WWF faz campanha para dobrar número de animais até 2022.
População caiu 97% no século passado, para 3.200 indivíduos.
Encontro na Rússia de 21 a 24 de novembro vai tentar elaborar estratégia para impedir a extinção dos tigres (Foto: Tambako the Jaguar / Flickr - Creative Commons, a-nd 2.0 genérico)
Os tigres podem estar extintos em 12 anos, mas um encontro na Rússia, no próximo mês, poderá reverter o declínio da população desses animais, anunciou nesta quinta-feira (21) a organização ambientalista Fundo Mundial para a Natureza (WWF).
"O pior cenário é aquele no qual os tigres podem estar extintos quando entrarmos no próximo ano do tigre, em 12 anos", disse Ola Jennersten, diretor do programa de preservação internacional da WWF sueca.
A organização lidera uma campanha global para tentar dobrar o número de tigres até 2022, quando começará o próximo ano do tigre.
O WWF informou que no último século, a caça ilegal, a redução do hábitat e o comércio de partes de tigre utilizadas na medicina oriental fizeram o número de grandes felinos cair, em todo o mundo, 97%, diminuindo sua população para 3.200 indivíduos, atualmente.
"Apesar dos números pessimistas, a situação é mais esperançosa do que nunca", disse Jennersten, enaltecendo a iniciativa política dos 13 'estados tigres' e de diferentes entidades de se encontrar na Rússia de 21 a 24 de novembro a fim de deter uma possível extinção da espécie.
"Isto será alcançado com um maior envolvimento político, concentrado em áreas para tigres, que têm a maior chance de garantir a conservação a longo prazo dos animais, e um controle maior sobre o comércio" ligado aos felinos, afirmou.
Segundo a WWF, 1.800 tigres vivem na Índia, no Nepal, no Butão e em Bangladesh; 450, em Sumatra, 400 na Malásia, 350 estão espalhados em todo o sudeste asiático e 450 vivem, em hábitat natural, na Rússia.
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