sexta-feira, 30 de abril de 2010

Ideias tecnológicas que colaboram com o meio ambiente

Por Beatriz Portella Smaal
 


Conheça alguns projetos que pretendem melhorar a qualidade de vida da população, através de recipientes mais ecológicos ou tratamento e filtragem de água.
 
Você tem consciência do impacto ambiental que uma garrafa PET acarreta no mundo




acarreta no mundo, caso não seja reciclada? Pois é, imagine o seguinte: cada garrafa de polietileno tereftalato dessas é feita de poliéster, um polímero usado nos mais diversos objetos, como tapetes, embalagens, cordas, etc.
Entretanto, durante sua decomposição, que leva uma média de 100 anos, a garrafa PET libera seus compostos, contaminando lençóis freáticos e o ambiente.

Quem não viu, vale a pena conferir neste blog dinamarquês algumas imagens que mostram o impacto ambiental das garrafinhas tão “inocentes”.


Além das garrafas PET, o próprio conteúdo, ou seja, a água, precisa de filtragem e tratamento para se tornar própria para o uso. Como em um círculo vicioso, as garrafas contaminam a água, que por sua vez é envasada nesses recipientes que voltam a circular pelo ambiente.
Para completar, é preciso pensar também em maneiras diferenciadas de reciclar a própria água, uma vez que ela está cada vez mais comprometida em nosso ambiente. Confira a seguir três soluções diferentes relacionadas com a água e que podem melhorar a qualidade de vida de todos nós.
321 Water
Uma das novidades para resolver o problema das garrafas PET e tratar a água vem de uma empresa australiana chamada Half a Teaspoon (nome dado para conscientizar a população de que, se considerarmos que toda a água do planeta representa um litro, a parte de cada habitante é apenas meia colher de chá, ou seja, half teaspoon) criou a 321 Water, uma garrafa diferente, para que sua água esteja sempre fresca e filtrada.
A ideia, bastante interessante, traz um recipiente que não utiliza em sua composição o Bisfenol-A, um dos componentes tóxicos das garrafas normais. Além disso, a garrafinha ecológica é feita considerando todos os ciclos de uso, de forma que desde a manufatura até o uso e consequente descarte da garrafa sejam feitos visando o menor impacto ambiental possível.
A 
321 Water aberta e   fechada
Entretanto, esta não é a melhor parte da 321 Water. Dentro da garrafa você encontra um filtro de carbono, que “suga” o cloro e as impurezas da água instantaneamente, para que você fique com o líquido fresco e potável, pronto para uso.
Para usar, tudo o que você precisa fazer é colocar água de torneira na garrafa que a 321 Water faz todo o resto. Uma mão na roda para quem está sempre fora de casa ou quem pratica esportes regularmente.
O produto pode ser adquirido pela internet, através do site do desenvolvedor por 44,60 dólares. Cada filtro, que deve ser trocado periodicamente, custa 12,50 doláres. O produto será entregue em junho de 2010, porém ainda não chega ao Brasil.
Stern UV
Outro aparelho interessante, porém para ser usado dentro de casa, é o Stern UV. Ele nada mais é do que um purificador de água que se utiliza de luz ultravioleta para limpar as impurezas do líquido.
A ideia da designer industrial Olivia Blechschmidt veio após uma grande contaminação da bactéria E. coli na comunidade de Walkerton, em Ontário, no Canadá. De acordo com Blechschmidt, o Stern UV é uma ótima alternativa para quem precisa ferver a água, para que ela fique mais adequada ao uso.
Stern UV. Imagem de Olivia Blechschmidt
As luzes ultravioletas matam micro-organismos como vírus, bactérias, protozoários e outros danificando seu DNA, uma vez que a radiação desfaz as ligações químicas que mantêm os átomos de DNA coesos no organismo.
Entretanto, a luz UV entra apenas nas células, sem prejudicar a água que está sendo tratada. Para usar o dispositivo, é preciso encher um recipiente com água, remover o bastão da base que o carrega e inserir dentro do copo. Você seleciona o volume de água no próprio timer do bastão e movimenta rapidamente o bastão, para depois deixá-lo em descanso até que a lâmpada se apague.
Detalhes do Stern UV. Imagem de Olivia Blechschmidt
Uma vez apagada, a água está pronta para beber. O processo demora cerca de um minuto para copos pequenos e até três minutos para jarras maiores. Entre os benefícios está a economia de energia (o aparelho utiliza menos energia que uma escova de dentes elétrica), além de desencorajar o uso de água em garrafas que, como já visto anteriormente, prejudicam bastante o meio ambiente.
O aparelho ainda não está disponível para venda e, a princípio, foi criado apenas para uso doméstico, uma vez que possui um design moderno e combina bem com as mais diversas cozinhas atuais. Confira aqui mais imagens do Stern UV, no site da designer.
Chip de conversão
Outra possibilidade de transformação de água não potável em própria para o consumo é a retirada do sal. Os pesquisadores Sung Jae Kim e Jongyoon Han, do Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação do Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT), criaram um chip de concentração polarizada de íons, para a transformação de água salgada em doce.
O pequeno chip remove o sal e as impurezas da água repelindo-os eletrostaticamente através de uma membrana do sistema, que seleciona os íons. Durante os testes, os pesquisadores conseguiram remover 99% do sal e de elementos que contaminavam a água.

Chip para desalinização. Imagem de Patrick Gillooly para o MIT
Entretanto, o chip ainda funciona apenas em microescala e necessita de uma alta quantidade de energia para funcionar, diferente do sistema de osmose reversa, usado atualmente para o processo. Porém, com o aperfeiçoamento, o dispositivo deve melhorar o consumo de energia para o mesmo utilizado por uma lâmpada comum. Deve ser lançado no mercado em torno de dois anos.
O objetivo final de cada uma dessas tecnologias é melhorar a qualidade de vida do cidadão e diminuir o impacto ambiental em nossas vidas. Tendo em vista que a água é um dos bens mais importantes para a sobrevivência, nada melhor do que começar a se preocupar mais com aquilo que ingerimos e depositamos na natureza.


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Mundo Verde deve atender 12 mil crianças carentes em 2010.

Projeto Mundo do Faz e Conta beneficia crianças de escolas públicas, hospitais e ONGs

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 29/04/2010
sylvia@mundodomarketing.com.br


O Mundo Verde continua promovendo o projeto “Mundo do Faz e Conta”. Este ano, a rede espera atender 12 mil crianças carentes em escolas públicas, hospitais, ONGs e instituições beneficentes do Brasil. Em abril, a iniciativa atingiu mais de 500 crianças de São Paulo e Bauru. A ação conta com sessões gratuitas de contos de histórias, música, brincadeiras e oficinas de arte com material reciclável.

A Editora Record é parceira e colabora com a distribuição de kits de livros infanto-juvenis. Desde 2005, mais de 40 mil crianças de cerca de 700 instituições de todo o Brasil foram beneficiadas. No último ano, o projeto atingiu aproximadamente 10 mil crianças nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, além de cidades do nordeste.

Fazer uma festa de casamento bonita e animada não significa aumentar sua pegada ecológica.

