade e sustentabilidade; Emprego sustentável de energia nos edifícios; Análise do desempenho econômico da construção sustentável; Gestão de Edifícios; Sistemas Prediais e Manutenção e Trabalho de conclusão. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail construcao.sustentavel@poli.usp.br. Novos conceitos A formação do profissional em construção sustentável é fundamental para impor mudanças no setor da construção civil. A iniciativa complementa ações do governo implementadas pela Secretaria do Meio Ambiente (SMA), como o Cadastro de Comerciantes de Madeiras no Estado de São Paulo (CADMADEIRA) e o Protocolo da Construção Sustentável, entre outras. Para Casemiro Tércio de Carvalho, coordenador de Planejamento Ambiental da SMA, é preciso mudar o comportamento da cadeia produtiva, privilegiando os projetos sustentáveis que impliquem em menor movimentação de terra, preservação de áreas verdes e uso racional de insumos como energia e água.