Mais de 190 países se comprometeram em 2002 retardar significativamente a perda de biodiversidade no planeta até 2010. Este compromisso, firmado na cúpula da ONU na África do Sul, não foi cumprido, divulgou a organização na terceira edição do estudo Global Biodiversity apresentado nesta segunda-feira em Nairóbi, no Quênia. As informações são do jornal El País.
"A humanidade criou a ilusão de que, de alguma forma, é possível se virar sem biodiversidade, ou de que isso é periférico no mundo contemporâneo", disse o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner. "Na verdade, precisamos dela mais do que nunca em um planeta com seis bilhões de pessoas indo a nove bilhões em 2050". Segundo a ONU, quanto maior for a degradação dos ecossistemas, maior será o risco de que elas percam grande parte de sua utilidade prática para o homem.
Os habitats naturais na maior parte do mundo estão encolhendo e quase um quarto das espécies de plantas podem tornar-se extintas. O número de espécies de vertebrados (um grupo que inclui mamíferos, répteis, aves, anfíbios e peixes) caiu quase um terço entre 1970 e 2006. Além disso, existem cada vez menos florestas tropicais, manguezais, reservas de água doce e recifes de corais.
O estudo atribui a perda de biodiversidade às alterações climáticas, poluição, mudanças de habitat de espécies e espécies exóticas invasoras, além da exploração dos recursos. Esses fatores combinados estão colocando em risco alimentos, remédios, água e cultura.
"Não é uma boa notícia", lamentou Djoglaf Ahmed, secretário-executivo da Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica. "Nós continuamos perdendo biodiversidade a um ritmo nunca visto antes, os níveis de extinção de espécies pode tornar-se mil vezes superiores aos registrados em qualquer período histórico."
O relatório pede uma ação imediata, afirmando que 170 países já têm planos nacionais para combater a perda de biodiversidade. Ele enfatiza que, graças aos esforços de preservar os ecossistemas, evitar a extinção de pelo menos 31 espécies de aves, no século passado. "Isto sugere que com recursos suficientes e vontade política, o desaparecimento de espécies e ecossistemas poderia ser reduzido em maior escala."
Em outubro, uma reunião de cúpula em Nagoya (Japão) discutirá os próximos passos para a próxima década. O estudo observa que a recuperação econômica após a crise é uma oportunidade "para introduzir regulamentações e incentivos para ajudar a conter a perda da riqueza natural do planeta.
"A humanidade criou a ilusão de que, de alguma forma, é possível se virar sem biodiversidade, ou de que isso é periférico no mundo contemporâneo", disse o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner. "Na verdade, precisamos dela mais do que nunca em um planeta com seis bilhões de pessoas indo a nove bilhões em 2050". Segundo a ONU, quanto maior for a degradação dos ecossistemas, maior será o risco de que elas percam grande parte de sua utilidade prática para o homem.
Os habitats naturais na maior parte do mundo estão encolhendo e quase um quarto das espécies de plantas podem tornar-se extintas. O número de espécies de vertebrados (um grupo que inclui mamíferos, répteis, aves, anfíbios e peixes) caiu quase um terço entre 1970 e 2006. Além disso, existem cada vez menos florestas tropicais, manguezais, reservas de água doce e recifes de corais.
O estudo atribui a perda de biodiversidade às alterações climáticas, poluição, mudanças de habitat de espécies e espécies exóticas invasoras, além da exploração dos recursos. Esses fatores combinados estão colocando em risco alimentos, remédios, água e cultura.
"Não é uma boa notícia", lamentou Djoglaf Ahmed, secretário-executivo da Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica. "Nós continuamos perdendo biodiversidade a um ritmo nunca visto antes, os níveis de extinção de espécies pode tornar-se mil vezes superiores aos registrados em qualquer período histórico."
O relatório pede uma ação imediata, afirmando que 170 países já têm planos nacionais para combater a perda de biodiversidade. Ele enfatiza que, graças aos esforços de preservar os ecossistemas, evitar a extinção de pelo menos 31 espécies de aves, no século passado. "Isto sugere que com recursos suficientes e vontade política, o desaparecimento de espécies e ecossistemas poderia ser reduzido em maior escala."
Em outubro, uma reunião de cúpula em Nagoya (Japão) discutirá os próximos passos para a próxima década. O estudo observa que a recuperação econômica após a crise é uma oportunidade "para introduzir regulamentações e incentivos para ajudar a conter a perda da riqueza natural do planeta.
- Redação Terra
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