No altar, mas sem esquecer do meio ambiente


Por: Fernanda Fava - especial para O Estado de S. Paulo
 
Na lista de itens para garantir uma festa de casamento animada não podem faltar boa música, comes e bebes de qualidade e decoração caprichada. Olhando pelo lado menos glamouroso, isso implica um alto consumo de energia, gasto de papel, desperdícios e emissões de carbono.
Ernesto Rodrigues/AE
Ernesto Rodrigues/AE
A noiva Sabrina Campos conseguiu autorização para alugar o parque Trianon no seu casamento, em 2007
Se a ideia é reduzir o impacto no meio ambiente e aliviar a consciência na hora de trocar alianças, a boa notícia é que existem cada vez mais fornecedores para garantir uma celebração ecológica e sustentável. E o melhor é que isso não significa uma festinha sem graça.
Do convite ao descarte das flores, as noivas Sabrina Campos e Ana Paula Caribé pensaram em todos os detalhes para ter uma festa mais verde. Ana Paula, inclusive, transformou essa experiência em uma empresa de organização de festas, a Ecowedding. Veja algumas eco-dicas:
Convite
O ideal seria convidar as pessoas por e-mail. Sabrina, por exemplo, mandou 250 dos seus 350 convites pela internet. Se fizer questão, mande os de papel apenas para os convidados mais especiais. “O melhor é usar papel reciclado com fita de tecido orgânico”, sugere Ana Paula.
Local
Casamentos ao ar livre podem ser mais sustentáveis, mais baratos e até mais românticos, já que aproveitam a luz natural e dispensam o ar condicionado. Sabrina conseguiu autorização para alugar o parque Trianon, na Avenida Paulista. Em ambientes fechados, velas podem substituir parte das lâmpadas.
Comida
No casamento de Ana Paula, até o tradicional bem-casado foi feito com doce-de-leite, farinha e açúcar orgânicos. Sabrina optou pelos orgânicos também nos coquetéis e no bolo. Lembre-se: frutas e legumes da estação deixam a comilança mais leve e sustentável.
Transporte
Incentive seus convidados a deixarem seus carros em casa e sugira um esquema de carona, para reduzir as emissões de dióxido de carbono. Sabrina dispensou a limusine e chegou ao parque Trianon de metrô e bicicleta. Já Ana Paula contratou um serviço de vans para levar e buscar metade de seus 300 convidados.
Aliança
Não é tarefa fácil encontrar no Brasil peças feitas de ouro certificado, ou seja, extraído de forma sustentável. Mas há outras maneiras de fazer sua aliança mais ecológica. Ana Paula, por exemplo, reciclou as joias antigas de sua família e criou anéis personalizados.
Vestido
Invista nos tecidos orgânicos. Também vale reutilizar peças do seu armário e até remodelar o vestido da mãe ou da avó. Ter um vestido reciclado não significa que você não estará bonita a caminho do altar. Preocupada com a reciclagem, a noiva Sabrina escolheu um longo feito de fios de PET.
Flores e decoração
A melhor alternativa são as flores orgânicas, cultivadas sem substâncias químicas. O problema é que elas podem custar 50% mais. Então, para economizar, Ana Paula sugere plantas da estação: “Depois da festa, doei as flores para hospitais e asilos.”
Pós-festa
Você pode até seguir todos os passos anteriores, mas, se não pensar no lixo, sua festa não será verdadeiramente sustentável. Envie os resíduos para uma cooperativa de reciclagem. Se quiser ir além, procure uma empresa para neutralizar as emissões de carbono da sua festa.

Obama despacha Marinha para conter vazamento de óleo no Golfo do México.

Obama prometeu deslocar "todo e qualquer recurso disponível" para a área


Associated Press

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comprometeu-se a responder com todos os recursos possíveis ao grande vazamento de óleo que deve chegar á costa do Golfo do México na sexta-feira, e enviou altas autoridades federais para a região, a fim de ajudar a coordenar as defesas contra o desastre ambiental em potencial.

Na Casa Branca, A almirante da Guarda Costeira Sally Brice-O'Hara disse: "Estamos sendo muito agressivos e estamos preparados para o pior". Autoridades informaram que inspeções em plataformas petrolíferas terão início imediatamente no Golfo, e que o poder de emitir intimações será usado na investigação. Mas a prioridade é apoiar a empresa responsável, a BP, no controle do óleo que não para de eclodir do leito marinho.

Obama prometeu deslocar "todo e qualquer recurso disponível" para a área e ordenou que os principais encarregados pelo controle de desastres e defesa do meio ambiente se dirijam para lá. A marinha está enviando 22.000 metros de barreiras infláveis e sete sistemas de limpeza, além de usar suas bases na região para coordenar os esforços.

Altas autoridades da Segurança Interna e da Agência de Proteção Ambiental vão para a região. Obama conversou com cinco governadores de Estados da área afetada.

Vazamento de petróleo já atinge costa da Louisiana, nos Estados Unidos.

Do UOL Notícias*
Em São Paulo
Atualizado às 01h10
A Guarda Costeira dos Estados Unidos informou nesta quinta-feira (29), que parte do óleo derramado no vazamento de uma plataforma que explodiu e afundou no Golfo do México já atingiu a costa do Estado da Louisiana, localizado na região sul do país.
Uma autoridade local disse à BBC que o óleo atingiu uma ilha perto do delta do rio Mississipi, área dentro do território norte-americano. Alguns residentes da região costeira e um correspondente da BBC em Louisiana afirmaram que já podiam sentir o cheiro do petróleo vindo do mar.

O petróleo formou uma mancha com uma área de cerca de 72 km por 170 km -maior do que a área da Jamaica e já se configura um dos maiores desastres ambientais na história da extração de petróleo da região, informou a emissora CNN.
Ainda nesta quinta-feira, o governo da Louisiana declarou estado de emergência devido ao vazamento de petróleo.
A decisão foi tomada depois de a Guarda Costeira ter revelado que a quantidade de petróleo que vaza do poço da plataforma Deepwater Horizon é cinco vezes maior do que se pensava e se aproxima cada vez mais dos Estados Unidos, devido à mudança na direção dos ventos.
"Falei com a secretária (nacional de Segurança Interna, Janet) Napolitano nesta noite para destacar as necessidades do estado [de emergência] enquanto nos preparamos para o impacto da mancha de petróleo.",  disse o governador da Louisiana, Bobby Jindal, em nota oficial. "Como a mancha se aproxima de nossa costa, pedimos mais recursos da Guarda Costeira e da BP (British Petroleum, que operava a plataforma), enquanto trabalhamos para diminuir os efeitos da mancha", afirmou o governador.
Janet Napolitano, por sua vez, anunciou que o governo dos Estados Unidos determinou que a mancha de petróleo que pode atingir a costa da Louisiana é um evento de importância nacional. Segundo ela, isto significa que as autoridades estaduais poderão pegar recursos de todo o país para lidar com a situação.
A secretária também afirmou que um segundo centro de comando está sendo estabelecido na cidade de Mobile, no Estado do Alabama, para ajudar na coordenação dos esforços para conter o vazamento de petróleo.
Tamanho da mancha
A contra-almirante Mary Landry, da Guarda Costeira, disse em Nova Orleans que o vazamento no Golfo do México equivalente a 5 mil barris de petróleo por dia e estão vazando no mar a cerca de 80 km da Louisiana.

Veja como foi a explosão da plataforma de petróleo no Golfo do México






Segundo Landry, técnicos da Noaa (sigla em inglês da Agência Americana para Oceanos e Atmosfera) revisaram para cima a estimativa do tamanho do vazamento baseados em fotos aéreas, estudo da trajetória da mancha e condições climáticas locais, entre outros fatores.
Com a piora da situação, militares americanos foram mobilizados nesta quinta-feira para ajudar a conter o petróleo pela primeira vez desde o início do vazamento, a pedido do presidente dos Estados Unidos. Segundo Barack Obama, "todo recurso disponível" do governo será usado para conter o vazamento no Golfo do México. "Enquanto a British Petroleum é em última instância responsável por financiar os custos da resposta e operações de limpeza, minha administração continuará a usar todo recurso disponível, incluindo potencialmente o departamento de Defesa", afirmou.
Perigo ecológico
Uma equipe da Guarda Costeira ateou fogo a parte da mancha de petróleo, em uma tentativa de salvar o frágil ecossistema de pântanos da Louisiana. O Estado abriga cerca de 40% dos pântanos e mangues americanos e é o habitat de inúmeras espécies de peixes e aves.
A queima controlada da mancha foi feita em uma área cerca de 50 km a leste do delta do rio Mississippi, de acordo com as autoridades.
A plataforma Deepwater Horizon, que pertence à empresa suíça Transocean e estava sendo operada pela British Petroleum, explodiu na terça-feira passada e afundou na quinta-feira, depois de ficar dois dias em chamas. Onze trabalhadores desapareceram depois do desastre, que está sendo considerado o mais grave do tipo em quase uma década.
Os esforços para conter o vazamento são dificultados pela profundidade do poço, que está a cerca de 1.525 metros abaixo da superfície do mar. Engenheiros estão trabalhando na construção de um tipo de cúpula para cobrir o poço, impedindo que o petróleo chegue à superfície.
O conteúdo da cúpula seria então dragado para contâineres, mas teme-se que esta solução demore semanas para ser colocada em prática. Existe também a preocupação de que o uso de robôs submarinos leve muito tempo para estancar o vazamento.
* Com informações da BBC e da CNN

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Lançamento da embalagem Bag-in-Box agrava ainda mais o problema das sacolas plásticas

É nítido que houve um aumento importante no interesse da sociedade em relação ao tema sustentabilidade. Hoje, no mundo, empresas que se dedicam a causas sócio-ambientais são cada dia mais admiradas e é inegável a contribuição de muitas indústrias e entidades para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e do planeta.

Este impulso na conscientização ambiental tem levado as mudanças de hábitos, e uma delas que segue em evidência é com relação ao uso de sacolas plásticas, infelizmente o material ganhou mercado porque não tem concorrência, diante de seu pequeno custo e sua utilização ainda é muito difundida no Brasil, o que tem trazido sérios problemas ecológicos e de reciclabilidade.

