quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Novo modelo prevê aumento de furacões conforme planeta se aquece...


Fórmula matemática relaciona aquecimento global à incidência de furacões e consegue antecipar sua magnitude e local de ocorrênciapor Redação Galileu.

Um físico da Universidade de George Mason de Washington DC acaba de criar uma fórmula matemática capaz de prever a intensidade e locais de incidência de tempestades e furacões antes que eles se formem. E quer saber a pior notícia? As primeiras previsões do modelo já anunciam que o número de tempestades vai aumentar drasticamente conforme o planeta se aquece. Segundo o pesquisador Robert Ehrlich, a cada dois graus de acréscimo na temperatura média do planeta, o número de furacões irá crescer 11 vezes.

E o aumento não fica só no número de ocorrências: também crescerá “o potencial destruidor dos furacões e do impulso das tempestades, devido à subida do nível do mar, o que invariavelmente acontece em um mundo mais aquecido”, diz ele.

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Há algum tempo meteorologistas sabem que dois fatores principais atuam na formação de furacões: a temperatura do mar e a latitude. Como isso acontece? Quando as águas do mar estão superaquecidas, o ar próximo ao mar fica quente e, como é mais leve, sobe, gerando fortes correntes de ar. Essas correntes colaboram para o surgimento tempestades. Se essas correntes surgem na linha do Equador, não há nenhum risco de gerarem furacões. Já se o fenômeno acontece mais próximo aos pólos, a história é outra. A latitude determina a intensidade da força que provoca a rotação da tempestade, a Força Coriolis.

A descoberta de Robert Ehrlich foi a de que essas duas variáveis, sozinhas, compõem uma fórmula capaz de prever a intensidade de tempestades e furacões. Para chegar a essa conclusão, Ehrlich analisou imagens de satélite entre 1960 e 2007. As variáveis se influenciam da seguinte forma: quanto maior a latitude (ou mais próximo aos pólos) e quanto mais longe dos 25oC a temperatura do mar chegar, mais chances há de ocorrer um furacão. Pobre sul do Brasil, tão perto do oceano, e tão longe da linha do Equador...

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