O Comitê de Auditoria Ambiental do Parlamento da Inglaterra apresentou um relatório no qual afirma que “o governo ainda está produzindo 2,7 milhões de toneladas de carbono por ano e não está fazendo o suficiente para alcançar as suas próprias metas de redução de suas emissões. Os escritórios do governo, disparados como a maior fonte de suas emissões, atingirá apenas a metade de sua meta de redução de 12,5% em 2010-2011.
O relatório enfatiza que nos termos do novo “Compromisso de Redução de Carbono”, que por lá entrará em vigor em 2010, cerca de 5.000 atividades que emitem grandes quantidades de CO2 terão que pagar de R$ 40 por tonelada de carbono emitida anualmente, de acordo com critérios e parâmetros relacionados aos esforços efetivos que casa um delas estará fazendo para reduzir as suas emissões. Pelo andar da carruagem, conclui o relatório do parlamento, o governo britânico terá que pagar essas taxas em decorrência das insuficiências de seus esforços para reduzir as emissões.
Assim, continua a cair a máscara do entediante príncipe Charles - de triste memória - e, agora, do ministro Milliband. Ambos discorrem sobre a necessidade de proteger a Amazônia. O velho colonialismo britânico deve ter outras razões ou esse lero-lero é apenas “para inglês ver”. Mas, como o Itamaraty adora perder tempo com “a impressão que as políticas internas brasileiras causam lá fora”, o governo brasileiro esforça-se para mostrar o seu “bom comportamento”.
Para a turma que gosta de eco-bags (bolsas “ecológicas”), das eco-barreiras, do eco-chic e do marketing ambientalista em geral, vale informar que o tema já chegou ao segmento de produtos ditos “eróticos”. Na Irlanda, foi lançado um vibrador que não utiliza bateria e por essa razão obteve o selo do Greenpeace. Já estão sendo comercializadas, também, chibatas com “couro ecológico” e lingerie em fibra de bambu. Quantos avanços!
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