Em todo o mundo são produzidos, em média, 500 bilhões de unidades a cada ano, o equivalente a 1,4 bilhão por dia ou a 1 milhão por minuto. No Brasil, 1 bilhão de sacolas são distribuídas nos supermercados mensalmente – o que dá 66 sacolas por brasileiro ao mês.No total, são 210 mil toneladas de plástico filme, a matéria-prima das sacolas, ou 10% de todo o detrito do país.

No combate a este problema, hoje, mais do que nunca, existem grandes esforços e campanhas nacionais e internacionais para reduzi-las ou substituí-las, principalmente por materiais de fontes renováveis ou biodegradáveis.

Enquanto a maioria caminha nesta nova investida - a tendência ao banimento das sacolas plásticas é mundial - algumas empresas insistem em se manter na contramão. É o caso de duas empresas que em parceria desenvolveram recentemente para o mercado brasileiro de refeições coletivas uma embalagem intitulada “Bag-in-Box”. O problema deste lançamento é que a maior vilã do momento - a sacola plástica – aparece “disfarçada” dentro de uma caixa de papelão.

Trata-se de uma embalagem mista usada para envase de óleo de soja, cujo saco plástico que fica em seu interior pesa 122 gramas - peso equivalente a 46 sacolas plásticas de supermercados. Este resultado é a comprovação de que este modelo de embalagem é poluente e contribui aos milhões de toneladas de sacolas plásticas descartadas como lixo urbano.

Para agravar ainda mais, o saco plástico do “Bag-in-Box” após sua utilização conserva os resíduos de óleo e por esse motivo apresenta um processo crítico de reciclagem devido à dificuldade de limpeza, sem contar que o plástico leva, pelo menos, 300 anos para se decompor. Contudo, a capacidade de reciclar o material plástico é limitada. A qualidade do material se reduz a cada nova reciclagem, até não ser mais apto ao reprocessamento.

Portanto, é bom frisar mais uma vez que é uma embalagem agressiva ao meio ambiente e, inclusive, enganadora, pois omite a informação de ter um saco plástico de espessura extremamente “grossa” em seu interior, destacando somente a caixa de papelão e os benefícios da mesma.

Além disso, a “Bag-in-Box” foi desenvolvida para disputar mercado com a lata de aço, a qual, segundo afirmam os especialistas, é 100% reciclável e degradável, além de ter valor comercial como sucata.

Claro que as embalagens não existem para serem inimigas da ecologia. Mas quando todos lutam para reduzir a utilização de embalagens que levam muito tempo para se degradar – como o saco plástico – optando por embalagens sustentáveis, passa a ser inadmissível e um retrocesso aceitar passivamente o lançamento de uma embalagem como a “Bag-in-Box”.

Lula é um dos líderes mais influentes do planeta, de acordo com revista 'Time'

Redação SRZD -
Internacional


Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela revista norte-americana "Time" indicou que o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva é um dos líderes mais influentes do mundo.Outros chefes de Estado também são citados, como o preisdente dos Estados Unidos, Barack Obama. Em abril do ano passado, durante reunião do G20 em Londres (Grã-Bretanha), Obama afirmou que Lula era "o cara".



O texto de apresentação do perfil do chefe de Estado brasileiro foi escrito pelo cineasta Michael Moore, conhecido por produzir filmes extremamente críticos sobre o comportamento da sociedade americana: "O que Lula quer para o Brasil é o que nós costumávamos chamar de sonho americano".



Outro político brasileiro foi citado pela "Time", desta vez na lista dos pensadores mais influentes do mundo, o ex-governador do Paraná Jaime Lerne.



Confira a lista dos líderes, encabeçada pelo presidente brasileiro. Durante o início da tarde, chegou a ser divulgado que a pesquisa tinha indicado Lula como "o mais influente". A revista informou que a posição dos citados não é um ranking, e sim uma divulgação aleatória:



1 - Luiz Inácio Lula da Silva (presidente do Brasil)

2 - J.T. Wang (presidente da empresa de informática Acer)

3 - Mike Mullen (almirante das Forças Armadas dos EUA)

4 - Barack Obama (presidente dos Estados Unidos)

5 - Ron Bloom (assessor da Secretária do Tesouro dos EUA)

6 - Yukio Hatoyama (primeiro-ministo do Japão)

7 - Dominique Strauss-Kahn (diretor-geral do Fundo Montetário Internacional)

8 - Nancy Pelosi (presidente da Câmara dos Deputados dos EUA)

9 - Sarah Palin (governadora do estado americano do Alasca, ex-candidata à vice-presidente em 2008)

10 - Salam Fayyad (primeiro-ministro da Autoridade Palestina)

11 - Jon Kyl (senador americano)

12 - Glenn Beck (comentarista da TV americana)

13 - Annise Parker (prefeita de Houston, nos EUA)

14 - Tidjane Thiam (conselheiro da seguradora Prudential)

15 - Jenny Beth Martin (ativista americana)

16 - Christine Lagarde (ministra da Economia da França)

17 - Tayyip Erdogan (primeiro-ministro da Turquia)

18 - Stanley McChrystal (general americano, chefe das tropas no Afeganistão)

19 - Manmohan Singh (primeiro-ministro da Índia)

20 - Bo Xilai (diretor do Partido Comunista da China)

21 - Mark Carney (presidente do Banco do Canadá)

22 - Carol Keehan (religiosa)

23 - Khalifa bin Zayed al-Nahyan (xeque dos Emirados Árabes)

24 - Robin Li (diretor do site de busca chinês Baidu)

25 - Scott Brown (senador americano)

Embrapa apresenta um motor multicombustível, multiuso e barato.

Embrapa apresenta um motor multicombustível, multiuso e barato: O motor Stirling poderá ser usado carregamento de baterias de pulverizadores, pequenas bombas d’água, sistemas de ventilação ou geração de energia elétrica

Créditos: WikipédiaA Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna/SP) está apresentando no Ciência para a Vida um motor estacionário de funcionamento simples e que pode ser alimentado com qualquer tipo de combustível sólido, líquido ou gasoso. Por ter baixo custo e ser de fácil construção, pode representar uma alternativa nos locais onde não há acesso à rede de energia elétrica.



O pesquisador Aldemir Chaim conduz pesquisa para a construção de motores Stirling para aplicações como o carregamento de baterias de pulverizadores eletrostáticos, pequenas bombas d’água, sistemas de ventilação ou geração de energia elétrica.



O motor Stirling foi inventado pelo britânico Robert Stirling em 1816, mas foi abandonado com o surgimento de motores de combustão interna e elétricos mais potentes e não estacionários, ou seja, capazes de funcionar em diferentes velocidades. Atualmente, a Europa e países como Estados Unidos e Japão estão retomando os estudos sobre essa tecnologia, devido à impossibilidade de se trabalhar com diferentes combustíveis.



No estande da Embrapa Meio Ambiente, um pequeno modelo do motor está sendo alimentado por biodiesel produzido pela Embrapa Agroenergia (Brasília/DF). Ele é capaz de acender uma lâmpada ou carregar uma bateria de telefone celular. Por ser de combustão externa, o motor pode funcionar com outros combustíveis renováveis como álcool, gás natural, carvão e resíduos sólidos, como restos de culturas. Até mesmo a energia solar pode ser utilizada como combustível, com o acoplamento de um sistema de espelhos parabólicos para concentração de calor.



O funcionamento do motor é baseado no aquecimento do ar no interior de um cilindro contendo um pistão deslocador de ar. O calor produzido pela combustão promove o aumento da pressão, e o pistão é forçado a movimentar o virabrequim. O ar quente é bombeado para um sistema recuperador de calor, feito de palha de aço, que filtra o calor. O ar frio resultante, de pressão negativa, faz com que o pistão recue. O ciclo gerador de energia se reinicia com o reaquecimento do ar no cilindro.



O analista e expositor Luiz Guilherme Wadt explica que o motor pode ser construído com diversos tipos de material, inclusive de reuso (sucata), seguindo as instruções da Embrapa Meio Ambiente. "Ele não necessita de válvulas nem de lubrificação. É uma forma barata que o pequeno produtor tem para obter energia e evitar a deposição de resíduos no meio ambiente", completa.



Quem não puder visitar o Ciência para a Vida pode encontrar mais informações sobre o motor na página da Embrapa Meio Ambiente na internet.



FONTE

Embrapa Meio Ambiente

Amazônia é vida. Área destruída em agosto é equivalente a metade do RJ

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou nesta quinta-feira (24) o levantamento da área desmatada na Amazônia no mês de agosto de 2009. Cerca de 500 km² da floresta amazônica foram destruídos no período, o equivalente a metade do território do Estado do Rio de Janeiro.



