Conama quer obrigá-las a armazenar e destruir adequadamente os pneus
Redação Jornal Coletivo
Foto: DivulgaçãoSiqueira Campos: “Importadores de pneus enfrentam muitos entraves burocráticos, por isso é necessária a ajuda de países exportadores”
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) publicou uma resolução obrigando o mercado a armazenar e destruir adequadamente os pneus velhos. O texto tem a finalidade de evitar a degradação ambiental e os riscos à saúde pública. Dirigida a fabricantes e importadores de pneus novos, a determinação do Conama alcança principalmente os importadores de pneus. Isoladamente ou de forma compartilhada, esse segmento deve se articular para implementar procedimentos adequados de coleta. Pela resolução, os pneus usados devem ser preferencialmente reutilizados, reformados e reciclados. Uma vez descartados, o ideal é que sejam depositados na própria fábrica ou em local próximo. A terceirização do serviço de coleta pelo fabricante ou importador não os exime de responsabilidade.
Os fabricantes e importadores deverão informar ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre a destinação dos pneus descartados, numa periodicidade máxima de um ano, sob pena de terem a liberação de importação suspensa.
Diante de tantas dificuldades e despesas, os importadores de pneus admitem que para dar alguma rentabilidade à atividade serão necessárias mudanças no processo, inclusive com a aprovação de novas regras.
A Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos, entidade que representa 95% do mercado de importação de pneus, se reuniu, na tarde de terça-feira (30 de março), com representantes de países que mais exportam pneus no mundo: China, Coréia, Japão, Indonésia e Índia para pedir apoio e a intermediação ao governo brasileiro. Rinaldo Siqueira Campos, presidente da Abidipa, afirma que é muito importante a união da classe. “São impressionantes os entraves burocráticos que os importadores de pneus enfrentam, por isso é necessária a interferência e a ajuda dos países exportadores”, afirma Siqueira Campos.
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