Moradores lamentam corte de figueiras na Rua Progresso devido ao risco de acidentes com galhos BLUMENAU - Em pé ao lado do toco de árvore, o aposentado Ricardo Roncáglio protege o rosto com a mão, evitando os raios de sol que o atingem com força. Ao mesmo tempo, a ausência da sombra das árvores que viu crescer o faz relembrar fatos vividos ali mesmo, na Rua Progresso. Hoje, o que restam dessas lembranças são troncos cortados e galhos amputados. Um cenário que, antes acolhedor, agora remete à desolação. O corte de quatro figueiras que sombreavam o ponto de ônibus, ao lado da entrada da empresa Coteminas, deixou moradores da região, como Ricardo, entristecidos, apesar de reconhecerem que, ultimamente, elas traziam perigo.
– As figueiras eram muito bonitas, mas começaram a cair galhos. Pro ponto de ônibus, era um perigo. Se cai na cabeça de alguém, mata – lamenta o aposentado Oscar Ewes.
– Eu conheci essas figueiras quando elas não tinham a grossura do meu braço. Eram árvores bonitas, com uma sombra agradável, que traziam refresco – diz Roncáglio.
– Essas árvores já existiam há muitos anos. Tinha sombra por tudo aqui. Elas fazem parte da minha memória – emenda a aposentada Terezinha Junkes.
Árvores foram cortadas para prevenir acidentes
Segundo a empresa Coteminas, que solicitou à Fundação Municipal do Meio Ambiente (Faema) o corte das árvores, o risco para os pedestres e usuários do ponto de ônibus foi justamente o que levou à drástica medida.
– As árvores estavam podres e secas. Um galho chegou a quebrar um hidrante e outro caiu em cima do ponto de ônibus. Mas fizemos conforme orientação e autorização da Faema – explica o gerente de segurança e de Gestão Ambiental da Coteminas, Gilmar Tarnowski.
A Faema confirma que forneceu autorização para o corte das figueiras e que duas delas, que foram cortadas na base, estavam secas e não poderiam ser recuperadas
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