Os Estados do Pará e de Mato Grosso lideram o ranking de desmatamento somando 400 km² de área devastada. Em seguida aparecem Rondônia e o Amazonas com mais de 70 km² devastados. O restante ficou distribuído entre os Estados do Acre, Maranhão, Amapá, Roraima e Tocantins.

As condições do tempo ajudaram na observação dos satélites e apenas 17% da região ficou coberta por nuvens.

O Inpe destaca que em relação ao mês anterior houve uma queda de 40% na área devastada.

Comparada a agosto de 2008, a queda no desmatamento foi de 34%.

Segundo o Instituto, comparações entre meses seguidos não são totalmente precisas, pois a cobertura de nuvens em parte da região pode dificultar o real monitoramento feito pelas imagens de satélites.

O Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) identifica focos de devastação com área superior a 25 hectares. São considerados as áreas de mata totalmente destruídas e locais de degradação parcial da floresta.



Gráfico: Mapa divulgado pelo Inpe mostra pontos de desmatamento no mês de agosto. As áreas em rosa indica a região encobertaelas nuvens. Crédito: Inpe.



Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/meio_ambiente.php?posic=dat_20090925-170255.inc

Intimidações e ameaças rondam imprensa da Amazônia

Jornal do Acre deixa de publicar matéria por suposta intimidação da PM. Governo derruba casas e policiais intimidam jornalistas



SÃO PAULO – A jornalista Ana Paula Batalha, repórter e subeditora do jornal A Tribuna, do Acre (AC), diz ter sido vítima de intimidação por parte de agentes da Polícia Militar (PM) do estado. Segundo ela, no último sábado (24), PMs foram à redação do veículo alertar sobre reportagem que sairia na edição de domingo da publicação, envolvendo o subcomandante da corporação, coronel Paulo César Rocha Santos.



A matéria – feita por Ana Paula – questionava a participação do subcomandante na campanha eleitoral do deputado estadual Taumaturgo Lima (PT). De acordo com a matéria, o oficial teria utilizado um evento da corporação para pedir votos para o parlamentar.



Na sexta-feira (23), dois dias antes da publicação da matéria, Ana Paula entrou em contato com o subcomandante para apurar a veracidade da denúncia. Cinco sargentos negaram que o subcomandante tivesse usado o carro da corporação para fazer campanha do deputado petista.



De acordo com Ana Paula, um dia depois, policiais à paisana foram até a redação do jornal, para alertar sobre a matéria que seria veiculada. Uma fonte disse ao Portal IMPRENSA que a conversa foi feita junto à direção de A Tribuna.



Após a visita dos policiais, a matéria foi engavetada pelo jornal. O jornalista Fábio Pontes, do veículo A Gazeta e namorado de Ana Paula, informou que será encaminhada denúncia ao Sindicato dos Jornalistas do Acre (Sinjac), pedindo apoio na divulgação do caso.



O subcomandante afirmou à reportagem que policiais não foram até a redação do jornal. Paulo César disse desconhecer o motivo que fez com que a matéria não fosse publicada. "Estou me sentindo oprimido, sem o direito de resposta. Não tive participação nenhuma no processo de retirada (da reportagem)", disse.



O coronel ainda afirmou que, quando ouvido pela repórter, pediu apenas que ela entrevistasse mais fontes na apuração dos fatos.



No Acre, os jornalistas reclamam que há censura prévia de matérias a serem publicadas nos jornais, rádios e na emissoras de TV. "Se não tiver o aval do governo, não sai nada", revela uma jornalista à Agência Amazônia. No início do governo petista no Acre um assessor do governo passava diariamente nas redações para averiguar o conteúdo dos veículos de comunicação. "teve época em que o espelho do jornal chegava a ser levado até ao assessor de comunicação", diz outro jornalista.



As intimidações chegam às raias do absurdo. recentemente, uma jornalistas – ele trabalha emm veículo local e utiliza o microblog Twitter – foi aconselhado a "maneirar" nos seus comentários. "Avisaram-se que o governo está incomodado", conta ele. "Para mim, aquilo foi uma ameaça". O mesmo jornalista conta ainda que é comum assessores do governo ligaram para a redação para impedir a publicação de matérias que incomodam o governo estadual. "Aqui o patrulhamento é intenso. Parece a Gestapo dos tempos do Hitler", desabafa uma jornalista.


Fonte: Agência Amazônia



Autor: Agência Amazônia

Energias Renováveis


Porque economizar energia é importante para o país e o planeta?

Fontes de energias renováveis para o Brasil : o sol, o vento, a água e a biomassa

As usinas hidrelétricas produzem mais de 90% da energia elétrica consumida no Brasil.
Elas dependem da água dos rios em níveis adequados em seus reservatórios para gerar energia.
A falta de chuvas, de investimentos e o aumento do consumo resultaram em racionamento de energia elétrica, conhecido como apagão, nos anos de 2001 e 2002.

Gasta-se muita energia para produzir alumínio e papel. Reciclar também é uma forma de colaborar e reduz a necessidade de construção de novas barragens.

No Brasil, a participação do petróleo na matriz energética é de 45%, seguido pelas fontes hidrelétricas em 39%.
O petróleo é uma fonte de energia não-renovável, assim como outros combustíveis fósseis como o carvão mineral e o gás natural.
Outra energia não renovável é a nuclear (ou atômica). Além de cara, gera lixo radioativo que precisa ser isolado e riscos inaceitáveis para o meio ambiente e a saúde humana. Há o risco de acidentes e um vazamento pode causar câncer e mutações nos seres vivos. Saiba mais sobre este assunto no site do Green Peace. www.greenpeace.org.br/nuclear/

Só há desenvolvimento sustentável com energia vinda de novas fontes renováveis.
Pequenas hidrelétricas podem produzir energia elétrica de maneira descentralizada e com pequeno impacto ambiental. Esta opção pode ser implantada em várias regiões do país aproveitando quedas-d`água naturais.
A energia do sol e a do vento podem ser transformadas em energia elétrica.
A energia solar pode ser uma alternativa para evitar as inundações causadas pelas usinas hidrelétricas e a poluição provocada pelo petróleo.
A energia eólica (dos ventos) também não libera gases tóxicos e não se esgota, como o petróleo (gasolina, diesel) e o carvão.
O nordeste é a região com maior potencial eólico. Esta energia é uma alternativa para complementar a hidreletricidade, já que o período com mais ventos ocorre quando há menos chuvas na região.

A biomassa é uma fonte limpa de energia. Reduz a poluição ambiental, pois utiliza lixo orgânico, restos agrícolas, aparas de madeira ou óleos vegetais. O bagaço da cana, que tem um alto valor energético, vem sendo utilizado para produzir eletricidade.

As condições naturais do país são favoráveis para o investimento em um do cenário elétrico sustentável utilizando a energia do sol, dos ventos, da biomassa e da água (pequenas hidrelétricas). As energias renováveis não requerem importação.

A maior utilização de energias renováveis traz muitos benefícios como :

  • - aumenta a diversidade da oferta de energia,
  • - maior geração de empregos no setor energético e novas oportunidades nas regiões rurais,
  • - evita alagar novas grandes áreas (floresta) preservando a biodiversidade,
  • - reduz a poluição e a emissão de gases de efeito estufa,
  • - representa economia para os consumidores,
  • - assegura a geração de energia sustentável a longo prazo,
  • - afasta o risco de novos apagões.

Os biocombustíveis são alternativas que podem gerar uma enorme quantidade de energia com menor impacto ambiental.
O mais conhecido, desenvolvido pelo Brasil, é o álcool - ou etanol - extraído da cana-de-açúcar. A mecanização da colheita é fundamental para evitar a queima da palha no campo e a emissão de dióxido de carbono para o meio ambiente.
No Brasil há um grande número de oleaginosas que podem ser usadas para produzir biodiesel como o dendê, mamona, buriti e o babaçu gerando renda para pequenos produtores. Dispomos de solo e clima adequados ao cultivo. O biodiesel é não-tóxico e uma grande oportunidade comercial para o país.

Com o aumento da demanda pelo etanol, é importante que a expansão do plantio da cana não avance sobre as matas e que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados.

Uma alternativa de energia limpa promissora é o hidrogênio, que quando usado como combustível produz como resíduo apenas vapor de água.


