Segundo Gabrielli, empresa não irá apresentar nenhuma alternativa à capitalização com cessão onerosa até o fim do prazo estipulado
Nicola Pamplona, da Agência Estado
RIO -
O presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielli, reforçou há pouco que a empresa mantém o final do primeiro semestre como prazo para a capitalização, mas demonstrou preocupação com o ritmo das discussões no Congresso. "O tempo está passando, já estamos no dia 12 de abril, que é diferente de 12 de março, que é diferente de 12 de fevereiro", afirmou o executivo. Ele disse, porém, que a empresa não pretende apresentar nenhuma alternativa à capitalização com cessão onerosa até o fim do prazo estipulado.
Recentemente, o gerente de Relações com Investidores da empresa, Alexandre Quintão, chegou a dizer que uma das opções seria o lançamento de ações preferenciais. "Nesse momento, trabalhamos com a hipótese da capitalização com cessão onerosa. Se não houver cessão onerosa, vamos ver como fazer a capitalização, o que é indispensável", explicou há pouco Gabrielli.
O presidente da Petrobrás lembrou que, além dos "prazos políticos do Congresso, existem os prazos geológicos do conhecimento dos reservatórios possíveis para a extração dos 5 bilhões de barris" que serão vendidos pelo governo à estatal.Os executivos participam hoje, no Rio, da abertura da Conferência Internacional de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS).
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) está hoje concluindo o primeiro poço para avaliação dessas reservas. O trabalho incluirá ainda a certificação dos recursos por empresas especializadas.
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