quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Brasil apresentará na COP 10 um estudo sobre as potencialidades de 767 áreas

Potencial das áreas protegidas


O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) considera o Brasil um líder mundial na criação de áreas protegidas.
Dos 700 mil km² de áreas destinadas à conservação e uso sustentável da biodiversidade criadas nos últimos sete anos, cerca de 75% estão no Brasil, segundo o relatório Panorama Global da Biodiversidade 3.
Na próxima sexta-feira, 22, o Ministério do Meio Ambiente do Brasil e o Centro de Monitoramento da Conservação Mundial (WCMC-Unep) apresentam, durante a 10ª Conferência sobre Diversidade Biológica da ONU (COP 10), em Nagoia, no Japão, as linhas gerais de um estudo sobre a potencialidade econômica e a sustentabilidade financeira das áreas protegidas existentes no território brasileiro. 
Hoje, no País, existem 310 áreas protegidas federais, 397 estaduais e 60 municipais oficialmente registradas no Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC). O potencial econômico identificado pelo estudo está centrado no mercado internacional de carbono, fornecimento de água, uso público, taxas e produtos florestais. 
Para que as áreas federais e estaduais funcionem plenamente, o estudo calculou que seriam necessários R$ 611 milhões (cerca de US$ 320 milhões) em investimentos de infraestrutura e planejamento no sistema federal e mais R$ 1,18 bilhão (cerca de US$ 659 milhões) nos sistemas estaduais.
Afora esses investimentos iniciais, seriam necessários anualmente mais R$ 543,2 milhões (cerca de US$ 320 milhões) para o sistema federal e de R$ 360,8 milhões (cerca de US$ 212,7 milhões). Hoje, tais recursos não existem nos orçamentos da União e dos Estados. 
Durante o evento paralelo de apresentação do estudo, o Brasil partilhará sua experiência na elaboração da metodologia especialmente desenvolvida pelos técnicos da área ambiental e que foi aplicada ao levantamento.
Os resultados preliminares considerando o atual estágio de implementação das áreas protegidas e as perspectivas de consolidação de cada uma delas também serão apresentados durante a COP 10. 

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