Música sobre o Tema:

Sobradinho

Sá e Guarabira

O homem chega e já desfaz a natureza
Tira a gente põe represa, diz que tudo vai mudar
O São Francisco lá prá cima da Bahia
Diz que dia menos dia vai subir bem devagar
E passo a passo vai cumprindo a profecia
Do beato que dizia que o sertão ia alagar
O sertão vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Adeus remanso, casa nova, sento-sé
Adeus pilão arcado vem o rio te engolir
Debaixo d'água lá se vai a vida inteira
Por cima da cachoeira o Gaiola vai sumir
Vai ter barragem no salto do Sobradinho
E o povo vai se embora com medo de se afogar
O sertão vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão



quarta-feira, 28 de abril de 2010

Parque Municipal Salto do Sucuriú oferece programação especial no Dia do Trabalhador

Escrito por Luciana Aguiar     
A Prefeitura de Costa Rica através da Secretaria de Turismo, Meio Ambiente, Esporte e Cultura juntamente com AGMA - Associação de Guias e Monitores Ambientais estará oferecendo no próximo sábado, 1º de maio de 2010, uma programação especial e diversificada para o PNMSS - Parque Natural Municipal Salto do Sucuriú.
Para agradar o trabalhador a portaria será liberada, e ainda, os esportes terão preços promocionais.
Também será realizado Torneio de Vôlei de Areia/duplas. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas na sede da Secretaria Municipal de Turismo, Meio Ambiente, Esporte e Cultura, ou ainda, no PNMSS até às 9h de sábado.
O torneio será disputado em duas categorias, masculino e feminino para pessoas acima de 14 anos. Haverá premiação em dinheiro e medalhas para o 1º e 2º lugar, e para o 3º somente medalha.

MP do Meio Ambiente promove evento na capital


*Da Redaçãoredacao@portalibahia.com.br


Buscar soluções para conciliar o desenvolvimento econômico com a atuação do Ministério Público na defesa do meio ambiente é um dos objetivos do X Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio Ambiente que será aberto nesta quarta-feira (28), às 19h, no Bahia Othon Palace.
O encontro reunirá os maiores especialistas brasileiros em Direito Ambiental e contará com a participação dos ministros do Superior Tribunal de Justiça Castro Meira, Fátima Andrighi e João Otávio Noronha, na condição de painelistas, e de apoiadores do Ministérios Públicos federal e estadual da Bahia.

HOMENAGEM - Durante o evento, os artistas baianos Carlinhos Brown, Tatau e Margareth Meneses, serão homenageados, junto a outros que participaram voluntariamente de campanhas institucionais do MP-Ba,  combatendo a violência sexual contra crianças e adolescentes, com grande repercussão no país.

Energia solar pode gerar vantagem competitiva para empresas industriais da Amazônia


 
 








Lisboa, 28 de abril de 2010 - Pesquisa revela que o uso de 
energia solar fotovoltaica pode gerar vantagem competitiva em empresas 
industriais da Amazônia. Em estudo realizado como tese de mestrado em 
gestão de empresas pelo ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, José 
Chavaglia Neto e seu orientador, José António Filipe (renomado 
pesquisador acerca dos bens comuns). Observaram no estudo levado a 
cabo por esta instituição portuguesa, que apesar de em um primeiro 
momento a utilização de painéis solares fotovoltaicos causarem certa 
relutância por conta dos elevados custos de implantação, a médio e 
longo prazos este tipo de tecnologia tende a gerar vantagens 
competitivas no mercado por conta: primeiro da demanda existente no 
mercado por meios ecologicamente corretos na produção de bens e 
serviços; depois pela plena aceitação, tanto dos colaboradores quanto 
dos clientes das empresas industriais da Amazônia  no que se refere a 
utilização deste modelo de energia alternativa na produção de bens e 
serviços na região.



BNED:NG

FONTE:JOSÉ CHAVAGLIA NETO
CONTATOS:JOSÉ CHAVAGLIA NETO
TELS:91 3751-1567/91 81189759
E-MAILS:  jnchavaglia@hotmail.com

PALAVRA-CHAVE:RJ
PALAVRA-CHAVE/RAMO DE ATIVIDADE:DIVERSOS
PALAVRA-CHAVE/EMPRESA:JOSÉ ANTÓNIO FILIPE

Instituto Butantan procura parceiros para pesquisas na Amazônia.



Evento realizado na sede da Fiesp teve finalidade de atrair atenção do empresariado para questão ambiental

SÃO PAULO [ ABN NEWS ] - O Instituto Butantan expôs as oportunidades e as perspectivas para a indústria brasileira em participar da exploração da imensa biodiversidade da Amazônia para estudos de bioprospecção e desenvolvimento de novas substâncias farmacêuticas. O evento Perspectivas do Projeto Butantan - Amazônia para a Indústria Brasileira, realizado na semana passada na sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), teve a finalidade de atrair a atenção do empresariado para a questão ambiental.

Pela manhã, foram apresentados produtos desenvolvidos pelo instituto, que há quatro anos faz pesquisas na Amazônia; e à tarde, houve exposição de experiências e parcerias do Butantan com empresários do setor farmacêutico. "É um projeto muito ambicioso em estágio adiantado que oferece um leque de oportunidades. A região tem alta incidência de animais peçonhentos e diversidade de biomas", destacou o diretor do Instituto Butantan, Otavio Azevedo Mercadante.

Na abertura da palestra, o presidente do Conselho Superior do Meio Ambiente da Fiesp, Walter Lazzarini, afirmou que a falta de desenvolvimento competente e racional deu motivos para pensamentos como a "Amazônia é do mundo" e ideias "esdrúxulas" como a de se vender produtos da região para pagar a dívida externa, Por isso, disse ser importante e oportuna a discussão, a reflexão e ações para desenvolver a Amazônia.

Autonomia

Antes de falar da atuação do Butantan na Amazônia e dos projetos em andamento, Mercadante informou que desde a sua origem, há quase 110 anos, o instituto tem a tríplice missão: de produção imunobiológica, pesquisa e desenvolvimento e difusão cultural. Destacou que 90% das vacinas consumidas no Brasil são produzidas no instituto e a produção é crescente. Os soros respondem por mais de 60% da produção nacional.

O diretor também informou que orçamento do Butantan se compõe de investimento da Secretaria Estadual da Saúde, recursos da Fapesp e outras agências, da Finep, do Ministério da Saúde (venda de vacinas e soros) e fundos de apoio à pesquisa como o BNDES/Funcet. Disse que há entraves nas parcerias público-privadas por conta de propriedade industrial e patente.

Ele ainda adiantou que há um decreto de aplicação da lei de inovação paulista que, se aprovado, dará autonomia ao Butantan para fazer licenciamento e operações referentes a royalties decorrentes de patentes. Mercadante acrescentou que o Butantan não pode dispor de titularidade, embora tenha várias patentes que entram como Fundação Butantan.

O instituto

Sobre o projeto Butantan-Amazônia, o diretor disse que o instituto investe na criação do Centro de Pesquisas de Belterra (PA), na formação de doutores para cuidar dos projetos de biodiversidade, na recuperação arquitetônica de chamada de Fordlândia (vila fundada pela Ford no século passado) e na informação à comunidade ribeirinha sobre os riscos de acidentes com animais peçonhentos, já que é a região do País com maior incidência.

A pesquisadora do laboratório de biofísica e bioquímica, Ana Maria Chudzinski, falou da criação de compostos para tratamento de problemas de coagulação sanguínea e dos desafios de transformar substâncias naturais em produtos de usos terapêuticos. As pesquisas (com taturanas, sanguessugas e carrapatos) são orientadas para a criação de anticoagulantes. As pesquisas já levaram à obtenção de cinco patentes.

Já a pesquisadora do Laboratório de Dor, Gisele Picolo, discursou sobre a procura de moléculas de origem natural com ação analgésica. "Por que buscar novos analgésicos? Estimativas mostram que 30% das pessoas sofrem de dor moderada ou aguda ou que todos sentirão dor em alguma fase da vida", assegura a pesquisadora. A maioria dos analgésicos é feita a partir de animais e plantas como é o caso da morfina (papoula) e da aspirina (salgueiro).

Novos remédios

Outras fontes potenciais para a fabricação de analgésico são as serpentes, escorpiões, aranhas peçonhentas e animais marinhos. Destacou que o exemplo mais promissor de analgésico feito no laboratório é a crotalfina. Desenvolvida a partir de venenos de serpente, já passou por testes clínicos no Brasil e agora serão feitos testes no exterior, sob a responsabilidade da empresa farmacêutica Achè, que comercializará o produto.

O diretor do Centro de Biotecnologia, Paulo Lee Ho, discorreu sobre o desenvolvimento de adjuvantes de vacinas. Substância que aumenta a resposta imune do organismo, o adjuvante necessita de menos antígeno (princípio ativo da vacina), o que reduz o preço do medicamento e aumenta a produtividade. Um dos exemplos de sucesso de uso de adjuvante é a vacina contra a coqueluche.

Osvaldo Brazil Esteves Sant`Ana, diretor do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Toxinas, ressaltou a importância da aproximação entre os pesquisadores e o setor privado. "Na Amazônia, há um manancial a ser desvendado e preciso para somar conhecimentos e trabalhar juntos". Ele disse que o modelo adequado seria uma combinação entre o setor acadêmico e o empreendedor.

Drogas

Mercadante completou mostrando a diferença entre os dois setores. O desafio é conciliar o fato de que "as empresas buscam resultados imediatos. E os cientistas seguem sua vocação de alargar a fronteira do conhecimento". Celso Monteiro Carvalho, vice-presidente da Fiesp, disse que é preciso "ter mais humildade para dialogar" ao conciliar os interesses do setor acadêmico com a indústria.

Fernando Perez, diretor-executivo da Recepta biofarma, relatou a experiência da empresa especializada no tratamento de câncer. A doença é a segunda causa de morte no Brasil e aumenta de acordo com a longevidade da população, enquanto os custos do tratamento são altos porque os remédios são importados. "Drogas para tratar o câncer terão o maior faturamento do mundo", prevê.

A Recepta tem parceria com o Butantan, com a Faculdade de Medicina da USP e outras instituições e é uma das poucas a fazer testes clínicos e licenciamentos. Ao discorrer sobre a relação entre a indústria farmacêutica e as pesquisas, disse que projetos de biotecnologia "ainda assustam o empresário", porque envolve altos investimentos e há elementos de riscos.

Cientistas nativos

José Walter da Silva Jr, da Ourofino Agronegócios, disse que 29% dos produtos da empresa são de origem biológica (vacinas e soros) e daí a cooperação tecnológica com o Instituto Butantan. A parceria envolve criação de vacinas veterinárias em conjunto, transferência de tecnologia e formação/qualificação e treinamento de pessoal qualificado.

Silva Jr. reforça que a velocidade e as necessidades do mercado são bem diferentes daquelas existentes na academia, mas o "cenário é positivo e vem melhorando. Acredito que é o caminho para outras empresas seguirem mesmo com as incertezas inerentes ao produto em desenvolvimento", destacou.

Marcio de Paula, da Biolab Farmacêutica, destacou os benefícios da inovação farmacêutica em relação às terapias antigas. A empresa tem parceria com universidades e centros de pesquisas em projetos de tratamento da dor, reparação tecidual e câncer.

Spartaco Astolfi Filho, professor da Universidade Federal da Amazônia e assessor científico da Cristália Produtos Químicos Farmacêuticas, falou da falta de profissional qualificado e de cientistas da região Norte do País. Convidou o Butantan a participar da Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Rede Bionorte), que criará cursos de pós-graduação na área científica de biodiversidade e biotecnologia nos nove Estados que participam da Amazônia Legal. Mercadante mostrou interesse já que o projeto na Amazônia inclui a formação de cientistas nativos.

Serra promete fortalecer Zona Franca de Manaus se for eleito, e vc o que acha????


O tucano José Serra (PSDB) prometeu tornar permanente a Zona Franca de Manaus (AM) se for eleito presidente da República nas eleições deste ano. Em entrevista à TV Rede Amazônica, gravada na última sexta-feira, Serra disse que sua proposta é fortalecer a região, com indústrias que possam impulsionar a produção local.
"No governo, se eu chegar como espero, eu vou mais longe, tornando a Zona Franca perene. Não é preciso ficar renovando constantemente seu período de duração. Ela já está consolidada e já tem uma certa divisão de trabalho com o resto do Brasil. Portanto, eu tiraria essa coisa de que seu tempo vale até tanto. Tem a Zona Franca na Constituição, ou seja, tornaria a Zona Franca permanente", afirmou.
A íntegra da entrevista de Serra foi divulgada nesta terça-feira pela emissora. Na opinião do presidenciável, a Zona Franca ajuda a preservar a floresta Amazônica. "Você já imaginou se toda essa gente que trabalha lá não tivesse essa opção? Iria pra onde? Iria para a floresta. Então quando se analisa a Zona Franca, é preciso pensar em um patrimônio que está sendo preservado e que vale muito."
Além de defender a Zona Franca, o tucano também se mostrou favorável à construção de um novo porto em Manaus por ser um "fanático" pelos transportes hidroviários.
Apesar das críticas da oposição ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), com ameaças de extinguí-lo, Serra prometeu finalizar programas do PAC 2 na região Norte --em especial a BR-319, ligando Manaus a Porto Velho, com ênfase no licenciamento ambiental.
O tucano disse que se sente "mais preparado" para assumir a Presidência da República hoje do que em 2002, quando disputou o cargo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porque administrou a cidade e o governo de São Paulo. Na opinião de Serra, o clima político atual é diferente porque em 2002 o Brasil "queria reeleger o Lula".
"Fizemos um único debate no segundo turno, que eu queria ter tido, mas tudo com nível, com altura, mas o Brasil decidiu a sua escolha. A derrota de 2002 também é uma experiência importante, porque na democracia a gente ganha e a gente perde também. Temos que ser altivos na derrota e humildes na vitória. Isso eu acredito que fiz."
Serra voltou a lembrar sua infância humilde em São Paulo, sua época de militante estudantil e o período do exílio durante a ditadura militar (1964-1985).
Belo Monte
Na entrevista, Serra defendeu a produção de energia elétrica com a construção da usina de Belo Monte (AM), mas disse que o governo precisa discutir melhor o assunto antes de colocá-lo em prática. "É uma obra que custa de R$ 19 a 30 bilhões. Dezenove é o que aparece, mas você ouve aí gente especializada dizendo que pode custar até 30. Não tem aquele rendimento que se imaginava, em quilowatts", afirmou.
O tucano disse que, se o assunto Belo Monte nascer "de uma maneira encrencada, encrenca no caminho e fica tudo se arrastando".

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Até 2022: Plano de Metas prevê acabar com analfabetismo e desmatamento



O ministro de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães, afirmou hoje que o Brasil poderá acabar com o analfabetismo e zerar o desmatamento na Amazônia até 2022. Os dois objetivos fazem parte do plano de metas setoriais para o ano de 2022, data em o país comemora o bicentenário de sua independência.
"Se nós crescermos a taxas elevadas, naturalmente o governo vai dispor de maiores recursos para aplicar no sistema educacional. Uma das áreas ainda não exploradas são todas as extraordinárias reservas do pré-sal", afirmou o ministro, após fazer uma apresentação do plano de metas.
O ministro também defendeu que o país poderá crescer a taxas de 7% ao ano no período. "Já se fala hoje em dia de [crescimento anual de] 6% a 6,5%. Portanto, nós temos que ter isso como nossa meta. Isso é uma questão que se coloca como uma necessidade", alegou.
O Plano Brasil 2022 está em fase final de elaboração. Agora, as metas serão avaliadas por especialistas e pela sociedade. O plano deverá ser entregue ao presidente Lula no dia 30 de junho.

Por:

Curiosos agora podem acessar ferramenta online para saber mais sobre espécies nativas vegetais e animais

Mapa de biodiversidade amazônica é lançado na internet



Por: estadao.com.br
Interessados em flora e fauna brasileiras vão encontrar, a partir desta terça-feira, 27, mais de 100 espécies nativas da Amazônia no site Biomapas. Essa pesquisa sobre os ecossistemas nos arredores da Província Petrolífera de Urucu, a 650 quilômetros de Manaus – base de produção da Petrobras -, foi realizada pela Companhia, em parceria com alguns centros de pesquisa da região.
Reprodução
Reprodução
Internauta pode encontrar informações sobre espécies nativas vegetais e animais da Amazônia
Depois de ter originado um livro (“Biodiversidade na Província Petrolífera de Urucu”) em 2008, o material foi ampliado pelo Projeto Biomapas e transformado agora em fonte de consulta na Internet. São encontradas curiosidades sobre espécies nativas vegetais como goiaba de anta, caroba, breu, Pará-pará, e animais, como piaba e estalador-do-norte.
A visualização e pesquisa de forma georreferenciada usa as ferramentas do Google Maps e do Google Earth). Vídeos e fotos sobre expedições realizadas nos últimos anos por biólogos, engenheiros florestais e de coletores locais, entre outros especialistas ambientais, estão disponíveis no YouTube, Flickr e Picasa.
No portal, basta deslizar o mouse em cima dos ícones no mapa, que representam fauna, flora e vídeos, e dar um clique simples em cima das opções da qual se quer ver detalhes. Também é possível compartilhar as descobertas por Twitter, Facebook e Orkut.
Urucu
Conciliar o desenvolvimento da produção de gás e óleo leve de Urucu com a biodiversidade amazônica é um grande desafio  para a Petrobras na região.
De acordo com a companhia, uma das ações mais importantes foi o rearranjo das instalações, com o objetivo de reduzir as áreas ocupadas pela unidade.
As áreas desocupadas foram reflorestadas, devolvendo à floresta o máximo de seu ambiente natural. No local, já funciona um viveiro com mais 170 mil mudas de 90 espécies nativas.

Líder do consórcio que venceu o leilão de Belo Monte é alvo de ações do MP em quatro Estados

 
 
Em Mato Grosso do Sul, procuradores querem corresponsabilizar a empresa de biocombustíveis da Bertin por genocídio de índios em Dourados.  Em setembro, guarani-kaiowas foram atacados, supostamente por empregados da Usina São Fernando de Álcool e Açúcar, do Bertin.  O acampamento foi queimado, e um índio, baleado.
 
 
Escolhido para liderar o consórcio que venceu o leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, o Grupo Bertin responde a processos abertos pelo Ministério Público em quatro estados: Pará, Tocantins, São Paulo e Mato Grosso do Sul.  O grupo é acusado de crimes ambientais e trabalhistas.  As informações são do jornal O Globo.
No Estado onde está prevista a construção da usina, no Pará, a Bertin e seus sócios são processados na Justiça Federal por colaborar com a devastação da Amazônia, negociando fazendas de áreas desmatadas ilegalmente.  A denúncia é do MP e inclui as fazendas do grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, entre os supostos criminosos.
Organizações ambientais, como Amigos da Terra – Amazônia Brasileira e Greenpeace denunciaram a empresa em um documento internacional por devastação florestal.  No ano passado, os procuradores impuseram um veto à carne da Bertin que foi acusada de comprar bois de 14 das 21 fazendas denunciadas por desmatamento ilegal pelo MPF no Pará e quem comprasse carne da Bertin poderia ser corresponsabilizado por crime ambiental.  Sendo assim as gigantes varejistas Pão de Açúcar e Wal-Mart suspenderam temporariamente os negócios com a empresa.
O escândalo culminou com a suspensão pelo International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial (Bird), de um empréstimo de US$ 90 milhões para a expansão supostamente sustentável do frigorífico na Amazônia.  Com isso, o grupo teve de devolver ao Bird US$ 60 milhões.  Embora o mercado tenha ligado o cancelamento às denúncias, o Bertin sustentou a versão de que foi consequência da crise global.  Diferentemente do Bird, o BNDES, que controlava 27% do capital do grupo frigorífico, manteve abertas as linhas de crédito ao Bertin.
A empresa alega que as fazendas não faziam parte da “lista negra” de desmatamento, e o grupo não poderia rastrear a origem ilegal da carne, mas para tentar evitar os problemas com a comercialização da carne, a empresa assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) se comprometendo a rastrear a origem da carne comprada, entre outras medidas ambientais.
Em Mato Grosso do Sul, procuradores querem corresponsabilizar a empresa de biocombustíveis da Bertin por genocídio de índios em Dourados.  Em setembro, guarani-kaiowas foram atacados, supostamente por empregados da Usina São Fernando de Álcool e Açúcar, do Bertin.  O acampamento foi queimado, e um índio, baleado.
Em São Paulo, o MPF processa o Bertin por “exploração indevida e predatória de jazida de água mineral”.  O processo corre na Justiça Federal de Bauru, em denúncia do procurador Pedro Antonio de Oliveira Machado, que pede a suspensão da extração de água termal da Fonte Nossa Senhora de Fátima, após irregularidades apontadas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral.  A água é explorada pela rede hoteleira do grupo.
Em Tocantins, a empresa é envolvida em um escândalo de exploração de trabalho análogo à escravidão.  Em agosto, fiscais do Ministério Público do Trabalho flagraram condições de trabalho escravo em fazenda que mantinha regime de comodato com a Comapi, empresa do Bertin.

http://amazonia.org.br/noticias/noticia.cfm?id=352899

Programa do governo federal, de forma legal, destruiu áreas em três biomas

PAC causa 730 km2 de desmatamento

O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), criado em 2007, já obteve 155 autorizações expedidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para desmatar. Em outras palavras e de forma legal, já consumiu 730 km2 de florestas do Brasil, em três biomas distintos (Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica). Só para se ter uma idéia desta dimensão, a área é equivalente à metade do município de São Paulo. As informações são da Folha de S. Paulo.
O PAC abrange obras de recursos hídricos, usinas hidrelétricas, ferrovias e rodovias, entre outros empreendimentos. O mais recente deles é a polêmica construção da Usina de Belo Monte, no rio Xingu (PA), que teve seu leilão realizado a semana passada (apesar de protestos de ambientalistas, ribeirinhos e populações indígenas). Embora cada uma dessas autorizações tenha como contrapartida o plantio de uma área equivalente à devastada, inexiste uma fiscalização sobre o cumprimento dessas condicionantes.
As chamadas obras de infraestrutura do PAC preocupam especialistas, sobretudo quando o assunto são as rodovias. Este é o caso da BR-319 (Porto Velho - Manaus).  De acordo com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), 80% do desmatamento na região ocorre num raio de 50 quilômetros das margens das estradas. Para Adalberto Veríssimo, pesquisador do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o sinal amarelo do desmatamento está ligado.  "A história mostra que o desmatamento ocorre na sequência de obras de infraestrutura.  Agora, o governo diz que não vai acontecer, mas existe o risco com essas obras do PAC", salientou à Folha.

Madeira ilegal deixa de entrar em várias localidades brasileiras pela adoção do programa "Cidade Amiga da Amazônia"

Cidades protetoras de florestas

Madeira que vira móvel, forros, pisos, esquadrias e até residências inteiras. Ainda assim, muita gente não nota a floresta silenciada que guarda em casa. Raramente as pessoas se perguntam de onde veio a madeira da espreguiçadeira que usam na varanda ou no banco do jardim. Se vier de madeira certificada, ótimo. Mas se não, é preciso dizer: quem compra e usa está sendo conivente com o comércio ilegal. Infelizmente o apelo da abundância e do preço baixo é forte, afinal, quem não segue a lei não paga impostos, remunera mal os empregados e comumente invade áreas públicas ou protegidas (ação promovida por grileiros e madeireiros mal-intencionados para conseguir matéria-prima; a Amazônia que o diga).
Mas essa história está mudando. Durante cinco anos, prefeituras e governos trabalharam com o Greenpeace para criar uma legislação municipal e eliminar a madeira de origem ilegal e de desmatamentos criminosos de todas as compras municipais. Foi o primeiro passo, até porque a administração pública responde por um terço desse mercado no Brasil. E olha que madeira certificada, de manejo sustentável, demanda conhecimento técnico, documentação regular e responsabilidade social.
Hoje os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Acre já aderiram ao “Cidade Amiga da Amazônia”. Além de 32 municípios, a lista inclui as capitais Fortaleza (CE), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
Só para citar dois exemplos, a cidade de Americana, no interior paulista, há três anos incluiu como critério de compra nas licitações municipais a madeira de origem legal. São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, também construiu a primeira obra pública realizada totalmente com madeira certificada pelo FSC, que segue parâmetros sociais e ambientais.
Atualmente o programa “Cidade Amiga da Amazônia” está sob a tutela da Fundação Getúlio Vargas, que ampliou sua atuação e abrangência. No site da Rede Amigos da Amazônia (www.raa.org.br) já é possível conferir se sua cidade aparece na lista de lugares que protegem a floresta.

Mensagem com denúncia falsa sobre a Amazônia circula na internet

Fotos mostram um suposto roubo de ovos de tartaruga no Rio Solimões.
Imagens vêm de um jornal da Costa Rica, confirmou o Globo Amazônia.
Dennis Barbosa Do Globo Amazônia, em São Paulo

Uma mensagem com denúncia falsa de roubo de ovos de tartaruga no rio Solimões circula na internet, ilustrada com fotos originárias da Costa Rica. “Veja o que acontece na margem esquerda do Rio Solimões! Favor difundir - roubam os ovos das tartarugas para vender!”, diz o e-mail. Logo abaixo há diversas imagens de tartarugas numa praia e de pessoas recolhendo os ovos e colocando-os em grandes sacos.

E-mail falso alerta para o suposto roubo no Rio Solimões. (Foto: Reprodução)


Foto: Reprodução

Pesquisa: 85% da vegetação nativa do Pantanal está intacta.



Um estudo realizado pela Fundação Avina em parceria com as ONGs WWF-Brasil, SOS Mata Atlântica, Conservação Internacional e Ecoa concluiu que 85% da vegetação nativa do Pantanal encontra-se intacta. Seis pesquisadores da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atuaram como consultores técnicos.
A quantificação de 85% de área conservada pode até aumentar na finalização do estudo, pois há um percentual de áreas alteradas no Pantanal que ainda não foi devidamente processado pelo levantamento. Tais regiões podem ter sido alteradas por ação antrópica (do homem) ou representarem variações naturais, o que não significa, necessariamente, desmatamento.
De acordo com o pesquisador Carlos Padovani, o grupo da Embrapa Pantanal forneceu dados, informações e conhecimento técnico sobre a planície pantaneira.
O levantamento comprova que a pecuária extensiva tradicional praticada no Pantanal desde 1737 contribuiu para a conservação ambiental da região, que hoje representa o ecossistema com melhor índice de conservação do país.
"A grande maioria dos pecuaristas tradicionais do Pantanal utiliza a vegetação nativa para alimentar o rebanho, fazendo o manejo adequado, adaptado ao ciclo de cheia e seca, que garante a sustentabilidade da atividade em longo prazo", explicou Padovani.
Problemas
No entanto, as boas notícias registradas no estudo não significam que o bioma deixe de merecer cuidados. Em 2009, o ecossistema foi assolado pelo período mais seco dos últimos 35 anos. À época, a incidência do fenômeno climático La Niña foi considerada como uma das principais causas da seca.
Em novembro de 2008, o então ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, garantiu que novos plantios de cana de açúcar estão proibidos no Pantanal, em respeito a resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) nº 001/1985, que vetou as plantações na região baseado no Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar.
A medida busca evitar o assoreamento dos rios e erosões. A exceção fica por conta de áreas do planalto pantaneiro onde já existem plantações há mais de 12 anos.
Pantanal x Carvão
Segundo dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) divulgados em abril deste ano, o Pantanal de Mato Grosso do Sul perdeu 270 mil hectares nos últimos três anos - extensão que corresponde a duas vezes o território da cidade de São Paulo, a maior do país. Um dos motivos da devastação é a derrubada de matas nativas para a produção de carvão.
EcoDesenvolvimento
EcoDesenvolvimento

O novo VAIO W ECO é feito com CDs e DVDs reciclados e conta com bolsa de tecido produzida a partir de garrafas PET recicladas



Para atender aos consumidores que buscam produtos ambientalmente responsáveis e sentem a necessidade de contribuir com uma sociedade sustentável, a Sony traz ao Brasil o netbook VAIO W ECO (VPC-W210AB/WI), equipamento inovador que oferece tudo que o consumidor precisa para uso diário, além de apresentar uma cadeia de composição e funcionamento com impacto ambiental reduzido.
O novo mini notebook tem 80% das peças plásticas feitas com material reciclado, a partir de CDs e DVDs descartados, e manual de instruções eletrônico, o que resulta em uma redução de 70% no uso de papel.
Outro diferencial é a sua embalagem: a caixa de papelão foi substituída por uma moderna bolsa de transporte, feita com tecido produzido a partir da reciclagem de garrafas PET. A substituição da caixa de papelão, além de reduzir o uso de papel, otimiza o transporte do produto e reduz a emissão de CO2 proveniente do transporte.
O novo VAIO W ECO vem com tela de 10,1 polegadas, memória de 2GB, disco rígido de 320GB, sistema operacional Windows 7 Starter Edition, Bluetooth, Wi-fi e bateria com duração de até 3,5 horas. Virá na cor branco com palm rest verde e com peso de apenas 1,19 kg.
O lançamento também chama atenção pelo design. Além de leve, tem textura diferenciada e detalhes em verde. Suas teclas são confortáveis e espaçadas. E o case exclusivo, além de se tornar um bonito e moderno acessório, confere ainda mais portabilidade ao netbook.
O VAIO W ECO chega ao mercado brasileiro pelo preço sugerido de R$ 2.099,00 e estará à venda nas lojas Sony Style e nas revendas autorizadas.
Tá vendo, isso sim é uma tecnologia Ecológicamente correta!
Fonte: Sony
written by Thalita Alexia \\ tags: , ,

O que fazer com 18 toneladas de plástico reciclado?



A Affresol traz diversas soluções para a construção sustentável, reaproveitando materiais que são descartados e transformando em casas modulares. Uma alternativa inovadora para o nosso lixo.
A companhia desenvolveu uma tecnologia que transforma plástico e minerais em um material batizado de Thermo Poly Rock, que poderia revolucionar a indústria de construção. Com 18 toneladas desse material a empresa construiu uma casa prática e resisitente., com isso já lançou uma linha de casas verdes e construções modulares portáteis de apenas quatro toneladas.
O que é lixo mesmo?






Por: http://wtw3.wordpress.com/2010/04/28/o-que-fazer-com-18-toneladas-de-plastico-reciclado/

Minhas manhãs... Lindas fotos...







Esse eh o céu que eu vejo todos os dias quando eu acordo...

Dias Em Caieiras...

A florestação do planeta não serve apenas para reduzir a pegada de carbono.

O aquecimento global e a mudança no clima são temas que se encontram permanentemente em foco na actualidade. Mas o debate sobre o ambiente vai muito para além da emissão de gases com efeito de estufa. Inclui a gestão dos recursos naturais e do lixo,

O aquecimento global e a mudança no clima são temas que se encontram permanentemente em foco na actualidade. Mas o debate sobre o ambiente vai muito para além da emissão de gases com efeito de estufa. Inclui a gestão dos recursos naturais e do lixo, a erosão, a poluição do ar, a sustentabilidade.

A crescente preocupação com os riscos associados ao uso dos combustíveis fósseis está a conduzir a energia renovável cada vez mais à ribalta. É, por isso, que muitos governos e organizações estão a promover o uso das energias renováveis de várias formas, como acontece com o nosso país com a energia eólica.

Entraves ao renovável
O interesse das empresas em mudar para a energia renovável tem uma série de entraves. O primeiro deles é o custo. O segundo é a falta de uma vontade política concertada, no âmbito das Nações Unidas, que transmita um sinal claro de mudança do paradigma energético.

A falta de acordo da Cimeira de Copenhaga constituiu, por exemplo, um entrave para a vontade de União Europeia, de elevar a sua meta de redução de emissão de CO2 para não perder competitividade em relação a outras economias.

Actualmente a energia renovável é mais cara de produzir do que a dos combustíveis fósseis. Só que o crescimento do preço destes devido, não tanto pela sua escassez, mas mais pelos custos crescentes da sua exploração, pode contribuir para inverter essa relação.

Mas a descarbonização global da economia mundial não é esperada no curto prazo, até porque o valor previsto para que isso aconteça é superior a 7,4 mil milhões de euros, e implica a necessidade do envolvimento de todos. A acrescentar a isto, e apesar dos avanços tecnológicos, a energia renovável ainda é considerada menos fiável e previsível do que a dos combustíveis fósseis.

O movimento do sol, água e vento está sujeito a flutuações frequentes, e o armazenamento da energia gerada é um desafio mais difícil de enfrentar do que o de armazenar petróleo ou carvão. E nenhuma empresa quer defrontar-se com a perspectiva de ser desligada durante horas ou mesmo dias, porque o sol não se mostrou o suficiente ou a intensidade do vento é baixa.

Finalmente há a questão da acessibilidade. Nalguns países, como a Escócia, os fornecedores oferecem aos seus clientes a oportunidade de dispor de parte ou de toda a energia que precisam a partir de fontes de energia renovável. Mas esta opção não existe em economias em desenvolvimento com grande dependência dos combustíveis fósseis. É evidente que as empresas podem optar por construir as suas próprias centrais de energia renovável no local, mas essa mudança é dispendiosa e arriscada. A tecnologia actual permite elevar a proporção de energia renovável necessária para suprir as necessidades mundiais para valores muito mais altos. Mas concretizar este potencial depende tanto da tecnologia como da política.

Eficiência energética
Isto não acaba aqui. O contributo da humanidade para um melhor planeta também passa pelo uso mais eficiente da energia, algo que começa em casa de cada um, com pequenos gestos como o apagar das luzes ou da chama do esquentador quando não são necessários. E vai até ao uso mais racional dos recursos por parte das empresas e instituições, onde se tem sentido avanços no sentido da reciclagem ou do uso mais racional do papel, entre outras coisas.

A florestação do planeta contribui para a diminuição da denominada pegada de carbono, mas também é essencial para diminuir a erosão e todos os seus efeitos nefastos. É, pois, preciso fazer um uso mais racional da produção florestal e agrícola, para melhorar o coberto vegetal e explorar os solos de forma mais sustentada, numa visão integrada do uso dos recursos, para além da necessidade imediata de maximização dos lucros.

Tudo isto tem a ver com equilíbrio, com a capacidade da Terra ser, ou não, um bom lugar para viver no futuro. Queremos pensar no nosso bem estar de hoje, ou queremos um planeta melhor para os nossos descendentes? Eu prefiro a opção de longo prazo.